31 de agosto de 2007

RESOLUÇÃO Nº. 02/1978

D.O.U. nº. 50 – de 14/03/78, Pág. 1179, Seção I, Parte II

 

RESOLUÇÃO COFFITO nº 02

 

Designa os membros efetivos, a Diretoria e os suplentes do primeiro Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região.

                                                                          

 

                      A Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, cumprindo deliberação do Plenário no exercício da competência a que aludem os incisos II e IV do art. 5º., da Lei nº. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 6ª. reunião ordinária, realizada no período de 13 a 15 de janeiro de 1978, resolve:

                     Art. 1º.  São designados, por este ato, nos termos do disposto na Resolução COFFITO-1, de 11 de dezembro de 1977, os membros efetivos, a Diretoria e os suplentes do primeiro Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3º. Região (CREFITO-3):

                    I – Membros efetivos:

                      – Célia Rodrigues Cunha – Presidente

                      – Cíntia Peixoto – Vice-Presidente

                      – Augusto Cezar Mazzoca – Secretário

                      – Mara Teixeira de Freitas – Tesoureiro

                      – Domingos Diacoli

                      – Edda Franca Franck de Castilho

                      – Edison Tarouco Bueno

                      – Maria Lúcia Dota

                      – Mirian Suzana Elizabeth Carmen Ballian

                   II – Suplentes:

                      – Alveni Maria Veríssimo de Oliveira

                      – Carmen de Morais

                      – Haide Abujad

                      – Hermínia Martins Martinez

                      – Maria Inês Marino

                      – Nilza Maria Nicolino Maciel

                      – Otoniel de Lima Mendes Filho

                      – Priscilla Bradi Field Haigh

                      – Roberto Ferreira de Queirós

 

                   Art. 2º.  Compete ao CREFITO-3 promover, na área de sua jurisdição, as medidas de que trata o art. 3º., da Resolução COFFITO-1/77.

                   Art. 3º.  Esta Resolução entra em vigor nesta data, independentemente de sua publicação.

 

 

 

Brasília, 15 de janeiro de 1978.  

   

 

VLADIMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA                                 SONIA GUSMAN                 

          SECRETÁRIO                                                    PRESIDENTE

 

30 de agosto de 2007

RESOLUÇÃO Nº. 01/1978

D.O.U nº. 50 – de 14.03.78, Pág. 1178, Seção I – Parte II

 

 

RESOLUÇÃO COFFITO nº 01

                                                                   

Aprova as normas para instalação e organização dos primeiros Conselhos Regionais de Fisioterapia e   Terapia Ocupacional.

 

                   A Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, cumprindo deliberação do Plenário no exercício da competência a que eludem os incisos II e IV do art. 5o., da Lei no. 6.316, de 17 de dezembro de 1975, em sua 5ª. reunião ordinária, realizada nos dias 10 e 11 de dezembro de 1977, resolve:

 

                   Art. 1º.  Ficam aprovadas as normas para instalação e organização dos primeiros Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional que com estas são publicadas.

                   Art. 2º.  Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

 

Brasília, 11 de dezembro de 1977.

 

 

VLADIMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA          SONIA GUSMAN                                       

         SECRETÁRIO                              PRESIDENTE

 

 

NORMAS PARA INSTALAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PRIMEIROS CONSELHOS REGIONAIS DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

 

 

 

                   Art. 1º.  É fixado em três o número de Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a saber:

                   I – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 1ª. Região, com sede em Recife e jurisdição na área integrada pelos Estados do Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piaui, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia e pelos Territórios Federais de Rondônia, Roraima, Amapá e Fernando de Noronha;

                   II – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2ª. Região, com sede na cidade do Rio de Janeiro e jurisdição na área integrada pelo Distrito Federal e pelos Estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo; e

                   III – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª. Região, com sede na cidade de São Paulo e jurisdição na área integrada pelos Estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

                   Parágrafo único. Os Estados de Mato Grosso do Norte e Mato Grosso do Sul, resultantes da divisão do atual Estado de Mato Grosso, serão incorporados à 3ª. Região.

 

                   Art. 2º.  Cada Conselho Regional é composto de nove membros efetivos e igual número de suplentes.

