7 de maio de 2007

Fisioterapia tem campo de atuação amplo

Após um acidente, uma cirurgia ou um derrame cerebral (AVC) muitas pessoas precisam da ajuda de um fisioterapeuta para recuperar as funções dos membros e sistemas do corpo como voltar a andar, mexer o braço, fazer atividades sem sentir dor, entre outras tarefas. A profissão é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta semana.

Profissional da área de saúde, o fisioterapeuta trabalha na promoção do bem-estar, manutenção, prevenção, tratamento e reabilitação do paciente. Com um campo de atuação amplo, o trabalho vai além das áreas já conhecidas como a traumato-ortopédica, neurológica (pacientes que precisam recuperar movimentos após problemas no cérebro) e esportiva.
 

Segundo especialistas da área ouvidos pelo G1, os profissionais são cada vez mais requisitados para atuar nas áreas de ginecologia e obstetrícia, dermatologia funcional e estética e geriatria, devido ao envelhecimento da população. “A sociedade identifica o fisioterapeuta com a área de traumatologia. Mas nosso trabalho vai além”, afirma o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), José Euclides Poubel e Silva.

De acordo com Silva, o trabalho na ginecologia é voltado para corrigir problemas de disfunções do sistema urinário das mulheres e fortalecer a musculatura da região pélvica. Já no campo da dermatologia funcional, o fisioterapeuta pode, por exemplo, acompanhar pacientes no pós operatório de mastectomia e queimaduras com o objetivo de garantir melhoria na retração da pele e devolver à pessoa a sensibilidade da região atingida.

Tratamentos estéticos como drenagem linfática e massagens também são de responsabilidade desse profissional. “Já há projetos de lei que querem delimitar essa área só para a fisioterapia”, afirma Silva, segundo o qual essas áreas devem demandar mais profissionais nos próximos anos.


 

Vocação

Para ser um profissional da área é fundamental gostar de lidar com as pessoas, ter noções de biologia e física e ser curioso pelas características do movimento humano. “O aluno deve ter paciência para cuidar dos doentes e compreender as implicações das deficiências humanas”, diz o professor Marcelo Velloso, coordenador do colegiado de curso da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma das mais bem avaliadas na área pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Para o fisioterapeuta Nilton Petrone, conhecido como Filé, que já tratou de vários esportistas de destaque como Romário, Ronaldo e Gustavo Kuerten, é essencial estar preparado para se deparar com a dor do outro.

Profissionais

Segundo dados do Coffito, há 89 mil fisioterapeutas registrados em todo o país. Outros 25 mil possuem cadastro temporário, pois se formaram há pouco tempo e só têm o certificado de conclusão de curso, ainda não receberam o diploma, que dá direito ao registro permanente. A maioria dos profissionais, segundo o conselho, se concentra nos grandes centros.

O salário não é unificado em todo o país. O sindicato de cada estado estipula um piso em negociação com o setor patronal. Em São Paulo, por exemplo, a remuneração mínima fixada é R$ 1.330 para 30 horas de trabalho semanais. Já os profissionais com mais tempo de trabalho ganham entre R$ 2.500 e R$ 3.800.

Curso

Há 379 faculdades de fisioterapia no país, segundo dados de 2005 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O curso tem duração que varia de quatro a cinco anos.

Nos primeiros semestres, os alunos estudam disciplinas básicas como citologia, anatomia, genética, bioquímica, sociologia, psicologia, entre outras. No ciclo profissional, são ensinadas matérias como movimento e desenvolvimento humano, recursos terapêuticos e fisioterapia aplicada a diversas áreas como, por exemplo, a cardiovascular, a pediatria, e a ortopedia.

A graduação tem um grande período de estágio que, segundo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC) deve corresponder a pelo menos 20% da carga horária total do curso. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), os alunos passam um ano fazendo estágio em período integral. Na UFMG os estágios são feitos durante um ano e meio em hospitais (setores de emergência e UTI), ambulatórios e postos de saúde.

 

7 de maio de 2007

Reunião sistema: valorização dos estagiários e Defis são alguns dos temas em discussão

A preocupação com a valorização do estagiário nas áreas de Fisioterapia e Terapia Ocupacional foi um dos debates deste segundo dia de reunião do Sistema Coffito/Crefitos, neste sábado, 5, em Brasília.  Uma “Campanha Nacional do Estágio” nas duas áreas está sendo elaborada pelo Sistema, para que os acadêmicos, ao experimentarem a prática antes do exercício profissional, tenham todo o amparo legal e a valorização para esta atividade.

