13 de agosto de 2007

Coffito inicia processo de desmembramento de regionais

– Crefito, bom dia!

– Olá, bom dia, gostaria de solicitar um trabalho de fiscalização aqui na minha cidade. Temos denúncias sobre a atuação de dois falsos profissionais em uma clínica de fisioterapia e reabilitação.

– Desde quando o senhor tem conhecimento desses falsos profissionais?

– Há mais ou menos um mês a clínica foi inaugurada.

– Bom, vou pegar os seus contatos e procurá-lo em breve. Nosso departamento de fiscalização está fazendo um trabalho em outro estado, e isso deve demorar mais ou menos 30 dias. Então vamos ver quando será possível enviar uma equipe para fazer a fiscalização aí na sua cidade.

-Mas até isso acontecer quantas pessoas serão prejudicadas, com tratamentos feitos por profissionais sem preparo, em uma clínica irregular?

– Senhor, estamos a mais de 5 mil quilômetros de distância, por isso o trabalho precisa ser bem planejado. Assim, não atenderemos apenas à sua denúncia, mas também faremos fiscalização em outras clínicas, conforme a demanda.

Para evitar situações difíceis como essa, na qual a dificuldade de acesso, a distância e a burocracia podem denotar um certo descaso com a função principal dos conselhos profissionais – que é a atividade fiscalizadora – os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Crefitos –, podem, em breve, passar por um processo de desmembramento. O processo teve início com a aprovação da Resolução nº 323, de 06 de dezembro de 2006, que “estipula critérios para desmembramento, remembramento e instalação de Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional”.

 

Essa iniciativa do Coffito vai mudar uma realidade complicada para os regionais que se aglomeram em vários estados para sobreviver ou manter uma circunscrição. “A acessibilidade a todos os municípios é sempre prejudicada seja pela distância, seja pelo orçamento, seja por questões políticas, seja pelas condições físicas, entre outros fatores”, reforça o Dr. Euclides Poubel, presidente do Conselho Federal.

 

Parâmetros para estruturação de novos regionais

Até a criação da Resolução 323, o Coffito não possuía um instrumento normatizador para a organização da estrutura dos regionais. “A instituição destes critérios cumpre mais um item do plano de ação do atual Colegiado, da mesma forma que implementa o cumprimento ao §2º do Art. 1º da Lei 6.316/75, que afirma: ‘O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional terá sede e foro no Distrito Federal e jurisdição em todo o País e os Conselhos Regionais em Capitais de Estados ou Territórios’”, destacou a Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, vice-presidente do Conselho.

 

Ela avalia que os desmembramentos vão expandir o processo fiscalizatório a partir de melhoras do acesso e da economicidade. “Um Crefito operar da sua sede e atender a diversas regiões distantes pode ser muito mais oneroso”, explica. A vice-presidente ainda ressaltou ser uma tendência que, futuramente, cada estado tenha seu Crefito. “Mas os regionais deverão obedecer aos pré-requisitos previstos na resolução 323”, lembra.

 

 

Isonomia nos processos de fiscalização

O desmembramento vai possibilitar aos regionais atender melhor às demandas dos profissionais, além de aumentar a efetividade e garantir isonomia do processo de fiscalização.

De acordo com o Dr. José Euclides Poubel, presidente do Coffito, este é um momento “histórico e por demais importante para a organização política e de fiscalização do exercício profissional em benefício da qualidade de assistência à sociedade, bem como o bom acolhimento aos profissionais, nas questões inerentes às atividades cartoriais para habilitação do exercício profissional”. Ele afirma que as demais providências relacionadas ao funcionamento e operacionalização de ações em benefício das profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional serão agilizadas com a reorganização dos regionais.

 

Trâmites legais e Comissões Provisórias

O processo de desmembramento, para ser deferido, deve observar, além do disposto na resolução, a possibilidade administrativa e o movimento político organizacional das categorias. O Coffito tem agido com respeito, preocupação e responsabilidade diante dos processos de desmembramento, afirma Poubel.

 

Após o seguimento de todos os trâmites legais – entre eles a aprovação em reunião Plenária do Sistema Coffito/ Crefitos – o Conselho Federal vai organizar e instalar todos os novos conselhos regionais, além de poder subsidiar os novos orçamentos em até 30%, nos primeiros anos e 20% e 10% no segundo e terceiro ano, respectivamente.