 

                   Art. 3º.  A primeira composição de cada Conselho Regional será designada pelo Conselho Federal, em caráter provisório, observadas as disposições da Lei nº. 6.316/75, para promover nas respectivas jurisdições as seguintes medidas:

                   I – inscrição para habilitação ao exercício legal das profissões de fisioterapeuta e terapeuta ocupacional;

                   II – registro das empresas cujas finalidades estejam ligadas à fisioterapia e à terapia ocupacional;

                   III – regularização da situação dos que estejam exercendo, sem habilitação profissional, em serviço público ou empresa privada, atividades compreendidas nas áreas da fisioterapia e da terapia ocupacional;

 

                   IV – emissão dos documentos de identidade profissional e dos comprovantes de registro das empresas referidas no inciso I, deste artigo;

                   V – fiscalização do exercício profissional;

                   VI – arrecadação de taxas, emolumentos, anuidades e outras rendas componentes da receita da Autarquia;

                   VII – eleição da composição do Conselho Regional nos termos do art. 3o., da Lei no. 6.316/75; e

                   VIII – outras, a critério do Conselho Federal.

                   Parágrafo único. O Conselho Federal baixará as normas disciplinadoras do processamento das medidas mencionadas neste artigo, com exceção da referida no inciso VII, que será processada de conformidade com o disposto no parágrafo 3º. do art. 20., da Lei nº. 6.316/75

 

                   Art. 4º.  Os Conselhos Regionais instalados e organizados nos termos desta Resolução observarão em seu funcionamento o Regimento Interno Padrão e o orçamento aprovados pelo Conselho Federal.

 

                   Art. 5º.  O Conselho Regional designado em caráter provisório poderá passar a exercer em toda plenitude a competência de que trata o art. 7º., da Lei nº. 6.316/75, até a posse dos membros eleitos, desde que reconhecido o seu regular funcionamento pelo Conselho Federal.

 

                   Art. 6º.  Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do Conselho Federal.

 

 

VLADIMIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA                                          SONIA GUSMAN

           SECRETARIO                                                             PRESIDENTE

 

30 de agosto de 2007

Começa em Curitiba o I Congresso Sulbrafito

O presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, participa hoje (30), em Curitiba, do I Congresso Sulbrafito – Congresso Sulbrasileiro de Fisioterapia Traumato-Ortopédica.
 
O evento será repleto de atividades científicas. Teremos conferências, cursos, mesas redondas, workshops e temas livres. Será um fórum de discussão técnico-científico”, explica o presidente do evento, Dr. Elcimar Reis (foto).
 
A Sociedade Sulbrasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica – Sulbrafito foi criada em agosto de 2005. “Desde então vem crescendo em terras férteis, propiciando a constante busca e realização dos ideais que sempre nortearam os caminhos daqueles entusiastas, que um dia sonharam com uma Fisioterapia Traumato-Ortopédica unida, pujante e assumindo o seu merecido papel de vanguarda da Fisioterapia”, afirma o Dr. Elcimar na mensagem aos participantes do evento.
 
Para ele, o Congresso será sempre lembrado como um grande encontro técnico-científico. “A comissão organizadora e as comissões científicas trabalharam muito para proporcionar aos participantes um programa que realmente expressasse o mais alto nível de nossa especialidade”, disse o presidente do evento.
 
Para saber mais informações e ver a programação completa do evento, acesse www.sulbrafito2007.com.br
 
 
Agência Coffito
30 de agosto de 2007

Falta de investimento em prevenção é um dos problemas da saúde no país, diz especialista

Brasília – A greve de médicos em estados do Nordeste, nos últimos meses, demonstra que um dos problemas da saúde é falta de investimentos na prevenção de doenças. Isso obriga o paciente a procurar serviços especializados, normalmente, oferecidos por hospitais particulares conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

 

A avaliação é do presidente do Conselho Nacional de Saúde, o farmacêutico Francisco Batista Junior. Ele participou ontem (29) da abertura do Seminário Nacional de Atenção à Saúde da Mulher.

 

"O povo brasileiro está pagando o preço pela irresponsabilidade da adoção de um modelo de atenção à saúde voltado para os hospitais particulares”, disse Batista Junior.