 

O presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dr. Euclides Poubel reforçou a importância desse debate. “Esse é um trabalho amplo em defesa da nossa profissão. Mas para que nossa atuação seja qualificada é necessário sabermos todas as normas e resoluções que devem ser atendidas neste processo. Assim poderemos cobrar condições dignas de estágio para nossos futuros profissionais, inclusive as questões referentes à remuneração”, lembrou ele.

 

Para traçar as diretrizes dessa campanha, o Sistema definiu uma comissão que vai debater a melhor forma e os processos que precisarão ser obedecidos para que a mobilização tenha caráter nacional.  A comissão é coordenada pelo presidente do Crefito 8, Dr. Roperto Cepeda. Esta equipe trabalhará apoiada na frase: “Estágio. Direito do acadêmico. Responsabilidade de todos”. A comissão pretende reunir-se ainda neste mês. Para o Dr. Roberto Cepeda, é imprescindível que esta comissão não se afaste das diretrizes curriculares pois, segundo ele, são elas que futuramente também vão direcionar a atividade dos profissionais. Para o presidente do Coffito, Euclides Poubel, essa deve ser uma estratégia coletiva e que no momento em que ela for bem aplicada, o mercado abrirá, inclusive, mais postos de trabalho para os estagiários.

 

2º Encontro de Defis será em junho

 

Buscando aperfeiçoar o trabalho de fiscalização nos conselhos regionais, os presentes na reunião do sistema Coffito/Crefitos definiram a data do 2º Encontro Nacional de Departamentos de Fiscalização dos Crefitos. Será em Brasília (DF), entre os dias 15 e 16 de junho de 2007.  Os Defis são órgãos que compõem os conselhos regionais, com a tarefa de sistematizar a programação e custeio, além do roteiro de fiscalização que deve ser desempenhado pelos agentes fiscais das instituições. Eles supervisionam, avaliam e analisam a atuação e emitem os pareceres referentes ao processo administrativo-fiscalizador de cada órgão regional. Podem participar do evento todos os fiscais e coordenadores dos departamentos.

 

Dando continuidade à pauta de discussões, o presidente do Crefito 8, Dr. Roperto Cepeda, expôs aos presentes um problema que tem surgido com freqüência no estado do Paraná: muitos profissionais procuram o Conselho Regional do Estado para saber sobre a responsabilidade dos fisioterapeutas quanto aos materiais de expurgo. O questionamento é quanto à responsabilidade ou não do profissional com estes materiais utilizados nas práticas dos fisioterapeutas. A diretora-secretária do Coffito, Dra. Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, lembrou que os presidentes regionais devem solicitar informações à vigilância sanitária, órgão responsável por tratar essas questões. Mas ela enfatizou a enorme relevância e responsabilidade de todos os profissionais, na verificação desses aspectos sanitários, para garantir a seriedade do trabalho dos profissionais. “Esta preocupação deve ser levantada, sempre que possível em nossos fóruns de discussão no meio acadêmico” salientou.

 

Os presentes avaliaram também questões sobre a prescrição de fitoterápicos, medicamentos produzidos através de ervas medicinais. A discussão não teve a intenção de propor a atuação dos fisioterapeutas nessa área, mas sim de levantar que tal atuação pode vir a acontecer e existe a necessidade de se tratar do tema com conhecimento e discernimento. Duas portarias assinadas em 2006 pelo Ministério da Saúde definem regras para essa técnica. Uma delas regulamenta a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. A outra define os profissionais que podem desenvolver este trabalho. São eles, médicos, farmacêuticos e odontólogos. Porém a vice-presidente do Coffito, Drª. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, lembrou que esta última portaria entrará em discussão pelo Conselho Nacional de Saúde e pode incluir novas definições. Outros temas discutidos foram a atualização da resolução COFFITO 37 referente ao registro de empresas que fabricam e comercializam equipamentos de fisioterapia, quanto a sua responsabilidade técnica.

 

Conduzindo os informes finais da reunião, a vice-presidente, Drª Ana Cristina, falou sobre as comissões do Conselho Nacional de Saúde, o Plano nacional de Saúde, a abertura de novos cursos de Terapia Ocupacional e o referencial nacional de honorários de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

 

Participaram da Reunião neste sábado, 5:

 

