23 de julho de 2008

Promotoria da Infância e da Juventude lança projeto voltado à atenção aos usuários de drogas

A Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude do MPDFT lançou hoje (23) o projeto piloto Intervenção, que visa a melhorar o atendimento aos adolescentes usuários de substâncias psicoativas.

O projeto conta com o apoio da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Subsis) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Segundo o subsecretario da Subsis, Paulo César dos Reis, o objetivo do termo de cooperação é oferecer um tratamento de melhor qualidade aos jovens usuários de substâncias psicoativas. “A criminalidade juvenil esta muito ligada ao uso do entorpecentes. Então, nós vamos tentar ampliar esse tratamento.”

De acordo com o termo de cooperação, o projeto pretende estabelecer ajuda mútua visando à adequada atenção à saúde do adolescente envolvido com o uso de substâncias psicoativas em cumprimento de medida socioeducativa de semiliberdade e sua família, mediante a realização dessa experiência-piloto.

Para a coordenadora do Programa de Atendimento ao Alcoolismo do Hospital Universitário de Brasília (PAA/HUB), Cláudia Merçon, esse projeto piloto é uma oportunidade de criar uma metodologia especifica de atendimento ao adolescente usuário de álcool e outras drogas que estão em medida socioeducativa de semiliberdade.

O promotor de Justiça Anderson Pereira de Andrade afirmou que a Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude vai dar apoio jurídico e acompanhar o desempenho do adolescente que esta em cumprimento da medida.

Fonte: Agência Brasil

20 de julho de 2008

Ministério lança ação para fidelizar doadores de sangue

O Ministério da Saúde inicia no dia 20 de julho uma Campanha Nacional de Doação de Sangue. A intenção é não apenas sensibilizar os possíveis doadores, com idades entre 18 e 65 anos, mas fazer com que eles sejam mais freqüentes nos hemocentros de todo país. O sangue e seus derivados são fundamentais para o funcionamento de qualquer sistema de saúde no mundo. No caso do SUS, não é diferente. Todos os dias milhares de procedimentos são realizados e, em muitos deles, o sangue é fundamental, assim como tê-lo um estoque.

A campanha baseia-se na valorização do doador, mostrando que o gesto de doar sangue é motivo de orgulho e pode salvar até quatro vidas. Aproveitando a predisposição natural que os brasileiros têm para ajudar os outros, o mote escolhido é “Ajudar está no sangue”. Serão veiculados filmes na TV aberta e nos cinemas e haverá também spots em 27 rádios das capitais e em praças do interior.

No Brasil, faltam doadores. Nos últimos anos, as doações vêm caindo, enquanto a demanda não pára de aumentar. De acordo com dados da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, em 2006, foram registrados 3.337.823 doadores e, em 2007, esse número caiu para 3.307.346.

“É preciso que ocorra uma mudança de comportamento da população em relação à doação voluntária de sangue. A importância deste ato precisa ser incorporada como um valor social e um compromisso com a coletividade”, afirma o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.

PERFIL – A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que a média da população doadora de sangue deve estar entre 3% e 5% em relação à população total do país. Países como Canadá e Inglaterra já atingiram mais de 5%. Entre todos que doaram sangue nos últimos cinco anos (média de 1,8% da população brasileira), 40% o fizeram, pelo menos, duas vezes ao ano – o que é considerado por especialistas um índice baixo. Os homens são responsáveis por mais de 70% das doações e a faixa etária mais atuante, 50%, é de jovens entre 18 e 29 anos.

As principais causas de o brasileiro não ser doador freqüente é a falta de informação sobre a importância e a necessidade de se doar, a falta de motivação, alguns mitos que envolvem o processo e a ausência de cultura de uma doação regular.

Desfazendo mitos

– Doar sangue não dói, é fácil, rápido, não afeta a sua saúde e várias vidas são salvas.
– A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde, pois a recuperação ocorre imediatamente após a doação. Uma pessoa adulta tem, em média, 5 litros de sangue em seu organismo. Durante a doação, são coletados no máximo 450ml de sangue.

Condições básicas para doar sangue

– Sentir-se bem, com saúde.
– Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional.
– Ter entre 18 e 65 anos de idade.
– Pesar acima de 50kg.

Onde doar sangue

– Cada capital brasileira tem um hemocentro que é responsável por coordenar todas as atividades e serviços hemoterápicos de seu estado. A doação de sangue pode ser feita em um hemocentro ou em uma unidade de coleta mais próxima.

Recomendações para a doação

– Nunca doar sangue em jejum.
– Fazer um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior à doação.
– Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores.
– Evitar fumar por pelo menos 2 horas antes da doação.
– Evitar alimentos gordurosos.

