8 de setembro de 2025

Dia Mundial da Fisioterapia: o papel dos fisioterapeutas no envelhecimento saudável

Manter a funcionalidade, promover a independência e desenvolver a qualidade de vida das pessoas 60+. Essas são algumas das atuações dos fisioterapeutas ao redor do mundo. Há quase 50 anos, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconhece o trabalho fundamental de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, especialmente na atenção e no cuidado do envelhecimento da população.

Para a campanha do Dia Mundial da Fisioterapia neste ano, comemorado em 8 de setembro, a World Physiotherapy apresenta como tema o papel da Fisioterapia e da atividade física no envelhecimento saudável, com foco na prevenção de fragilidades e quedas. Segundo a organização internacional, este dia é uma oportunidade para fisioterapeutas do mundo todo se conscientizarem sobre a contribuição crucial que sua profissão faz para o bem-estar e a mobilidade das pessoas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reforçam a relevância do tema. De acordo com o Censo 2022, o Brasil possui cerca de 32 milhões de idosos. Sobre essa população, o conselheiro federal Dr. Lucas Bittencourt, fisioterapeuta pós-graduado em Gerontologia, adverte que “a hospitalização [decorrente de quedas] gera um impacto emocional muito grande na vida do idoso”, assim como gastos para o poder público. Ou seja, esse é um problema de saúde pública.

De acordo com Dr. Lucas, tanto a Fisioterapia como a Terapia Ocupacional possuem papel relevante no trabalho preventivo e interdisciplinar.

Atuação na prática

Com o objetivo de melhorar a mobilidade, a força, o equilíbrio e a coordenação dos idosos, o fisioterapeuta utiliza diversas técnicas, tais como exercícios específicos, ideais para o fortalecimento dos músculos, aumento da flexibilidade e melhora do equilíbrio.

Além disso, o profissional também dá orientações para o ambiente doméstico, de forma a identificar e corrigir riscos de quedas. Da mesma forma, é possível o uso de dispositivos para suporte do paciente idoso. Um dos inúmeros exemplos é o treinamento para utilização, em alguns casos, de andadores e bengalas, a fim de garantir mais segurança e independência na locomoção.

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