Dr. José Euclides Poubel e Silva – presidente do Coffito
Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil – vice-presidente do Coffito
Dra. Francisca Rêgo Oliveira de Araújo – diretora-secretária do Coffito
Dra. Maria Lívia Carvalho Garbi Holsbach – diretora-tesoureira do Coffito
Dra. Luziana Carvalho de Albuquerque Maranhão – presidente do Crefito 1
Dr. Wilen Heil e Silva – conselheiro efetivo do Crefito 2
Dr. Ricardo Lotif Araújo – presidente Crefito 6
Dr. José Roberto Borges dos Santos – presidente do Crefito 7
Dr. Roberto Mattar Cepeda  – presidente do Crefito 8
Dr. Cassio Fernando Oliveira da Silva  – presidente do Crefito 9
Dr. Lourival Jaime Vieira Filho  – vice-presidente do Crefito 10
Dr. Eduardo Olívio Ravagni Nicolini – presidente provisório do Crefito 11
Dr. José Wagner Cavalcante Muniz – o presidente do Crefito 12
Dra. Ingridh Farina – assessora técnica Coffito (Fisioterapia)
Dr. Denílson Magalhães – assessor Coffito (Terapia Ocupacional)
 

 

4 de maio de 2007

Reunião do Sistema Coffito/Crefitos começa em Brasília

Representantes da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional dão início, em Brasília, à Reunião do Sistema Coffito/Crefitos que tem, entre os principais pontos de pauta, as ações desenvolvidas pela Comissão de Assuntos Parlamentares das categorias.

A necessidade de dinamizar a atualização de informações dos profissionais registrados no Sistema foi levantada pelo presidente do Crefito 8, Dr. Roberto Cepeda, e abordada pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social (Ibdes), Organização Social de Interesse Público (Oscip) com a qual o Coffito firmou termo de parceria.

De acordo com o presidente do Ibdes, Heitor Kuser, um sistema integrado dos processos de registro entre os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional com o Coffito estará disponível ainda no primeiro semestre deste ano.

O presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel e Silva, anunciou também a disponibilização do novo site da autarquia para essa semana.

A reunião, que começou às 10 horas desta sexta-feira, é realizada na sede do conselho federal com a participação de representantes do Coffito, da Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB) e dos Crefitos do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Ceará, Piauí, Bahia, Sergipe, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Pará, Amazonas, Tocantins, Roraima e Amapá.

Redação: Thaís Dutra
Foto: Lidiane Soares

 

4 de maio de 2007

Nosso acordo é com a saúde do Brasil

A Comissão de Assuntos Parlamentares da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional foi, nesta quinta-feira (03), à Câmara dos Deputados sensibilizar líderes e deputados frente ao Projeto de Lei da estética (PL 959/2003) e a outras matérias de interesse das categorias.

“O papel da comissão é formar uma frente parlamentar legislativa em nível federal e fazer esforços regionais para ter força e representatividade. Temos uma deputada federal fisioterapeuta cearense eleita com 75 mil votos, mas na casa a gente precisa de aliados e a esses aliados estamos sensibilizando”, afirmou o presidente do Crefito 6 e integrante da comissão, Dr. Ricardo Lotif.

Representada pela vice-presidente do Coffito, assessores técnicos e parlamentares, representante da Federação Nacional de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (Fenafito) e presidentes dos Crefitos 6 e 10, a Comissão de Assuntos Parlamentares ressaltou a preocupação com o PL 959/2003, indicado para entrar na pauta do plenário da Câmara a partir de requerimento da deputada Luíza Erundina, por propor a criação das profissões de técnico de estética e de terapeuta esteticista.

De acordo com a Drª. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, vice-presidente do Coffito, “o objetivo, hoje, é trabalhar o projeto da estética no sentido de sensibilizar os parlamentares para implementar as emendas que preparamos em conjunto com a Medicina e com a Farmácia. Selecionamos 33 deputados e a bancada médica também será visitada pelos pares médicos na tentativa de sensibilizá-los caso a deputada Luiza Erundina consiga levar o projeto para a ordem. Nesse momento, estamos trabalhando em conjunto com a Farmácia e com a Medicina que são os autores das emendas”.

Mobilizados pela comissão da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, deputados aderiram à campanha Nosso acordo é com a saúde do Brasil e fixaram, em seus gabinetes, cartazes que chamam a atenção à tramitação dos projetos de lei que tratam sobre quiropraxia, exercício da Medicina, ginástica laboral, acupuntura, criação de cursos e estética.

“Como a categoria estará bastante atenta aos encaminhamentos e tramitações, vocês podem nos alertar para que a gente consiga o máximo de acordo possível”, ratificou o deputado João Matos ao fixar o cartaz na porta de seu gabinete.

Com agenda definida, a Comissão de Assuntos Parlamentares da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional acompanhará tramitações e articulará com parlamentares “em benefício não somente das categorias, mas pela saúde da população”, conforme concluiu a vice-presidente do Coffito.