Quem não pode doar

– Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade.
– Mulheres grávidas ou amamentando.
– Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas.
– Usuários de drogas.
– Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

O que acontece depois da doação?

O doador recebe um lanche, instruções referentes ao seu bem-estar e pode, posteriormente, conhecer os resultados dos exames que serão feitos em seu sangue. Estes testes detectam doenças como AIDS, Sífilis, Doença de Chagas, HTLV I/II, Hepatites B e C, além de outro exame para saber o tipo sanguíneo. Se for necessário confirmar algum desses testes, o doador será convocado para coletar uma nova amostra e, se necessário, encaminhado a um serviço de saúde. É importante lembrar que os exames visam principalmente à qualidade do sangue e não incentivar os exames como um benefício para o doador.

O que acontece com o sangue doado?

Todo sangue doado é separado em diferentes componentes (como hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais da cidade para atender aos casos de emergência e aos pacientes internados.

Fonte: Ministério da saúde

Atendimento ao Cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

20 de julho de 2008

Mais saúde com os mesmos recursos

Revista Época – O relatório mais atualizado da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados de 2005, mostrou que o governo brasileiro banca 44% do total de despesas com saúde. Os 56% restantes cabem às famílias e às empresas. Em 1995, essa relação era inversa: 62% de financiamento público e 38% de privado. “Em valores nominais, as despesas de todos cresceram. Mas a despesa privada cresceu mais que a pública em dez anos”, diz Gilson Carvalho, consultor do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e dono de um detalhado banco de dados sobre o tema.

Essa transformação está na contramão da tendência mundial. Dos 192 países analisados pela OMS, nada menos que 108 exibem gastos públicos acima de 50% no setor. Dos 48 países com menor taxa de mortalidade infantil, em 44 predomina o financiamento público em saúde.

Os R$ 166 bilhões aplicados na saúde em 2006 correspondiam a 8% do PIB, mesmo porcentual que os países desenvolvidos aplicavam na década de 1980. Nos anos 60, o mundo rico destinava 4% de sua renda para a saúde. Vinte anos mais tarde, a taxa dobrou. Hoje, seis países já dedicam pelo menos 10% do PIB à saúde. Dados da OMS de 2004 revelam que os Estados Unidos chegaram a 15,3%. Segundo Carvalho, o Brasil ocupa a 45ª posição em porcentual do PIB gasto em saúde. Quando se compara o gasto absoluto em saúde por habitante, em termos de paridade do poder de compra, os EUA investem nove vezes mais que o Brasil; e a Inglaterra, três a quatro vezes mais, de acordo com o pesquisador Marcos Bosi Ferraz.

Seja num país em desenvolvimento, como o Brasil, seja nos EUA, a ampliação de gastos com saúde está longe de assegurar melhora automática do serviço. Um estudo financiado pelo Commonwealth Fund comparou EUA, Austrália, Canadá, Alemanha, Nova Zelândia e Reino Unido e concluiu que o aparato de saúde americano está em último ou penúltimo lugar em cinco de seis quesitos, que incluem qualidade, acesso e eficiência. Os EUA são o único país entre os analisados que recusa a cobertura universal em saúde.

Cada sistema e cada país têm suas características particulares. Não há uma solução que se aplique da mesma forma a dois países. Por isso, comparações podem ser enganosas. Elevar a proporção do PIB gasta com saúde não se justifica por si só. Investimentos em outras áreas, como saneamento básico, educação, alimentação e segurança, também resultam em melhora na saúde, especialmente em um país em desenvolvimento.

Bosi Ferraz fez projeções para os próximos 20 anos sobre o PIB, a inflação e o sistema de saúde. Considerando-se um crescimento médio anual do PIB de 3,5% até 2025, uma inflação anual média de 5% e uma distribuição de renda semelhante à atual, daqui a duas décadas será necessário investir em saúde cerca de 10% do PIB apenas para manter o nível atual de serviço. “Todo o sistema remuneratório do setor saúde é mais centrado no pagamento de ações e serviços para quem já está doente”, diz Carvalho. “Além disso, há perda pela corrupção e pelo baixo nível de comprometimento ético e moral”.

Dar prioridade à prevenção evitaria gastos futuros com tratamento de doentes

Qual é a saída? De Nova York, onde acaba de assumir um posto como pesquisador da Academia de Medicina local, o professor Alexandre Kalache diz não ter dúvida: concentrar o máximo da verba em ações de prevenção contra doenças que afetam os adultos – a parte da população que cresce mais rapidamente à medida que cai o número de filhos por família. As ações preventivas (como promover a atividade física e realizar campanhas de vacinação) reduziriam a incidência de doenças. Impediriam que muitos casos de diabetes evoluam para cegueira ou insuficiência renal e adiariam os processos degenerativos que levam a doenças e à morte. Além disso, segundo Kalache, há outro grande desafio: a prevenção das chamadas “causas de morte externas”. É a violência urbana que mata sobretudo jovens entre 15 e 24 anos, uma perda humana e econômica.