 

Segundo ele, os hospitais conveniados ao SUS oferecem a maior parte dos serviços de alta complexidade como cirurgias e sessões de hemodiálise. Nesse último caso, quase a totalidade do atendimento é feito por clínicas particulares.

 

Para desvincular a Saúde dos serviços privados, Batista Junior disse que não adianta aumentar o valor da tabela de procedimentos do SUS – principal reivindicação dos médicos em greve. “Somos reféns da visão mercantilista da exploração da doença, por mais esforço que o governo faça”.

 

Na opinião de Batista Junior, outra vítima do “mercantilismo” da saúde são os profissionais associados às cooperativas, “derrotados ideologicamente por abrir mão dos direitos trabalhistas”.  Para ele, a culpa pela criação desse modelo é do Estado, que não promoveu a valorização dos trabalhadores.

Fonte – Agëncia Brasil

29 de agosto de 2007

I Conafisc: o que pensa quem participou?

Durante três dias – de 23 a 25 este mês – Brasília foi palco do primeiro evento que pautou, nacionalmente, a temática da fisioterapia na saúde coletiva. O I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc reuniu mais de 300 inscritos e teve mais de 200 trabalhos científicos apresentados na I Mostra Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva.
 
 
Com todas as expectativas superadas, o evento foi motivo de orgulho e reconhecimento para os profissionais. Para o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dr. Euclides Poubel, o trabalho em equipe é o diferencial. "O sonho, a estratégia de planejamento e a execução deste evento foram traçados coletivamente, e vocês são os próximos responsáveis por influenciarem e implementarem as estratégias traçadas aqui, também de forma coletiva”, disse aos participantes.
 
 
 
 
 
 
 
E qual a avaliação dos participantes? A Agência Coffito entrevistou alguns deles para saber. Nas suas palavras, uma convicção em comum com as centenas de outros participantes: o I Conafisc foi um momento ímpar para a fisioterapia no Brasil.
 
Confira alguns depoimentos.

 

    “Fiquei extremante feliz com este evento. Aqui concretizamos a idéia isolada de muitas pessoas que agora poderão se reunir em grupos para discutir a questão. Uma coisa é querer fazer, a outra é colocar em prática. Então nós percebemos, até dentro das rodas de discussão, como cada um percebe este trabalho, e o interessante é que a discussão conceitual do que é saúde coletiva, tem que ser feita com todos os profissionais de saúde e não somente com a fisioterapia para conseguirmos colocar em prática exatamente o que esperamos.  
    Nas rodas de conversa a gente percebeu que existem mais pessoas querendo atuar nesta área, já trabalhando inclusive, apesar de que os dados que tivemos é de que existem 0, 17% dos profissionais atuando nesta área. Mas o  interessante é a vontade das pessoas em fazer desta maneira, isto foi gratificante: ver a disposição dos fisioterapeutas em trabalhar com esta população de baixa renda que geralmente é atendida pelo SUS. Levo daqui muita disposição, estou renovada, porque temos a noção que estamos sozinha nesta área e aqui vimos que existem muitas pessoas com a mesma vontade que nós, de trabalhar nesta área”.
Regina Célia da Cruz- Universidade Federal do Paraná;
assistente social e estudante do 5° período de Fisioterapia
 
 
"O SUS é o maior empregador na área da saúde e mesmo com suas distorções, é inegável que temos no Brasil um dos melhores sistemas públicos de saúde do mundo, e junto com ele a melhor Fisioterapia. Este é um fato ratificado por diversos profissionais do exterior. O ‘casamento’ do SUS e a Fisioterapia vem se estruturando há algum tempo, com intervenções eficazes do sistema COFFITO/CREFITOS em parceria com os gestores de saúde, sobretudo os profissionais. 
O CONAFISC representa um marco histórico para a Fisioterapia. Foi uma oportunidade ímpar de analisarmos, debatermos e, sobretudo, sermos propositivos no tocante à Fisioterapia que temos e a Fisioterapia que queremos, no âmbito da Saúde Coletiva. Precisamos construir juntos (profissionais do SUS, do ensino, estudantes, usuários e gestores) o perfil do Fisioterapeuta na Saúde Pública. Só assim conseguiremos efetivamente os avanços que ainda faltam para nossa inserção na Atenção Básica do Sistema. Um grandioso passo foi dado neste evento. Tudo que é realizado de forma despretensiosa, sem vaidades e objetivos meramente políticos é um sucesso. O I CONAFISC é prova disso. Parabéns a todos!"
 