Redação: Thaís Dutra

Deputados que apóiam a Saúde do Brasil

Dep. Alice Portugal
Dep. Arnon Bezerra
Dep. Benedito Lira
Dep. Bispo Rodovalho
Dep. Chico Lopes
Dep. Ciro Gomes
Dep. Clodovil Hernandes
Dep. Davi Alcolumbre
Dep. Décio Lima
Dep. Rosinha
Dep. Edinho Bez
Dep. Elcione Barbalho
Dep. Eunício Oliveira
Dep. Fernando de Fabinho
Dep. Frank Aguiar
Dep. Gorete Pereira
Dep. Henrique Alves
Dep. João Matos
Dep. Jofran Frejat
Dep. José Airton Cirilo
Dep. José Linhares
Dep. Léo Alcântara
Dep. Marcelo Teixeira
Dep. Marcondes Gadelha
Dep. Maurício Rands
Dep. Mauro Benevides
Dep. Nárcio Rodrigues
Dep. Paulo Magalhães
Dep. Rafael Guerra
Dep. Raimundo Gomes de Matos
Dep. Ronaldo Cunha Lima
Dep. Sebastião Bala
Dep. Waltemir Moka

 

27 de abril de 2007

Conselhão e IBDES: Pautar Brasil acontece dias 21 e 22 de maio

Frente Parlamentar das Profissões Regulamentadas, regulamentação de profissões, criação de conselhos profissionais e o Pautar Brasil. Esses foram alguns dos temas discutidos na reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais das Profissões Regulamentadas, o "Conselhão", realizada nesta quinta-feira, 26, em Brasília. Durante o evento, o coordenador do Fórum e presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, destacou a importância do Pautar Brasil, evento que será realizado nos dias 21 e 22 de maio de 2007, no Hotel Blue Tree em Brasília. O evento é realizado pelo Conselhão e pelo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social – IBDES.

Durante o Pautar Brasil, evento oficial das profissões, serão apresentados os projetos que os Conselhos Federais têm para o país. “É importante a participação dos Conselhos Federais e Regionais, dos Conselheiros e também dos funcionários, para que consolidem ainda mais a força de trabalho, a determinação e a valorização das profissões e dos profissionais junto à sociedade”, afirmou o coordenador do Conselhão, Dr. Euclides Poubel. Segundo ele, o momento agora é de convocar a todos os Conselhos Federais para participarem do evento, reforçando a importância da divulgação aos Conselhos Regionais, para que todos estejam presentes.

Ainda na manhã da quinta-feira, o presidente do IBDES, Heitor Kuser, e o coordenador técnico do Pautar Brasil, Jenner de Morais, apresentaram a metodologia que será utilizada no evento. Os Conselhos presentes puderam esclarecer todas as questões relacionadas à participação dos presidentes, eventos técnicos, distribuição de documentos técnicos, entre outros. De acordo com Kuser, o Pautar Brasil tem como objetivos, através da articulação política conjunta, integrar os Conselhos Regionais e Federais de todas as categorias em um único e exclusivo evento e propiciar o debate e a troca de experiências entre os diversos setores internos dos Conselhos buscando a modernização da gestão.

PARCERIA – Na reunião o presidente do Coffito lembrou a parceria que foi feita entre o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e o IBDES. O termo prevê a modernização da gestão, a integração de todos os Conselhos Regionais e a centralização de dados dos profissionais, para que qualquer registrado do Brasil tenha acesso às informações através da internet. O projeto prevê ainda a padronização de procedimentos e documentos oficiais. Para Poubel, a parceria é importante porque possibilita uma gestão moderna, valorizando o Conselho e os profissionais perante à sociedade. “Até agora já caminhamos para a elaboração de processos administrativos, por exemplo, que não existiam, e para uma gestão em que o planejamento, o compromisso e a responsabilidade sejam essenciais. Agora, com a parceria, é momento de ampliarmos esse processo com mecanismos de Tecnologia da Informação, por exemplo, que vão nos garantir um sistema integrado, importante para todos os Regionais, profissionais, acadêmicos e sociedade”, diz o Dr. Euclides.

A Reunião Ordinária do Conselhão também pautou os assuntos discutidos na audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, para discutir a regulamentação de profissões e a criação de conselhos profissionais. Além disso, discutiu também a Frente Parlamentar das Profissões Regulamentadas e os resultados da reunião da Comissão de Assuntos Jurídicos do Fórum, realizada no último dia 19 de abril.

O EVENTO – O Pautar Brasil terá eventos técnicos para o alinhamento das necessidades e expectativas dos Conselhos, focando sete áreas do conhecimento, em salas reservadas. Na primeira parte serão propostos pelos próprios participantes, que escolherão sua área de interesse no momento da inscrição. Na segunda parte, o debate gerando um conjunto de propostas para serem apresentadas em plenária pelos relatores das áreas temáticas. As áreas de conhecimento são: Administrativo Financeiro;Comunicação/Relações Institucionais;Educação/Academia;Fiscalização;Relações Parlamentares;Tecnologia da Informação;Jurídico.