Tais providências ajudariam as gerações futuras, mas teriam pouca influência sobre o tratamento de quem já está doente. E 75% das pessoas que precisam de cuidados dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde. Criado em 1988 e implementado em 1991, o SUS é considerado o sistema de saúde mais abrangente do mundo, com a maior população coberta, apesar da ineficiência. Enquanto os outros fatores que produzem doenças não são atacados, a saída continua sendo alocar recursos para o SUS. É o que poderá acontecer se for aprovado um projeto de lei que regulamenta a Emenda Constitucional 29.

Rogério Albuquerque
"O governo federal descentralizou a saúde sem financiar Estados e municípios"
GILSON CARVALHO, especialista em saúde

Criada em 2000, a Emenda 29 define o porcentual mínimo que União, Estados e municípios devem investir na saúde. Para os Estados, a emenda impõe 12% da receita corrente bruta, para os municípios 15%. O porcentual da União ficou para ser definido em 2004, mas até agora não foi estabelecido. Sem a regulamentação, o governo federal ficou desobrigado a investir um porcentual fixo. Em 2007, a fatia da União ficou em apenas 47%, os outros 53% vieram dos Estados (26%) e dos municípios (27%). Em 1980, a União financiava 75% da saúde, os Estados 18% e os municípios 7%. “A União desonerou-se da responsabilidade com saúde e descentralizou-a a Estados e municípios sem o correspondente financiamento”, diz Carvalho.

Atualmente, o governo federal aplica R$ 48 bilhões por ano no setor, o que corresponde a cerca de 7% de sua receita. O projeto em discussão obriga a União a repassar 10% de suas receitas brutas para o setor, partindo da posição atual e subindo de forma escalonada, até 2011. Aprovada, a proposta aumentará em R$ 23 bilhões a verba para a saúde.

Isso quer dizer que o governo federal está devendo – e muito. Quando o piso mínimo de 10% do orçamento for aprovado, a parte da União ainda ficará longe de sua contribuição de um quarto de século atrás. Mesmo assim, haveria 1% a mais do PIB para a saúde. “Vivemos num mundo globalizado. Somos tentados a consumir do bom e do melhor disponível no mundo. Com a saúde não é diferente”, diz Bosi Ferraz. Todos querem medicamentos para novas doenças, diagnósticos, prevenção. O Brasil vive essa tentação de consumo de hoje com um porcentual de gasto em saúde que os países desenvolvidos gastavam duas, três ou até quatro décadas atrás. Essa conta nunca vai fechar, quaisquer que sejam os recursos aplicados, se a sociedade mantiver a ilusão de que planejamento e continuidade são passatempos de quem não tem nada para fazer de útil no setor público ou no privado.

Fonte: Revista Época


20 de julho de 2008

Trânsito é a maior causa de paraplegia

Os acidentes de trânsito continuam respondendo pela maior parte dos casos de perda dos movimentos do corpo abaixo do tronco. Segundo uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) feita com 111 pacientes do Hospital Sarah Kubitschek, 49,5% deles sofreram algum tipo de dano físico relacionado com a atividade. Entre os acidentados no trânsito, metade estava em motocicletas. O número surpreende, pois a frota de motocicletas na capital do País corresponde a apenas 10% de todos os veículos. No Brasil, chega a 17%, segundo números do IBGE.

O estudo, feito pela enfermeira Luciana Bampi na Faculdade de Ciências da Saúde (FS), mostra que, do total de paraplégicos, 25,2% se envolveram em colisões com motos, 21,6% com carros, 1,8% foram vitimas de atropelamento e 0,9% de situações em que havia bicicleta. Os 51,5% restantes provêm de ferimento por arma de fogo, com 27% do total; quedas de altura, com 15,3%; quedas de objeto sobre o corpo, com 6,3%; e uso de arma branca, em 1,8% dos casos.

Para a pesquisadora, por mais que as mobilizações pela paz surjam nas cidades, além de campanhas nas rodovias, ainda falta conscientização. “Os dados mostram o abandono da educação para o trânsito’, afirma.

Em meio a estatísticas e números, sobressai a face perversa de quem adquire a condição de paraplégico: jovem e com baixa instrução. Em termos absolutos, 34,2% são jovens na faixa dos 21 a 30 anos, sendo que 53,2% dos acidentados completaram somente o ensino fundamental. A grande maioria, 84%, é formada por homens.