 

Cada novo Regional será administrado por uma Comissão Provisória composta por nove profissionais fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, devidamente registrados e habilitados pelo Sistema Coffito/Crefitos, possuidores da condição objetiva de reputação ilibada compatível com a nomeação para cargo, por não estarem respondendo processos administrativos, disciplinares ou criminais, e ainda de estarem quites com suas obrigações legais perante o conjunto Coffito/Crefito, que responderão por todas as atividades do corpo de conselheiros, até a posse dos eleitos na forma do art. 3º da Lei Federal n.º 6.316, e que apresentem condição de elegibilidade, conforme preconiza a Resolução Coffito nº 302/2005, que “aprova instruções complementares e o regulamento para eleições destinadas à renovação de mandatos nos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional”.

 

Compete à Comissão Provisória para administração do novo Regional, no âmbito da administração interna da Autarquia, promover ações deliberativas, normativas, administrativas, contenciosas e disciplinares, bem como propiciar os métodos e materiais para a efetivação do Pleito Eleitoral, convocado pelo Coffito e Coordenado pela Comissão Eleitoral devidamente nomeada.

 

Para a Dra. Francisca Rêgo, diretora-secretária do Coffito, o que está sendo feito em relação aos desmembramentos diz respeito à obrigação do Conselho. Para ela, o projeto provavelmente não será concluído até o final do mandato da atual gestão. “Mas fica implantada a ação que precisa ser continuada até que os 27 estados brasileiros tenham seus Regionais e sua isonomia”, disse. Existe menção de criação de até seis conselhos até o final do mandato da atual gestão.

 

Articulações nos regionais

Francisca Rêgo afirma ainda que as categorias interessadas podem encontrar subsídios às propostas no contingente profissional, no quantitativo de cursos de graduação e nos envolvidos com as políticas de saúde e educação. “Os representantes das categorias devem realizar uma análise sobre a necessidade e a pertinência da criação de novos regionais”, ressalta.

Agência Coffito

13 de agosto de 2007

Ministério da Saúde e UNE farão caravana sobre formação de jovens em universidades

Brasília – A criação de uma caravana responsável por organizar debates e palestras em universidades públicas e particulares, sobre temas relacionados à formação dos jovens – alcoolismo, drogas, aborto, entre outros –, foi decidida em reunião hoje (13) do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE).

A nova presidente da entidade, Lúcia Stumpf, disse que o movimento estudantil é responsável por esses debates que envolvem a saúde dos jovens, e que o ministério tem apoiado a proposta. “Vamos levar material informativo, como filmes, e promover mesas de debate. Também será elaborada uma cartilha informativa, para distribuição aos alunos”, adiantou.

Segundo ela, até quatro universidades em cada estado serão visitadas e o tema das palestras variará de acordo com a necessidade da população local. “Podemos adequar a grande diversidade dos temas à preocupação dos estudantes", disse.

As datas das caravanas ainda não foram marcadas, mas a previsão é de que elas sejam feitas ainda neste ano. A assessoria do ministério informou que Temporão autorizou a presidente da UNE a falar sobre a caravana, embora não confirmasse oficialmente as informações.

Os representantes da UNE também se reuniram hoje com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir o Plano Nacional de Assistência Estudantil e a Regulamentação do Ensino Superior Privado.

Fonte: Agência Brasil

11 de agosto de 2007

Escola Nacional de Saúde Pública lança biblioteca virtual interativa

Brasília – A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou uma biblioteca virtual interativa. Nela qualquer pessoa poderá publicar e baixar gratuitamente arquivos digitais de assuntos relacionados à saúde.

A coordenadora de Comunicação Institucional da escola, Ana Furniel, afirma que a biblioteca multimídia é importante para a democratização das informações. “A idéia é justamente trabalhar com transparência da informação e acesso livre. Isso é fundamental, porque quando é muito complicado para o usuário ter acesso ou ele tem que pagar para baixar um material, a informação deixa de ser pública”.
 
Segundo Ana Furniel, o diferencial da biblioteca é que o usuário pode incluir o material na internet. “Ela é uma grande inovação no serviço público. Estamos dando um salto grande, porque é comum serviços privados contarem com colaboradores externos na inclusão de material. Nós não buscamos material. Ele é colocado inteiramente pelo público da  escola, como alunos e professores, e pelo público em geral”.

A coordenadora explica que não é todo material que pode entrar no acervo da biblioteca, pois existe uma equipe para fazer uma triagem dos arquivos recebidos. “Quando o material chega aqui, nossa equipe avalia o arquivo. Se ele for considerado pertinente, ele é classificado e fica  disponível para acesso livre na internet”.

A Escola Nacional de Saúde Pública firmou um convênio com o Serpro para disponibilizar o material da biblioteca multimídia para deficientes visuais. “ Todos os documentos de texto da biblioteca serão passados para áudio para deficientes visuais”.