Documentos Técnicos O Pautar Brasil distribuirá os seguintes documentos técnicos aos participantes: 1. Agenda Fale com Brasília com os dados das principais autoridades de Brasília, do Legislativo, Executivo e Judiciário para facilitar o contato e acesso direto, constando os endereços, telefones e endereços eletrônicos; 2. Encarte Perfil do Congresso Nacional com o perfil dos parlamentares; 3. Documento Pautar Brasil que vai reunir os projetos que os Conselhos Federais têm para o país. Além da distribuição aos participantes o Documento Pautar Brasil será entregue a todos os parlamentares, aos membros do Executivo (Presidência da República e Ministros de Estado) e aos presidentes dos órgãos do Judiciário e do Ministério Público, além de todos os Conselhos Federais e Regionais do país.

Toda a produção técnica do Pautar Brasil será disponibilizada também no site do evento, do IBDES e das instituições interessadas em divulgar em seus meios de comunicação. (informações: www.ibdes.org.br) As vagas são limitadas. Para mais informações, acesse o site www.pautarbrasil.com.br

 

26 de abril de 2007

Brasil preside Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia

 
Depois de uma luta de mais de dois anos, o Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional conseguiu concretizar o sonho de criar uma entidade da área que vai fortalecer os laços entre os países membros. Neste mês foi criada a Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia. O Brasil terá a missão de presidi-la através do presidente do Coffito, Dr. Euclides Poubel, escolhido pelos presentes, como presidente da nova entidade. A reunião na qual foi definida a diretoria da Associação foi realizada na cidade argentina de Rosário e contou com a representação brasileira do conselheiro efetivo do Coffito, Dr. Fernando Ferrari, e do presidente do Crefito 7, Dr. José Roberto Borges dos Santos, além de representantes de países como Argentina, Espanha e Portugal.

O presidente do Coffito lembra a importância da criação da entidade que integrará os países de língua portuguesa e espanhola, e considera uma verdadeira conquista o começo deste intercâmbio. Ele destacou ainda da disposição que todos os membros do Conselho federal sempre tiveram para concretizá-la, mesmo com todas as dificuldades que surgiram.

“Para todos os países envolvidos, mas ainda mais para o Brasil, será fundamental o trabalho. Nos últimos 20 anos, os profissionais ficaram quase ilhados com relação a trocas culturais e científicas com os outros países. Nós tínhamos uma certa desorganização política no Brasil e isto nos levou a ficar afastados em relação aos outros países. Mas este não é um problema só do Brasil, tanto que os outros países sentiram a necessidade de criar uma associação”, lembrou Euclides.

Quando fala em dificuldades, Euclides refere-se às limitações que surgiram para as tratativas entre os países, como a distância e a falta de recursos. Ele não deixa de ressaltar a importância que teve a Associação Espanhola de Fisioterapeutas nesse processo. “Eles foram incansáveis desde o amparo legal até as últimas discussões referentes ao estatuto. Todos devem ser parabenizados,” lembrou.

A Associação Ibero-americana de Fisioterapeutas terá como objetivo criar uma rede de profissionais de todos os países envolvidos, permitindo uma sistemática de trocas através de eventos internacionais, publicações, materiais de divulgação sobre a profissão e suas áreas de atuação, além de um site na internet disponível nas versões em português e espanhol. Para Poubel, toda essa rede de informação vai dar visibilidade ao trabalho dos profissionais. “A fisioterapia ainda é uma profissão que disponibiliza pouco suas pesquisas, enquanto que o número delas é alto. Nas últimas décadas foram produzidos poucos materiais de divulgação que demonstrem esse trabalho, e isso tudo pode ser viabilizado através desta associação” avalia o presidente do Coffito.

No Brasil existem mais de 400 cursos de fisioterapia e poucos deles fazem essa troca de experiências e informações. “Está na hora desta relação avançar. Assim poderemos ganhar com a experiência dos outros e eles com as nossas. É um trabalho de muito tempo e o Coffito sempre o incentivou.”

Para ele a presidência da Associação é um reconhecimento ao trabalho de toda a equipe do Coffito. “O Brasil ter esta presidência se dá pelo reconhecimento do Coffito, nacionalmente e por outros países, como um Conselho organizado e que consegue ter esse controle de fiscalização dos aspectos éticos e científicos. Por isso que o Coffito precisa sair na vanguarda e ter uma atitude proativa com relação a todos estes itens”, concluiu o presidente.

Veja a íntegra da Ata da Reunião realizada em Rosário, na Argentina. Clique aqui.