Além disso, as estatísticas mostram que os trabalhadores da indústria química e siderúrgica respondem pelo grupo mais atingido, com 17,1%. Em seguida vêm os trabalhadores do comércio, lojas e mercados, com 12,6%, seguidos pelos trabalhadores de manutenção e reparação, com 11,7% e trabalhadores agropecuários, com 10,8%.

Para Luciana, o quadro expõe uma situação preocupante. Tendo em vista que o perfil dos novos paraplégicos mostra indivíduos que já integram um contexto de exclusão econômica, ultrapassar essa barreira deve se tornar ainda mais difícil. “São pessoas jovens, com uma vida toda pela frente, que executavam trabalhos que requerem força. Como vão voltar a fazê-los em o aparato físico?”.

Por outro lado, pacientes que têm melhores condições financeiras acabam enfrentando menos dificuldades para prosseguir em suas atividades. Ao desempenhar trabalhos intelectuais, a perda dos movimentos não afeta com a mesma intensidade sua vida profissional. Além disso, esse público pode se deslocar com carros adaptados, sem a dependência de ônibus com plataformas para cadeirantes.

AUTO-IMAGEM – Apesar do comprometimento de parte do corpo, o estudo evidenciou que os pacientes se vêem como pessoas capazes e como cidadãos com direitos iguais aos de outras pessoas. “Para eles, ter a lesão não significa ser deficiente. Eles não se sentem doentes”, afirma.

Desta forma, o sentimento de inadequação surge mais pelo preconceito e pelas dificuldades em atuar no mundo do que pelas suas próprias convicções. Sendo assim, os paraplégicos experimentam as limitações quando se deparam com um mundo que não oferece trabalhos adequados às suas condições físicas ou facilidades como calçadas adaptadas e banheiros apropriados.

QUALIDADE DE VIDA – Um dos objetivos do estudo era descobrir como está a qualidade de vida das pessoas com lesão medular, resposta que obteve o critério “ruim”, levando-se em consideração os fatores elencados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A metodologia analisa a dimensão física, a psicológica, a do relacionamento social e a do ambiente.

Os piores índices foram registrados nos âmbitos físico e de meio ambiente. No primeiro, a mais baixa pontuação encontra-se nos itens locomoção, capacidade para trabalhar, não dependência de tratamentos, capacidade de desempenhar atividades. Todas ficaram abaixo de 3 numa escala de 1 a 5. Quando menor o número, pior o desempenho.

Na categoria meio ambiente, também estão abaixo de três os fatores recursos financeiros, atividade de lazer, oportunidade de novas informações e meio de transporte, nessa seqüência.

Na ponta oposta, em relações sociais, surgiram os maiores índices, principalmente em apoio social e relações pessoas, bastante próximos a 4. Quanto ao aspecto psicológico, crenças pessoais obteve 4 pontos e, os demais, pouco abaixo disso, entre eles concentração, auto-estima, ausência de sentimentos negativos e aceitação da aparência física.

Para Luciana, o estudo mostra que a melhor forma de reduzir a sensação de deficiência física experimentada por quem ficou paraplégico é vê-lo como uma pessoa pode fazer parte da sociedade. “São pessoas que podem trabalhar, estudar. Intelectualmente, não foram afetadas em nada”. 

Fonte: UnB

20 de julho de 2008

Impacto ambiental é imediato na saúde

CAMPINAS (SP) – Reduzir o impacto das mudanças climáticas e degradação do meio ambiente já figura entre as preocupações do governo e da própria população. Mas o tema ainda é tratado como um problema do futuro. Visão contestada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Nelson da Cruz Gouveia. Na sua opinião, as conseqüências são imediatas, sobretudo na saúde. “Já é para a minha geração, não é só a longo prazo”, alerta.

O modelo de produção hoje adotado pela maioria dos países e que resulta em mudanças climáticas é responsável por diversas entradas em hospitais públicos. Um levantamento feito em sete capitais brasileiras mostrou que cerca de 5% das internações por doenças respiratórias devem-se exclusivamente a poluição. “Essa é a causa de alterações fisiológicas nos pulmões que podem levar a doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer de pulmão”, explica Gouveia.

Ele falou sobre o assunto na tarde de segunda-feira, 14 de julho, durante simpósio na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro é realizado na Universidade de Campinas (Unicamp) e segue até sexta-feira, dia 18. Segundo Gouveia, a mudança climática é difundida muito com base em desastres ambientais. No entanto, o impacto das queimadas – responsáveis em 76% pela emissão de CO² no Brasil – é mais imediato na saúde do que no efeito estufa, pois as fuligens atingem o sistema respiratório rapidamente.