 
                             Dr. Fabiano Moreira da Silva –
Coordenador de Ensino e Docente em Fisioterapia, 
Mestrando em Saúde da Família e Conselheiro do COFFITO
 
 
 
    A primeira impressão foi inspiradora porque este é um momento histórico. Este movimento já ocorre há algum tempo com algumas pessoas que vem se articulando. Mas quando você enxerga de perto a quantidade de pessoas que estão envolvidas nesta área é impactante. Eu tenho plena certeza que os encaminhamentos deste evento serão cruciais – tanto para o núcleo da fisioterapia quanto para o campo da saúde coletiva – e acho que, principalmente, que para o  Sistema Único de Saúde e seus usuários. Na roda de conversa sobre integralidade, por exemplo, estudantes, docentes, profissionais do serviço, gestores – isso numa riqueza de experiência vivência e ansiedade de novos conhecimentos – fez com que as pessoas saíssem dali com a sensação de crescimento profissional em termos de troca de experiência, e um bom disparador. Eu levo muita vontade e novas proposições e a certeza de quer não estamos sozinho nesta atuação.
Antônio Neves Ribas, atua na gestão da média
complexidade em Aracaju
 
 
    
"Gostei do evento e achei muito interessantes as discussões da Oficina de Assistência Fisioterapêutica. Tivemos tempo para ouvir as experiências de cada um do grupo. Ainda sou estudante, mas já atuo em assistência em saúde coletiva, porque a formação na universidade em que estudo é baseada na comunidade. Nós temos projetos embasados na saúde coletiva, que iniciam no primeiro período e têm continuidade até o último período do curso".
 
Maria Silvia Martins Mango, acadêmica
do 6º período da UFPR/Campus Litoral
 
 
 
 
"As contribuições dos participantes foram interessantes, mas sabemos que ainda falta conhecimento por parte dos profissionais em gestão pública de saúde. É preciso uma visão ampliada da gestão. Os condutores do grupo chamaram atenção para um olhar diferente, ampliado da gestão. Uma visão sobre a importância do trabalho em conjunto, para que a saúde realmente funcione, e que seja de qualidade".
José Arnóbio de Abreu Júnior, secretário de Saúde
do município de Pendências/RN. Participante do Grupo de Gestão
 
 
 
    “Pudemos utilizar das experiências do passado para construir perspectivas de futuro. Foi fundamental, porque aliou a realidade de quem está no serviço de gestão à participação de estudantes que representam entidades”,
 
Eduardo Santana, professor da Universidade Social da Bahia
 
 
"As discussões demonstraram um avanço importante. O amadurecimento já aconteceu, já está se falando em termos de políticas e diretrizes. E a fisioterapia precisa se aproximar mais das instâncias que fazem gestão no nosso país”.
 
Robson Neves, professor da Universidade Social da Bahia
29 de agosto de 2007

Anvisa: presidente do Coffito participa de reunião da Câmara Setorial de Serviços de Saúde

O presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, participou hoje (29) da 4ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial de Serviços de Saúde, promovida pela Anvisa no hotel Manhattan Plaza, em Brasília. Ele é membro da Cämara Setorial, composta pelos representantes das respectivas instituições do setor produtivo, da sociedade civil e do governo, para subsidiar a Diretoria Colegiada da Anvisa nos assuntos de sua competência.

A pauta incluiu a apresentação e debate sobre a adesão do Brasil ao Programa da OMS "Aliança pelo Paciente Seguro"; o Direito do usuário ao acessoa à informação e a apresentação e debate sobre o Programa de Prevenção e Controle de riscos em serviços de Atenção Materna e Neonatal.