 

26 de abril de 2007

Fafibra se prepara para discutir a proposta de Estatuto Social

 

 

                “A democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita". (Wikipedia)

 

Pois viva a democracia!

Viva o Movimento Ampliado de Reforma Compartilhada!

E viva o movimento Associativo brasileiro!

Isso mesmo: democracia – possibilidade de se expressar, direito de escolha, direito a ter direito de falar, de ser ouvido; e o mais importante: direito a promover a reflexão e as mudanças. Mudar para melhor, mudar olhando o outro e o bem comum – sim, pois o tempo hoje não é o da era das cavernas; ou na era A.C; ou ainda na chamada Idade das Trevas, onde o poder político da autoridade do chefe de família, do líder religioso, do coronelismo ou qualquer outra forma de imposição, propunha um modelo de política e de gestão engessado, inflexível e unidirecional. O tempo de hoje é o de pessoas livres, de um país democrático. Somos aproximadamente 100 mil profissionais e mais de 120 mil estudantes que, juntos, formamos uma comunidade de aproximadamente 250 mil seres livres, pensantes, que integram a Fisioterapia. E por acaso não fazemos parte desse universo onde a democracia nos permite avançar, mudar, optar?

O trecho acima poderia ser parte de um artigo sobre o processo democrático na construção do pensamento. Mas não é. É o começo da conversa com a fisioterapeuta Dra. Francisca Rêgo, diretora-secretária e coordenadora da Comissão de Educação do Coffito, sobre a Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil.

A Fisioterapia, profissão da saúde regulamentada desde 1969 – mas advindo de um movimento associativo anterior a este período – parece viver hoje uma relação muito forte com modelo governamental à época. ‘Não esqueçamos que a nossa saudosa Associação Brasileira de Fisioterapia – ABF, hora sucumbida para dar lugar a outras entidades também nacionais, que supostamente deveriam representar verdadeiramente os interesses dos fisioterapeutas brasileiros, se perdeu ao longo do tempo. E será que seríamos capaz de saber por quê?

Essa pergunta surge no momento que vemos o nascimento de mais uma entidade associativa. A Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil foi fundada no dia 2 de fevereiro deste ano, em Assembléia, por entidades associativas da Fisioterapia de todo o país.

A proposta surgiu de um encaminhamento do I Fórum Nacional de Políticas Profissionais da Fisioterapia (2005), referendado no II Fórum Nacional de Políticas Profissionais da Fisioterapia (2006), bem como nos 21 Pré-Fóruns Regionais em 2006. Ou seja, mais uma etapa de um processo democrático, construído pela vontade, trabalho e determinação de centenas de profissionais.

“Isso demonstra que estamos num caminho que vai envolver os mais diversos anseios referentes a representatividade no âmbito da fisioterapia”, destaca a Dra. Francisca Rego. Segundo ela, o grande objetivo da Federação é reunir as mais diversas propostas para discussão e encaminhamentos das questões de interesse nacional dos fisioterapeutas.

A vice-presidente do Coffito, Dra Ana Cristhina de Oliveira Brasil, destacou que o Coffito vem cumprindo seu papel no sentido de incentivar e apoiar a Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil, em consonância com tudo o que foi deliberado nos mais diversos e importantes cenários de discussão profissional e acadêmica, desde que esta gestão assumiu o Conselho Federal. “Acreditamos que as entidades associativas conduzirão o processo de implementação da FAFIBRA da maneira mais democrática e responsável possível até sua concretização, que culminará na eleição legítima de seus dirigentes ".

Falta de democracia é coisa do passado
A fisioterapeuta Dra. Francisca Rêgo lembra que o nascimento da federação pode ser considerado um marco na história da Fisioterapia no Brasil. “Já identificamos na Fisioterapia uma cultura errada de desarticulação e envolvimento escasso, quando se trata de participação nas entidades de classe da categoria. Mas apenas apontar problemas sem colocar as cartas na mesa para todos é coisa do passado”, diz. “Desta vez o Coffito superou as expectativas e encabeçou uma tarefa inédita. Os profissionais estão empenhados em transformar a Federação em um espaço democrático da representatividade profissional na prática, não apenas na teoria”.

Segundo ela é preciso deixar o processo desencontrado e enfraquecedor pelo qual passou a organização política da Fisioterapia no passado. “A Federação terá um modelo organizacional que vai observar as especificidades de cada segmento associativo, bem como os conceitos e padrões sócio-culturais, regionais, geográficos e territoriais”, explica Dra. Francisca.