PADRÃO DE CONSUMO – Apesar da gravidade dessas análises, as questões relacionadas à saúde não são levadas em consideração nas políticas de setores estratégicos para a mitigação. “Precisamos trazer a saúde um pouco mais para a formulação dessas políticas. Nas equações de custo das termelétricas não é colocado na conta o impacto do ponto de vista de produção de doenças”, reclama. Estima-se que o custo de cada internação por problemas respiratórios é de US$ 855,00.

“As políticas hoje precisam ser transversais. Não tem como pensar a saúde isoladamente”, reforça a professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Raquel Rigotto, que também participa do encontro. Ela critica o modelo de produção, insustentável, e a falta de medidas que ajudem a frear o consumismo. “É possível reduzir o consumo atual de energia em 30% e aumentar a produção em 20% para potencializar antigas usinas hidrelétricas”, informa. “Não vejo outra saída, senão uma profunda revisão do padrão de consumo e produção”, reitera.

Fonte: UnB Agência

18 de julho de 2008

Rede de pesquisa celular vai ampliar conhecimento sobre células-tronco

Os pesquisadores brasileiros que estudam células-tronco e os pacientes que aguardam os resultados dessas pesquisas como esperança de cura para doenças ganharão ainda este ano um aliado para o desenvolvimento e a ampliação dos estudos dessa área. Os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia devem lançar ainda este mês os primeiros editais para criação da Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC). A idéia é reunir os melhores núcleos de pesquisa da área para fomentar o desenvolvimento de alternativas para as doenças que mais atingem os brasileiros e que têm perspectiva de tratamento por meio de terapia celular, como as cardiopatias, por exemplo. Além disso, a rede deve possibilitar que o país passe da fase de estudos pré-clínicos – com modelos animais – para a aplicação médica das células-tronco em pacientes.

O anúncio, feito por representantes do Ministério da Saúde, durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), “é muito positivo” na avaliação da geneticista e pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), Mayana Zatz.

“A iniciativa é muito importante, os grupos interagirem vai ser um ganho para todos nós. E é uma prática que a gente precisa melhorar; no exterior há uma interação muito grande entre os grupos. É uma série de competências que se somarem a gente só tem a ganhar”, apontou.

A previsão inicial de investimentos na rede é R$ 22 milhões, divididos em dois editais de financiamento: um para pesquisa e outro para infra-estrutura.

De acordo com a professora Ângela Luso, coordenadora do banco de sangue de cordão umbilical da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), atualmente, há pelo menos cinco grupos de cientistas e médicos brasileiros com resultados avançados na pesquisa com células-tronco em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e no Rio Grande do Sul.

A expectativa das pesquisadoras é que a criação da rede possa ajudar a superar dois gargalos da pesquisa com células-tronco no Brasil: o baixo suporte financeiro e a dificuldade de importar material para experimentações e testes.

Fonte: Agência Brasil

18 de julho de 2008

“Formação do professor é importante, mas não garante qualidade”

Um estudo recente encomendado pela Fundação Lemann e pelo Instituto Futuro Brasil indica que apenas 5% dos melhores alunos formados no ensino médio querem atuar como docentes do ensino básico. O dado, baseado no aproveitamento dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é discutível, mas pode ser tomado como mais um indício do desprestígio da figura do professor no Brasil.

“Dentro da sala de aula, o professor está reclamando do seu salário, da falta de condições de trabalho, da falta de educação dos alunos, da falta disso, daquilo, sempre da falta. Como faz sentido para esses alunos seguir uma carreira em que só se mostra descontentamento?”, analisa a professora Regina Pedroza, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Ela ministra a disciplina Fundamentos de Desenvolvimento e Aprendizagem, que é freqüentada por todos os alunos de licenciatura da universidade.

Na entrevista abaixo, concedida à UnB Agência, a professora discute a validade de uma pesquisa baseada apenas nas notas dos considerados “melhores alunos”, mas corrobora a impressão de que é preciso valorizar o ofício do professor. “Não dá para querer que um professor seja capaz de sobreviver com o salário que anda recebendo. Mas tem muito mais para ser feito. Todo político fala sobre a importância da saúde e da educação, mas não existe uma política educacional no país”, reclama.