 

Saiba mais:

Câmara Setorial de Serviços de Saúde

 

Apresentação da área de Serviços de Saúde (PDF)
Portaria nº 404, de 13 de outubro de 2005
Criar as Câmaras Setoriais abaixo relacionadas, compostas pelos representantes das respectivas instituições do setor produtivo, da sociedade civil e do governo, para subsidiar a Diretoria Colegiada nos assuntos de sua competência.
Portaria nº 478, de 28 de novembro de 2005
Designar os seguintes membros titulares e suplentes para compor as Câmaras Setoriais.

 

Câmara Setorial de Serviços de Saúde

Integrantes
Documentos Específicos
Regulamento das Câmaras Setoriais
Cronograma de Reuniões – 2006
Pautas das Reuniões
Resumos Executivos
Atas das Reuniões
Secretaria Executiva
Boletim Eletrônico
Links de Interesse
29 de agosto de 2007

Brasil é destaque em vigilância epidemiológica e no combate à Aids

As ações de vigilância epidemiológica e de combate à Aids promovidas pelo Brasil ganharam destaque no relatório anual produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última semana, em Genebra, na Suíça. Segundo o documento, o Brasil é pioneiro na distribuição de medicamentos para o combate à Aids na rede pública de saúde e possui sistema de vigilância capaz de identificar, controlar e prevenir surtos e emergências epidemiológicas. 

O relatório que destacou as ações brasileiras traz um alerta: as doenças infecciosas estão se espalhando em todo o mundo com uma rapidez jamais registrada. "Nenhum país está protegido frente à chegada de uma nova enfermidade", diz o documento. Daí a necessidade dos países membros da OMS de manter a vigilância epidemiológica sempre em alerta.

Cievs
O relatório da Organização Mundial de Saúde 2007 destaca o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) como um importante instrumento para coleta e troca de informações epidemiológicas entre o Brasil, Estados Unidos e países da América Latina. De acordo com o documento, o Centro de Informações é um importante passo para o fortalecimento da integração dos países na melhoria do sistema global de saúde pública.

No Brasil, o Cievs funciona desde março de 2006, em Brasília, e é por meio dele que a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde detecta, monitora, controla e previne a ocorrência de doenças. O Cievs é especialmente equipado para receber informações sobre a ocorrência de surtos e emergências epidemiológicas, tais como os demais centros instalados nos Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Argentina.

No período de março de 2006 a julho de 2007, o Cievs monitorou 301 eventos, no Brasil e em países vizinhos, como a Argentina e Bolívia. Destes, 299 foram por agravos transmissíveis e dois por desastres naturais.

Além do Cievs, o país tem duas Unidades de Respostas Rápidas (URR) na Bahia e no Rio Grande do Norte que integram a Rede Nacional de Respostas aos Surtos e Emergências. Existe também um sistema de monitoramento de emergências epidemiológicas funcionando há 10 anos em São Paulo que também integra a rede coordenada pelo Ministério da Saúde e conta recursos federais para o seu aperfeiçoamento.

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e em parceria com as secretarias de saúde dos estados e capitais, está investindo R$ 5 milhões na instalação e aperfeiçoamento de 53 Unidades de Respostas Rápidas no país até 2011. 

Regulamento 
A criação do sistema integrado de vigilância segue as orientações do novo Regulamento Sanitário Internacional, que entrou em vigor no mês de junho. Diante de ameaças globais, como a possível ocorrência de pandemia de influenza, tornou-se necessário o aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde. 

Fonte: Agência Saúde
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

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29 de agosto de 2007

Pesquisa mostra elevado número de fumantes entre universitários da área de saúde

Rio de Janeiro – O número de fumantes entre universitários da área da saúde é alto. É o que revelam dados preliminares de uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), divulgada hoje (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo. Ao todo, foram ouvidos 3.189 alunos de medicina, enfermagem, odontologia e farmácia das cidades de Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa e Rio de Janeiro.

O maior número de fumantes, mais de 21%, foi encontrado entre alunos do curso de odontologia de Campo Grande, e o menor, 4%, também entre estudantes de odontologia, em Florianópolis. No Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 16% dos alunos de medicina disseram que fumam. A média nacional de fumantes acima dos 15 anos é de 18%.

Para a coordenadora da pesquisa, Liz Maria de Almeida, os dados são significativos, já que esses estudantes serão os futuros profissionais de saúde e formadores de opinião. “Não existe ainda, em nível curricular, uma ênfase maior na questão do papel desse estudante como um profissional que pode prevenir o início do uso ou colocar algum paciente que esteja fazendo o uso do tabaco em tratamento".