A página da biblioteca multimídia na internet é http://www.ensp.fiocruz.br/biblioteca.

Fonte: Agência Brasil 

8 de agosto de 2007

Acordo quer democratizar acesso à informação em conselhos de saúde

Brasília – Preparar os conselheiros de saúde do país para que eles possam estar permanentemente atualizados a exercer o seu papel de controle social é o objetivo de um acordo de cooperação técnica firmado hoje (8) entre o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Saúde e o Banco do Brasil.

Uma das metas é equipar todos os conselhos inseridos no Cadastro Nacional de Conselhos de Saúde com computadores e promover treinamento em informática.

 

O secretário de Gestão Estratégica e Participação do ministério, Antônio Alves de Souza, diz que o Banco do Brasil deve contribuir com o treinamento de pessoal e com a doação de cerca de mil computadores usados aos conselhos que aderirem ao projeto.

O ministério já adquiriu 3.170 máquinas, ainda sem data definida para a entrega. A assessoria de imprensa da pasta informa que o projeto já consumiu cerca de R$ 7 milhões. A estimativa é de que sejam investidos mais R$ 6 milhões para finalizá-lo.

“Os computadores novos e usados vão formar a estrutura necessária para que os conselheiros possam estar preparados para o acesso às informações e, com isso, instrumentalizar o conselheiro para que ele possa exercer o seu papel de controle social, de fiscalizador”, disse o secretário.

O principal objetivo do projeto, acrescentou Souza, é levar aos conselheiros acesso à internet, comunicação e informação em saúde. Eles também poderão acompanhar os programas das secretarias de saúde e receber do ministério informações sobre o repasse de recursos federais e o andamento de convênios.

Ele lembra que, mesmo que o conselho já tenha um computador, poderá receber o reforço previsto pelo acordo. “Um conselho municipal tem em média 25 conselheiros. Quanto mais equipamentos tivermos, mais chances temos de democratizar o acesso às informações nesses municípios”.

A distribuição dos computadores tem como base os critérios aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde, como a inserção dos conselhos no Cadastro Nacional de Saúde e inclusão digital. Os equipamentos foram adquiridos com base no registro de preço do Tribunal Superior do Trabalho.

Existem hoje no Brasil 5.564 conselhos municipais de saúde e 27 estaduais, além do Conselho Nacional de Saúde. A meta do projeto é oferecer equipamentos a todos os órgãos do país. Cada conselho deve ter representes do poder público local, dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos usuários do sistema de saúde.

Agência Brasil

7 de agosto de 2007

Conselho Nacional de Saúde discute modelo de gestão do SUS

Brasília – Qual o modelo ideal de gestão para o Sistema Único de Saúde (SUS)? Frente a essa pergunta e à proposta do governo de criar a figura jurídica das fundações estatais, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) realiza até hoje (7) em Brasília o Seminário sobre Modalidades de Gestão do SUS. Atualmente, tramita no Congresso Nacional a proposta do governo de regulamentar a "fundação estatal", uma figura jurídica prevista na Constituição de 1988. Com esse projeto, hospitais, por exemplo, poderão adotar um movo modelo de organização administrativa.

Hoje (7), para comparar as possibilidades de gestão, vão ser apresentadas as experiências atuais de gestão em estados brasileiros como o Rio Grande do Sul e São Paulo, que possuem modelos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e Organizações Sociais (OS), por exemplo. Entre as experiências que serão mostradas estão os consórcios intermunicipais (Paraná), o Grupo Hospitalar Conceição (Rio Grande do Sul), a Fundação Ary Frauzino e o Instituto Nacional do Câncer (Rio de Janeiro).

O presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, que é contra a proposta do governo de fundações estatais, defende que é preciso debater as formas de gestão que já existem no país. "A nossa idéia é ouvirmos os relatos das diversas experiências e a partir disso, e analisando o que temos acumulado em relação à legislação do SUS, nós termos um diagnóstico mais próximo possível da realidade e a partir daí apresentar um leque de propostas que possamos contribuir para a superação das dificuldades", disse.

Na opinião do presidente do conselho, o modelo ideal é o que já está previsto na legislação do SUS, que preconiza a autonomia administrativa, financeira, orçamentária e gerencial da saúde. Júnior reconhece que, na prática, o modelo ideal do SUS não é regra no Brasil. Entretanto, diz que o sistema proposto pelo governo não resolverá o problema dos profissionais, bem como as distorções nas remunerações dos servidores. "Nós não podemos mercantilizar o SUS, e o projeto aponta para a mercantilização das relações de trabalho além da desresponsabilização do ente público estatal", diz.