Regina ainda recorre ao passado para explicar a atual condição do professor no Brasil e diz que não existem bandidos e mocinhos nos atritos noticiados recentemente entre professores e alunos. E, apesar de tudo isso, aconselha aos estudantes a se tornarem professores: “Eu acredito que possa, como professora, participar da mudança do mundo”.
UnB AGÊNCIA – Segundo estudo recente encomendado pela Fundação Lemann e pelo Instituto Futuro Brasil, apenas 5% dos melhores alunos formados no ensino médio querem atuar como docentes do ensino básico. Por que a falta de interesse dos alunos?
REGINA PEDROZA – Antes de tudo, é preciso dizer que aí tem uma complexidade muito grande. É preciso discutir os parâmetros escolhidos para dizer quais são esses “melhores” alunos. Será que quem tira a melhor nota será o melhor professor? Nós estamos querendo antecipar uma escolha profissional para ainda mais cedo. A gente já faz isso quando o aluno escolhe sua profissão a partir do curso a que ele atende na universidade. Talvez estejamos falando de uma formação que privilegia os conhecimentos formais.

UnB AGÊNCIA – Que outra formação deveria ser levada em conta?
REGINA – Eu, por exemplo, trabalho com a formação da pessoa do professor. Minha tese de doutorado mostra a necessidade de trabalhar com a questão da personalidade. Não que exista uma personalidade de professor, mas eu trabalho com uma formação pessoal. Ela falta desde sempre na nossa formação enquanto sujeitos. Somos mais formados para uma lógica de um mercado de trabalho. Desde pequeno, na escola, nós somos formados para nos adaptar à sociedade. E essa sociedade é regida pela lógica do mercado, que exige que a pessoa seja competitiva, produtora, que tenha habilidades e competência voltadas para o lucro, para o que é a lógica da sociedade capitalista. Ao mesmo tempo, dizemos que também deveria haver uma formação da sensibilidade, de valores morais, de solidariedade, de ajuda mútua. Isso é contraditório.

UnB AGÊNCIA – Ainda assim, é possível dizer que os alunos não se vêem como professores no futuro.
REGINA – Há modelos de professores. Dentro da sala de aula, o professor está reclamando do seu salário, da falta de condições de trabalho, da falta de educação dos alunos, da falta disso, daquilo, sempre da falta. Como faz sentido para esses alunos seguir uma carreira em que só se mostra descontentamento? A gente só ouve a desvalorização dessa profissão de professor. A sociedade quer que a gente tenha sucesso. Na nossa sociedade, bem sucedido é que tem dinheiro, status. É quem tem, e não quem é. E o salário do professor não permite a ele ter muitas coisas.

UnB AGÊNCIA – Como chegamos a essa situação?
REGINA – Historicamente, quando surgiram as primeiras escolas no Brasil, os professores do ensino básico eram mulheres, que depois passaram a ser “tias”. Eram mulheres que não precisavam de um salário. A elas bastava essa oportunidade de sair de casa para ter uma profissão. É uma profissão que, na Grécia antiga, era dos escravos. Os tutores da nobreza eram propriedades do senhor. Mas o que diferencia o Brasil dos outros países é a estupidez da diferença entre classes sociais. Nós não encontramos problemas em escolas particulares. É difícil pensar que apenas 5% da população brasileira têm acesso à educação. E a maioria está onde os professores têm menos condições. É mais fácil dar aula para filho de classe média do que ir para uma escola em que o menino vem mal vestido.

Daiane Souza/UnB Agência

“O que diferencia o Brasil dos outros países é a estupidez da diferença entre as classes sociais”
UnB AGÊNCIA – Como valorizar os docentes? Basta aumentar o salário?
REGINA – Não. Aumentar o salário com certeza é importante. Não dá para querer que um professor seja capaz de sobreviver com o salário que anda recebendo. Mas tem muito mais para ser feito. Por exemplo: todo político fala sobre a importância da saúde e da educação, mas não existe uma política educacional no país. É preciso um compromisso político-pedagógico. Na UnB, houve um momento, durante a criação dos cursos noturnos, em que se falou na importância de criar as licenciaturas. E isso aconteceu. Mas não basta criar só o curso de licenciatura, até porque muitas das pessoas que vieram fazer os cursos noturnos não querem ser professores, e não têm outra opção no mesmo horário. Eu acredito que uma política pedagógica dentro das universidades e dos centros de formação do professor poderia dar sentido para que uma pessoa optasse pela profissão, acompanhado de salário, de condições de trabalho.

UnB AGÊNCIA – E as universidades têm contribuído para melhorar a situação?
REGINA – A desvalorização existe também dentro da universidade. Em áreas como Matemática, Física e Química, há um preconceito contra quem vai para a área de licenciatura, para ser professor, em vez de ir para a área de pesquisa. Essa pessoa é vista como mais fraca. Porque quem produz conhecimento é o pesquisador, não o professor – apesar de nós podermos pensar o professor como um pesquisador. Além disso, ainda há uma distinção entre professores da graduação e da pós-graduação. Na UnB, ainda existem vários professores que atuam nos dois âmbitos, mas há muitos lugares onde os professores nem querem mais dar aula na graduação. Saiu um comparativo recentemente que diz que as universidades brasileiras produzem tanto quanto as mexicanas, mas, na atuação e nos índices do ensino fundamental, o Brasil cai. São professores mal formados, e principalmente leigos. A formação no Brasil é péssima, mas é preciso ver quais são as condições. Por outro lado, há pessoas que, nessas condições, se tornam bons professores. Garantir um conteúdo de informação é extremamente necessário, mas não é suficiente para garantir uma boa formação.