A pesquisa também aponta desconhecimento sobre a legislação que proíbe o fumo em ambientes fechados. Para a metade dos entrevistados, não é proibido fumar em discotecas e casas de shows. Em bares e botequins, a idéia de que fumar é permitido aumenta. Apenas 2% dos estudantes de enfermagem de Florianópolis sabem que não é permitido fumar nesses locais.

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Inca também apresentou um projeto voltado para rádios comunitárias. É uma série com 40 programas sobre combate e prevenção de vários tipos de câncer. Eles serão distribuídos  gratuitamente para 50 rádios comunitárias de todo o país. O lançamento foi na Rádio Saara, que leva informações ao maior mercado popular do Rio de Janeiro.

“O grande objetivo desse projeto é fazer chegar ao cidadão a informação correta sobre como se prevenir de um câncer ou as formas de recorrer a um serviço de saúde diante do aparecimento da doença”, disse o diretor do Inca, Luiz Antônio Santini.

Os programas também podem ser baixados nos sites www.inca.gov.br ou www.saude.gov.br

Agëncia Brasil

29 de agosto de 2007

Pesquisa revela aumento do consumo de cigarros entre adolescentes do sexo feminino

Manaus – Mais de 500 estudantes do ensino fundamental e médio do Amazonas participaram hoje da Corrida Pelo Fim do Tabagismo, organizada pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) para chamar a atenção de todos para os danos causados pelo cigarro à saúde. A corrida marcou a passagem do Dia Nacional de Combate ao Fumo.

A FCecon teve como parceiras na iniciativa a Liga Amazonense contra o Câncer e as Secretarias estaduais de Educação e de Esporte, Juventude e Lazer. O objetivo das instituições, ao levar o assunto à discussão com os jovens, foi tentar  impedir o contato com o cigarro. Isso porque, de acordo com especialistas, 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos.

Estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) revelou diminuição no número de fumantes brasileiros maiores de 18 anos, que passaram de 34,8% para 22,4%. O percentual indica queda anual de 2,5% no número de fumantes. A pesquisa constatou também redução na média de cigarros consumidos por dia, que passou de 13,3% para 11,6%.

Em Manaus, pesquisa feita no ano passado pela FCecon apontou prevalência do tabagismo em estudantes do ensino fundamental e médio na cidade. Os estudos mostraram que o fator preponderante para que o jovem se torne fumante é a experimentação. Em Manaus, tanto a prevalência de experimentação (40,12%) quanto a de tabagismo atual (13,92%) observada entre os estudantes foi elevada. Um dado preocupante revelado pela pesquisa é o aumento do consumo entre adolescentes do sexo feminino no Amazonas.

Segundo o cardiologista e coordenador do Programa de Combate ao Tabagismo da FCecon, Aristóteles de Alencar, que participou da pesquisa, o Amazonas segue uma tendência nacional: "O que mais preocupa agora é o aumento do consumo entre adolescentes do sexo feminino, embora não se saiba ainda quais as causas disso. De modo geral, em nível nacional, observa-se uma estabilização do consumo do cigarro. Nosso objetivo é fazer com que os adolescentes nuncam experimentem o cigarro, porque 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos", disse ele.

Apesar de ter aumentado o número de fumantes do sexo feminino, a pesquisa da FCecon verificou que, na análise por sexo, em média, as meninas fumam menos que os meninos, havendo 31% que fumam em média um cigarro por dia. Os meninos, por outro lado, somam 26,27%, que fumam de dois  a cinco cigarros por dia.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, instituído por lei federal em junho de 1986, estabelece ações em âmbito nacional para alertar a população sobre os males causados à saúde pelo fumo. Em todo o mundo, os problemas gerados pela dependência química do cigarro intensificaram a luta contra o tabagismo. O hábito de fumar também é motivo para o aparecimento do câncer, principalmente os de pulmão, laringe, boca, esôfago e estômago.