Para o presidente do Coffito, José Euclides Poubel, a Federação representa um processo democrático, forte, capaz de unir os profissionais em torno do ideal de garantir o melhor para os profissionais, acadêmicos, pesquisadores e usuários. Ainda segundo ele, o trabalho já está rendendo muitos frutos e o Coffito tem orientado a revitalização de associações, além de participar de reformas democráticas. “Respeitar o espaço legítimo de cada entidade associativa; defender que eles sejam representadas pela Federação; garantir o direito de associação e defesa da vontade dos profissionais. Tudo isso é pensar de forma democrática; e é disso que estamos falando”, afirma o presidente.

Fortalecimento da profissão
Dr. Fernando Pierette Ferrari, coordenador do CICAT, afirma que o Estatuto vai consolidar um trabalho minucioso que vem sendo realizado pelas entidades. “Elas (as entidades) estão começando de fato a cumprir o papel de estimular os profissionais para o intercâmbio das informações técnico-científicas”.

Dr. Fernando Ferrari destacou que a Federação, ao congregar os diferentes tipos de organizações associativas da Fisioterapia – ensino e pesquisa, especialidades e relacionadas à questão sócio-cultural – elevam a categoria a um patamar diferenciado na seara das profissões. “Esta iniciativa confere mais dignidade à Fisioterapia. Somente uma categoria bem organizada, que ouve e se faz ouvir plenamente pode ser digna de respeito por parte da sociedade”, avalia.

Ele destacou ainda que a discussão de honorários e de parâmetros assistenciais “são pautas importantes e urgentes que devem ser discutidas no âmbito da organização associativa”. Existe uma comissão que está tratando do assunto. “Precisamos sensibilizar a categoria para a importância da participação e do envolvimento nestes movimentos e nos espaços de discussão e deliberação”, ressalta Dr. Fernando.

O CICAT
O CICAT – Comitê Interdisciplinar Científico, Acadêmico e do Trabalho – tem como missão congregar pessoas, entidades e instituições em prol do desenvolvimento e crescimento científico, acadêmico e do trabalho no marco da inter-relação e com o objetivo de Fortalecer e incentivar a criação e organização das entidades de classe e a multiplicação de lideranças, no intuito de possibilitar o crescimento da Fisioterapia dentro de um projeto sócio-político adequado às necessidades da população brasileira, reafirmando a autonomia profissional. Assim, cumpriu o seu papel e visando cumprir o seu papel sóciopolítico. Agora é com a Federação; ou seja, com todos os segmentos associativos do Brasil que, nos próximos dias, debaterão o Estatuto Social da Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil – FAFIBRA.

Agora é com você. Crescemos, construímos, ou ficamos quietos esperando que alguém nos diga o que fazer?

A Federação é de todos nós; é da fisioterapia, é do Brasil!

 

18 de abril de 2007

Belém terá curso de Terapia Ocupacional

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e o Conselho Regional dos estados do Maranhão, Pará, Amazonas, Tocantins, Roraima e Amapá (Crefito 12) promoveram ação de incentivo à abertura de cursos de Terapia Ocupacional, na última segunda-feira (16), em Belém (PA).

Em visita a quatro instituições de nível superior, a diretora-tesoureira do Coffito, Drª Maria Lívia Garbi, e a vice-presidente do Crefito 12, Dra. Tonya Penna de Souza, apresentaram dados que transparecem as vantagens em implantar o curso de Terapia Ocupacional.

O pró-reitor da Universidade Federal do Pará, Dr. Licurgo Peixoto, informou que apresentará proposta de abertura do curso durante o II Fórum de Ciências Biológicas do Campo Universitário em junho, ressaltando que a universidade tem como foco cursos relacionados a questões sócio-políticas e a saúde pública.

Entendendo a relevância social da Terapia Ocupacional, o diretor da Escola Superior da Amazônia, Dr. Luiz Reinaldo Gonçalves, apoiou a ação e está desenvolvendo o projeto político-pedagógico e a matriz curricular para, em 6 meses, disponibilizar o curso.

A Universidade da Amazônia e o Centro Universitário do Pará verificarão a viabilidade da abertura de curso de graduação em Terapia Ocupacional para 2008. O Coffito e Crefito 12 darão continuidade à ação em outros estados.

Por  Thaís Dutra
Colaboração: Drª Maria Lívia Garbi Holsbach

17 de abril de 2007

Fórum dos trabalhadores da Saúde não apóia audiência do PL 7703/06

O Fórum de Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas), reunido em Brasília, manifestou-se contrariamente à realização da audiência pública sobre o projeto de lei 7703/2006 agendada para hoje no Câmara dos Deputados.

Sem consulta aos interessados pelo projeto que trata da regulamentação da Medicina, a audiência será realizada na Comissão do Trabalho Administração e Serviço Público (CTASP) sob a relatoria do deputado Edinho Bez.