Já o professor da Escola de Saúde Pública Sérgio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Pedro Ribeiro  Barbosa, defende o modelo de Fundação Estatal. Segundo ele, o crescimento do SUS não encontrou o mesmo espaço na administração pública, nem os instrumentos e organizações adequadas para o seu pleno funcionamento.

"Ao mesmo tempo em que o Estado brasileiro desenvolveu o SUS, ele não mexeu na sua administração pública, e sua lógica ficou estagnada", opina. Segundo o professor, "é chegada a hora da administração pública possibilitar novos instrumentos, novos formatos organizacionais para dar conta dos desafios do SUS".

Fonte: Agência Brasil

7 de agosto de 2007

I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc

Tratar da saúde coletiva no âmbito da fisioterapia não é uma discussão nova. Mas o Conafisc – que acontece em Brasília de 23 a 25 de agosto – é o primeiro congresso nacional da área que aborda o tema. O objetivo é promover um momento de troca a respeito do que a fisioterapia pode e faz na área da saúde coletiva. “Observando a questão da atenção básica, a expectativa é de que a gente possa construir melhor um trabalho da fisioterapia nesta área, mostrando que a profissão tem um olhar voltado para os três níveis de complexidade e busca dentro da área da prevenção, de forma mais precisa e mais enfática, atender a população de forma qualificada”, explica a diretora-secretária do Coffito, Dra Francisca Rêgo de Araújo.  
 
Para ela, é um momento de troca e de crescimento para designar os destaques reais dentro dessa área: “O que a fisioterapia pode fazer e o que já faz em programas como o Saúde da Família, por exemplo, é uma das discussões. Precisamos saber também o que já está sendo feito, para que possamos, a partir daí fazer uma melhor divulgação deste trabalho, possibilitando uma melhor troca de experiências dentro desta área”.
 
Em entrevista à Agência Coffito, Dra. Francisca destaca que esse é um dos desafios, mas não o único: “Existe um desafio maior que é inserir a fisioterapia na atenção básica. A fisioterapia realmente, de fato e de direito, está presente nessa área e é necessária nesse processo de assistência em saúde”.
 
 
 
Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o evento acontece no Hotel San Marco, em Brasília, e vai reunir profissionais de todo o país. Para o presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, essa é mais uma ação em que os profissionais podem compartilhar experiências e proposições. Para ele, a participação de todos é fundamental para que possamos construir uma fisioterapia cada vez mais integrada à sociedade.
 
 
 
 
Paralelamente ao evento, acontece a I Mostra Nacional de Saúde Coletiva, na qual os participantes poderão conferir o que se faz em saúde coletiva. “É um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro desse Congresso”. Segundo ela, são eles a assistência fisioterapeuta, a formação e a educação permanente e a gestão e controle social.
 
Podem participar deste evento todos os fisioterapeutas que já atuam nessa área e os que desejam também conhecê-la, além de estudantes, profissionais do serviço, professores e pessoas envolvidas com o espaço temático. Também haverá um espaço de apresentação e observação para os usuários que desejarem apenas assistir, além da área destinada a gestores que nem sempre são da área da fisioterapia.
 
“Entendemos que, acima de tudo, poderemos promover uma assistência de forma mais universal e mais equânime, ou seja, de respeitar e atender melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde que é o princípio da universalidade, da integralidade e da equidade. E no âmbito dos pacientes e das pessoas, em qualquer lugar – seja para tratamento ou para submeter-se a um processo de prevenção –  ele pode ser assistido pela fisioterapia, e não apenas no olhar da fisioterapia em um quadro de doença que já é problemático. Assim a comunidade poderá ter uma assistência da fisioterapia e um olhar voltado para a promoção e para a prevenção em saúde”, conclui a diretora Dra. Francisca Rêgo.
 
 
 
Agência Coffito
 
 
 
 
Leia também:
 
 
 
PROMOÇÃO
 

Comissão de Políticas Públicas e Saúde – CPPS/COFFITO
www.coffito.org.br

REDE FISIO NA SAÚDE
www.fisionasaude.com.br

 

APOIO
Ministério da Saúde
Sistema COFFITO/CREFITOs
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ESEF

6 de agosto de 2007

Educação vota restrição a novos cursos de Medicina

A Comissão de Educação e Cultura se reúne na quarta-feira (8) e pode votar o Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que proíbe a criação de cursos de Medicina por dez anos e a ampliação de vagas nos cursos existentes durante o mesmo período. De acordo com Chinaglia, a proliferação desses cursos se tornou um problema, pois a concessão de diploma a profissionais com formação deficiente coloca em risco a saúde da população.

O relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), recomenda a aprovação de substitutivo que flexibiliza a regra proposta. "Parece-nos mais adequado definir critérios claros e não limitar a quantidade de cursos e vagas", explica o parlamentar.

Assim, o relator sugere que a autorização e o reconhecimento de cursos superiores de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e demais subáreas da Saúde levem em consideração critérios de qualidade, como infra-estrutura adequada (biblioteca, laboratórios e ambulatórios) e 1/3 do corpo docente, pelo menos, com mestrado ou doutorado.

Além disso, para autorizar o funcionamento desses cursos, também deverá ser levada em conta a necessidade social do curso para a cidade e para a região em que se localiza.

Financiamento

Outra proposta em pauta é o Projeto de Lei Complementar 355/06, da deputada Luciana Genro (Psol-RS), que estabelece as normas de financiamento e de gestão financeira das instituições federais de ensino superior. A proposta obriga a União a alocar, no mínimo, 75% do percentual constitucional obrigatório destinado à educação para as instituições federais de ensino superior por ela mantidas, o que equivale a 18% da receita arrecadada.

O relator, deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS), recomenda a aprovação da proposta com emenda que permite às instituições de ensino realizar concursos para provimento de cargos, quando houver vagas em seus quadros, independentemente de autorização do órgão responsável na administração pública federal.

A comissão se reúne às 10 horas, no plenário 10.

Fonte: Agência Câmara

6 de agosto de 2007

Seminário discute gestão no Sistema Único de Saúde

Brasília – Com o Seminário Modalidades de Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta, hoje (6) e amanhã, experiências de gestão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Ceará e Minas Gerais.

Com o encontro, o CNS vai propor soluções para a resolução de problemas de gestão no setor, com base na descentralização, assistência integral à saúde e participação social.

Participam do seminário, no Hotel Nacional, especialistas em reforma de Estado, administração em saúde e saúde pública, conselheiros nacionais de saúde, secretários estaduais e municipais de saúde e autoridades dos ministérios do Planejamento e da Saúde.

Fonte: Agência Brasil

3 de agosto de 2007

Estudantes que não participaram do Enade podem regularizar situação este ano

Brasília – Os estudantes que concluíram curso superior em 2004, 2005 e 2006, foram selecionados para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) nesses anos e não compareceram à prova poderão regularizar este ano a situação.

O Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que autoriza esses estudantes a participar do Enade 2007, permitindo, assim, a emissão dos documentos de conclusão do curso de graduação.

O Enade 2007 irá avaliar cursos das mesmas áreas contempladas em 2004 – agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia. Dessa forma, os estudantes habilitados no Enade 2004 que não compareceram à prova naquele ano serão inscritos automaticamente no Enade 2007.

De acordo com a assessoria do MEC, os estudantes selecionados em 2005 e 2006 que não fizeram a prova deverão ser inscritos pela instituição onde concluíram seu curso superior. As instituições têm o período de 25 de setembro a 4 de outubro para formalizar a inscrição eletrônica desses participantes, que deverão responder às perguntas de formação geral da prova e ao questionário socioeconômico.

O desempenho desses estudantes não será considerado para cálculo do conceito do respectivo curso.  A prova do Enade será aplicada no dia 11 de novembro.

Fonte: Agência Brasil

30 de julho de 2007

Brasil terá bolsa pró-docência

Os estudantes universitários brasileiros, especialmente aqueles que pretendem ser professores, terão um novo incentivo a partir de 2008. O Ministério da Educação (MEC) prepara a implantação do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), aos moldes do que hoje é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O nome ainda é provisório e o valor das bolsas ainda será determinado.

“Estamos debruçados sobre os critérios nesse momento. Mas o programa já terá orçamento para 2008”, garante o ministro da Educação, Fernando Haddad, que apresentou a proposta em reunião com os reitores das instituições federais de ensino superior na sexta-feira, 27 de julho. O ministério busca, com isso, corrigir as lacunas na formação de professores para os ensinos fundamental e médio, especialmente nas áreas ligadas à ciência, como Matemática, Física, Química e Biologia. “Se não fizéssemos nada, teríamos problemas logo à frente. Penso que esse programa dará uma resposta imprescindível e completará as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)”, aposta Haddad.

O ministro revela ainda que essa preocupação surgiu a partir do acompanhamento de notícias, artigos e críticas veiculados após o lançamento do PDE, em abril de 2007. O Pibid será uma bolsa de iniciação para amparar o estágio e ainda serão definidos critérios de seleção de projetos, como será o estágio com a escola pública de educação básica, a tutoria ou monitoria dos professores envolvidos.

Fonte: UnB Agência