Alencar considera positivas as ações do Dia Nacional de Combate ao Fumo e destaca a maior conscientização da população brasileira sobre os males causados por essa prática. "O mais importante de tudo é que, hoje, a população como um todo já tem consciência de que o cigarro faz mal e já demonstra um comportamento que faz com que o cigarro seja um hábito socialmente não aceito", concluiu.

Agëncia Brasil

29 de agosto de 2007

Rastreabilidade nos estabelecimentos de saúde: mais segurança à população

Termina no próximo dia 10 de setembro o prazo para encaminhar sugestões e críticas à proposta de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que define requisitos para o gerenciamento, em serviços de saúde, de medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde, produtos de higiene e saneantes. A Consulta Pública 70 prevê a rastreabilidade – isto é, o gerenciamento ou monitoramento – destes produtos desde a aquisição até o uso e o descarte.

A proposta da Anvisa é que a população tenha garantia de qualidade, eficácia e de segurança dos produtos utilizados em pacientes e também dos serviços prestados nos estabelecimentos de saúde (como hospitais e clínicas), favorecendo a implementação de fluxos e de processos relacionados à estrutura organizacional destes ambientes. Em 2004, o estudo “Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil”, coordenado pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), evidenciou pontos críticos nas condições de gerenciamento de produtos e equipamentos em hospitais do país.

Para reverter esse quadro, um grupo de trabalho – composto por técnicos da Anvisa, instituições governamentais de ensino e pesquisa, sociedades de classe e hospitais pertencentes à Rede Sentinela – elaborou o regulamento técnico submetido à consulta pública (CP).

“A atividade de gerenciamento de medicamentos, produtos para saúde, de higiene e saneantes não está centralizada, apenas, na farmácia hospitalar. Por isso, elaboramos uma resolução que tem uma conotação abrangente”, explica a gerente-geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, Flávia Freitas Lopes. “Ao invés de propormos a regulamentação do setor, decidimos sugerir a regulamentação de todas as atividades de gerenciamento, o que representa um grande desafio pela diversidade de temas abordados”, acrescenta.

Dentre os critérios propostos, estão exigências relativas à padronização, programação, aquisição, ao recebimento, armazenamento, à distribuição, ao uso e ao descarte de medicamentos, produtos para saúde, produtos de higiene e de saneantes. Definições quanto às condições gerais de organização, gestão de informação e infra-estrutura física também constam da consulta pública.

Proposta – A CP 70 é composta por três anexos. O primeiro contempla as exigências para o gerenciamento de medicamentos; o segundo, as regras de produtos para saúde, de higiene e saneantes; e o último é específico para  equipamentos de saúde.

Pela proposta, todos os serviços de saúde devem elaborar planos de gerenciamento de seus produtos e equipamentos, que serão avaliados anualmente pelo estabelecimento. Os planos precisarão abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos e materiais, assim como a capacitação dos recursos humanos envolvidos.

A possibilidade de rastreabilidade, em todas as fases do gerenciamento, é outra exigência proposta no texto. O serviço de saúde deve possuir protocolos e procedimentos padronizados, atualizados, registrados e acessíveis aos profissionais envolvidos nas atividades de gerenciamento. Essa documentação deverá permanecer arquivada durante os prazos estipulados na possível norma.

Segundo Lopes, a melhoria na qualidade do gerenciamento não implica custos.  “É importante ressaltar que as atividades de seleção, programação e aquisição, quando corretamente gerenciadas, requerem poucos gastos com recursos humanos e materiais”, afirma. “As atividades de armazenamento e distribuição, mesmo que necessitem de algum investimento adicional, apresentam uma relação custo/benefício e custo/efetividade muito favorável em função da redução de perdas, da garantia da integridade e da qualidade de medicamentos, produtos para saúde, de higiene e saneantes”, avalia.

Participação – As contribuições à Consulta Pública 70 podem ser enviadas para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde: SEPN 515, Bloco “B”, Ed. Ômega, Asa Norte, Brasília, DF, CEP 70.770-502; para o fax (61) 3448-1206 ou, ainda, para o e-mail gerenciamento@anvisa.gov.br. Também é possível enviar sugestões pelo Fórum da Anvisa.

Mais informações
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Tel: (61) 9983-4288 / 3448-1299 / 3448-1301
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