Representando o posicionamento de mais de 20 entidades de trabalhadores da Saúde, o Fentas ressaltou que a “intempestividade (…) não permitiu a organização e mobilização ampla e democrática dos atores envolvidos, no sentido de promover o entendimento maior entre as mais variadas partes interessadas no Projeto de Lei” em ofício enviado ao Presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, ao Presidente da CTASP, deputado Nelson Marquezelli, e integrantes e ao relator do projeto, deputado Edinho Bez.

O Fentas solicitou o adiamento da audiência para “garantir o debate legítimo da matéria, contemplando minimamente a presença das representações nacionais de todos os profissionais de Saúde, do Ministro de Estado da Saúde, do Conselho Nacional de Saúde (órgão de controle social), a fim de garantir uma tramitação mais justa e democrática nesta conceituada casa legislativa”.

Integrantes do Fórum de Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde

Redação: Thaís Dutra

Associação Brasileira de Enfermagem
Associação Brasileira de Nutrição
Associação Brasileira de Odontologia
Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia
Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde
Confederação Nacional dos Trab. em Seg. Social
Conselho Federal em Medicina Veterinária
Conselho Federal em Serviço Social
Conselho Federal em Biologia
Conselho Federal em Farmácia
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Conselho Federal dos Nutricionistas
Conselho Federal de Odontologia
Conselho Federal de Fonoaudióloga
Conselho Federal de Psicologia
Conselho Federal de Medicina
Conselho Nacional dos Técnicos em Radiologia
Federação Interestadual dos Odontologistas
Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais
Federação Nacional dos Assistentes Sociais
Federação Nacional dos Enfermeiros
Federação Nacional dos Farmacêuticos
Federação Nacional dos Psicólogos

15 de abril de 2007

Coffito firma parceria com o IBDES

Um Conselho pautado pela gestão moderna, com planejamento, valorização dos profissionais e do setor, disseminação e democratização do conhecimento. Esse foi o tom da reunião que marcou  a assinatura do termo de parceria entre o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e SocialIBDES.

De acordo com o presidente do Coffito, José Euclides Poubel e Silva, a parceria é importante porque possibilita uma gestão moderna, valorizando o Conselho e os profissionais perante à sociedade. “Essa era uma das nossas propostas de campanha. Até agora já caminhamos para a elaboração de processos administrativos, por exemplo, que não existiam, e para uma gestão em que o planejamento, o compromisso e a responsabilidade sejam essenciais. Agora é o momento de ampliarmos esse processo com mecanismos de Tecnologia da Informação, por exemplo, que vão nos garantir um sistema integrado, importante para todos os Regionais, profissionais, acadêmicos e sociedade”, diz o Dr. Euclides. A afirmação do presidente refere-se a uma das ações previstas no termo: a integração de todos os Conselhos Regionais e a centralização de dados dos profissionais, para que qualquer registrado do Brasil, tenha acesso às informações de seus dados de qualquer lugar, através da internet. O projeto prevê ainda a padronização de procedimentos e documentos oficiais.

O presidente do IBDES, Heitor Kuser, explica que o Instituto adota o que há de melhor e mais moderno no mercado para que os objetivos sejam alcançados. “Estivemos durante dias no Coffito para que os técnicos do IBDES preparassem as atividades a serem desenvolvidas. É um trabalho pensado com responsabilidade, compromisso e, sobretudo, com gestão e planejamento”, afirma Kuser. A coodenadora de Tecnologia da Informação – TI do IBDES, Maria do Carmo Meneghetti Soccol, está com sua equipe concentrada e trabalhando para apresentar os primeiros resultados em 60 dias. Durante a assinatura do termo de parceria, os presidentes do Coffito e do IBDES reafirmaram que para o sucesso do programa é fundamental a participação de todos os Regionais.

O IBDES – O  Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social é uma Organização Social de Interesse Público – OSCIP e tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social. “Reúne profissionais com experiência no mercado público e privado, com sólida formação acadêmica e carreiras consolidadas em vários anos de atuação em cargos estratégicos, e capacidade técnica e operacional, que se dedicam à atuação no ensino, na pesquisa, na identificação dos problemas da comunidade, no exame e análise desses problemas e na proposição e desenvolvimento de alternativas de soluções para o atendimento das necessidades e demandas específicas de cada instituição”.

 

O IBDES atende a instituições públicas e privadas, especialmente as organizações associativas e regulatórias como Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, Associações Nacionais, Confederações e Federações e Sindicatos. O Instituto mantém termos de parceria com empresas e instituições públicas e privadas que tenham como objetivos o desenvolvimento, a promoção, divulgação e implantação de soluções para a modernização da gestão administrativa e financeira.