Daiane Souza/UnB Agência

“É difícil pensar que apenas 5% da população brasileira têm acesso à educação”
UnB AGÊNCIA – Como melhorar a formação do professor?
REGINA – Como estabelecer o que seria uma boa formação? A formação do professor é extremamente importante, mas apenas ela não garante a qualidade. A gente precisa de políticas públicas que possam começar a mudar essa visão do que é ser professor. No primeiro dia de aula da minha disciplina, eu peço para os alunos escreverem uma redação cujo tema é “por que ser ou não ser professor”. O resultado é muito interessante, porque a maioria dos meus alunos está na licenciatura, mas não quer ser professor. Muitos têm até possibilidade de escolha, pegam a licenciatura como segunda opção, para valorizar o currículo, mas não querem ser professores. Essa discussão da formação do professor tem que ser retomada.

UnB AGÊNCIA – A criação de bolsas de iniciação à docência pela Capes pode alterar essa mentalidade?
REGINA – É um começo. Quem sabe, dar uma bolsa incentive os estudantes a trabalhar com a licenciatura. Na UnB, nós já demos um passo muito grande com as bolsas de extensão. Ainda mais porque a universidade não tem dinheiro e a bolsa facilita o deslocamento dos alunos. Ensinar é permitir, a partir de possibilidades que você apresenta, que o outro vá em busca do seu próprio aprendizado.

UnB AGÊNCIA – A Delegacia da Criança e do Adolescente na Ceilândia registra seis agressões e ameaças por semana contra os docentes nas cidades de Ceilândia e Taguatinga. Recentemente, os espancamentos de alguns professores ganharam notoriedade nos jornais. Existem culpados nessas histórias?
REGINA – Não. Para mim, não existem bandidos ou mocinhos. Com toda essa complexidade da nossa sociedade, com essas diferenças sociais, como se pode falar de uma violência ou não? A questão é relacional. Que condições o professor encontra em Ceilândia e que condições o professor encontra em uma escola particular do Plano Piloto? Isso tem que ser explicitado, mas tem que ser analisado criticamente, em busca de algo para ser colocado no lugar. Passamos por um momento de denúncia, de preconceitos.

Daiane Souza/UnB Agência

“Qual é a perspectiva de vida do aluno que bate no professor?”
UnB AGÊNCIA – O professor brasileiro é respeitado?
REGINA – Não. Por uma série de problemas. Paulo Freire falava: “professora, sim, tia não”. E perguntava: “você já viu alguma passeata de tias? Alguma tia reivindicando salário?”. Está no imaginário das pessoas que ser professor é um sacerdócio, uma vocação. Mas agora não dá mais para se sustentar nessa doação toda. Todo mundo merece respeito. Todos somos seres humanos e temos que ser dignos de respeito. Todo mundo, inclusive os alunos. A violência vem do aluno, mas também pode vir do professor. A violência começa pela discriminação. Qual é a perspectiva de vida desse aluno que bate no professor? E eu já presenciei professora jogando apagador em cabeça de menino de sete anos de idade. É culpa da professora? Não. É culpa de todo um contexto em que ela está. Ela não tem condições de trabalho. Está em um estresse tão grande, que é capaz de fazer isso. E esse não foi o único incidente que eu presenciei.

UnB AGÊNCIA – Que motivos daria para um jovem ser professor hoje?
REGINA – Digo para todos os meus alunos que sejam professores. Falo tanto que, durante as colações de grau, alguns deles que decidem não seguir essa carreira vêm me dar satisfação. Ninguém precisa ser professor. Mas, lembrando as palavras de Paulo Freire de novo, eu “não gostaria de ser homem ou ser mulher sem a possibilidade de mudar o mundo”. E eu acredito que possa, como professora, participar da mudança do mundo.

Fonte: UnB Agência

16 de julho de 2008

Conselhos apresentam projeto de Lei sobre contribuição a Carlos Lupi

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reuniu-se nessa terça-feira (15) com representantes dos Conselhos de Profissões Regulamentadas, na sede do Ministério. Eles entregaram ao Ministro a minuta do Projeto de Lei que “fixa valores máximos para as contribuições anuais devidas pelos profissionais e  empresas inscritas em Conselhos de Profissões Regulamentadas” solicitando o apoio do Ministério do Trabalho na apresentação do Projeto  ao Congresso Nacional.

O objetivo da reunião foi mostrar ao ministro a união entre os conselhos, e destacar que  existem problemas como dificuldades administrativas, insegurança jurídica e perigo de  desemprego, por exemplo.   Lupi considerou as reivindicações justas, mas explicou que elas dependem de aprovação do Congresso. “É pedindo  pouco que a gente consegue muito”, disse.  O ministro ressaltou que os conselhos são representantes de categorias organizadas, que mantém um aprimoramento técnico e que por isso são necessários “estruturação,  organização e entendimento, exigidos de maneira nunca antes vista, pela sociedade”.

Somente a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – e o  Conselho Federal de Corretores de Imóveis – Cofeci – contam com Lei  específica para as contribuições anuais.  Lupi ainda destacou que cada  conselho conhece suas particularidades. “Precisamos preparar um Projeto de  Lei de atenda a todos de maneira uniforme”, disse. Ele afirmou que o Ministério do Trabalho e Emprego será o mediador dessa causa. “Vamos fazer  nossa parte da maneira mais rápida possível” afirmou, prometendo  encaminhar os pedidos da categoria às lideranças.

16 de julho de 2008

ANS discute regras para mudanças de planos de saúde

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que regula os planos de saúde, tem até o final do ano para terminar o projeto que irá permitir que os consumidores mudem de plano de saúde sem a necessidade de cumprir uma nova carência –prazo mínimo de permanência no plano para determinados atendimentos.

Algumas regras, porém, já estão sendo definidas. Quem tiver alguma doença ou lesão preexistente, por exemplo, deverá ficar por um ano com o plano antigo após o cumprimento da carência para poder mudar de operadora. Como a carência pode ser de até dois anos, essa migração poderá demorar até três anos.

"O consumidor deverá ter feito tratamento antes de mudar de operadora", diz Fábio Fassini, diretor-geral na ANS. "O objetivo é que o consumidor teste o plano para ter certeza do que tem o direito de usufruir", afirma.

Outra regra que deverá ser implementada para viabilizar a migração é a época da mudança. Segundo Fassini, a migração só poderá ocorrer na época de reajuste do contrato. "Assim, o consumidor poderá comparar melhor os preços. Não queremos comportamento oportunista por parte da empresa ou do consumidor."

Além disso, só poderá mudar de operadora sem a necessidade de cumprir uma nova carência o consumidor que não tiver dívidas com o plano de saúde antigo.

Essas regras, de acordo com o gerente-geral da ANS, ainda estão em discussão, mas são diretrizes que não deverão ser alteradas.

Em agosto, os planos de saúde deverão apresentar suas propostas sobre a migração. O texto final deverá estar pronto até dezembro, quando será definida a forma de fazer a mudança. A Abramge (associação dos planos) disse que é cedo para comentar a migração e a criação de regras.

Fonte: Folha Online

15 de julho de 2008

Abertas inscrições para o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS 2008

Estão abertas as inscrições para a sétima edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS 2008. Em comemoração aos 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), o prêmio terá uma nova categoria: Experiências bem-sucedidas de incorporação de conhecimentos científicos no SUS. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de agosto, pelo site www.saude.gov.br/premio. No total, o Ministério da Saúde, em parceria com a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), distribuirá R$ 60 mil em prêmios.

A categoria especial vai premiar com R$ 20 mil a experiência de incorporação de nova tecnologia ao SUS ou aos serviços de saúde. O pré-requisito é que o relato tenha sido publicado em revista científica indexada ou em anais de congresso científico, no período de 5 de outubro de 1988 a 14 de julho de 2008.

Além da nova categoria, serão mantidas as seguintes: doutorado, mestrado, especialização e trabalho publicado. Podem ser cadastrados trabalhos que tenham sido aprovados em banca, ou publicados no período de 18 de junho de 2007 a 14 de julho de 2008, por pesquisadores, estudiosos, profissionais da área de saúde ou da área científica. Em cada categoria, será premiado um trabalho e outros cinco receberão menção honrosa.

SERVIÇO

Período de inscrições:
15 de julho a 29 de agosto de 2008, pelo site www.saude.gov.br/premio

Categorias:

– Experiências bem-sucedidas de incorporação de conhecimentos específicos no SUS (valor: R$ 20 mil)
– Tese de Doutorado (15 mil)
– Dissertação de Mestrado (10 mil)
– Trabalho Científico Publicado (10 mil)
– Monografia de Especialização/Residência (R$ 5 mil)

VEJA TAMBÉM

Edital 2008

Regulamento

Inscrições

Resultado do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS – 2007

Hotsite do Prêmio

Fonte: Ministério da Saúde