24 de março de 2015

SUS oferece tratamento gratuito desde terapias a cirurgias para doenças reumáticas

 

 
23 de março de 2015

ABNT realiza consulta para avaliar freios de cadeira de rodas

ABNT realiza consulta para avaliar freios de cadeira de rodas

Formulário pode ser analisado e respondido até o dia 12 de abril

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) está realizando consulta pública referente ao projeto ABNT NBR ISO 7176-3 – Cadeira de Rodas – Parte 3: Determinação da Eficácia dos Freios.  A norma foi elaborada pelo Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar, idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à elaborada pela Technical Committee Assistive Products for Persons with Disability, em 2009.  Por meio da contribuição, o objetivo é revisar e atualizar a publicação. 

A consulta está disponível no site da ABNT, é aberta ao público, e pode ser respondida até o dia 12 de abril de 2015. Para participar, basta preencher o cadastro da ABNT e contribuir. Nesta etapa será avaliada a eficácia dos freios das cadeiras de rodas, umavez que o desempenho pode ser crítico para a segurança.

O estudo visa determinar a capacidade de uma cadeira de rodas parar de forma segura no nível do solo e em uma ladeira, bem como determina a capacidade de a mesma cadeira ficar parada quando estacionada em uma ladeira. São objetos dessa análise cadeiras de rodas manuais e motorizadas, incluindo scooters, destinadas ao transporte de uma pessoa, com velocidade máxima não superior a 15 km/h.

 

 

23 de março de 2015

Reunião do FCFAS traz apresentação sobre o uso racional de medicamentos

Reunião do FCFAS traz apresentação sobre o uso racional de medicamentos

Comitê de Promoção do Uso Racional de Medicamentos realiza apresentação durante a 103ª reunião do Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS)

No dia 18 de março, na sede do COFFITO, foi realizada a 103ª Reunião Ordinária do FCFAS que, na ocasião, contou com a participação do Dr. Marco Aurélio Pereira, e da Dra. Geisa de Almeida, do Comitê de Promoção do Uso Racional de Medicamentos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde. O FCFAS tem como coordenador o diretor-secretário do COFFITO, Dr. Cássio Fernando Oliveira da Silva, e, como coordenador-adjunto, o diretor-tesoureiro do Conselho Federal de Biomedicina, Dr. Edgar Garcez Júnior.

O Dr. Marco Pereira agradeceu a possibilidade de participar da reunião do Fórum e de apresentar o trabalho que é realizado no Comitê. Entre os temas pontuados estavam a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que, entre outros objetivos, traz a promoção de acesso aos medicamentos essenciais; e o desenvolvimento de tecnologias que atendam as necessidades de produtos e serviços do SUS e que visem formar, capacitar, e valorizar os recursos humanos.

A criação do Comitê em 2007 e a redefinição em 2013, por meio da Portaria nº 834; o plano de ação baseado em quatro eixos: educação, informação, pesquisa, e regulação; o Congresso Brasileiro sobre URM; e o Prêmio Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos Lenite Wannmacher também foram destacados pelo representante do Ministério da Saúde.

O coordenador-adjunto do FCFAS, Dr. Edgar Garcez Júnior, aproveitou o momento para sugerir que o uso racional de medicamentos pudesse constar no currículo das residências multiprofissionais, levando, assim, a informação aos profissionais de saúde.

O pleno do Fórum ainda discutiu a formação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional, que representa as profissões de saúde junto ao governo. O grupo deverá eleger os novos integrantes, representantes do FCFAS na Comissão, na próxima reunião.

Também estiveram presentes os representantes dos conselhos de Biologia, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, e Técnicos em Radiologia. 

23 de março de 2015

Prova de Especialidades: divulgado resultado definitivo da prova objetiva

Prova de Especialidades: divulgado resultado definitivo da prova objetiva

 

Profissionais já podem consultar a nota final da parte objetiva do Exame Nacional para Concessão de Títulos de Especialista

 

 

No dia 20 de março foi disponibilizado o resultado definitivo da prova objetiva do Exame Nacional para concessão de Títulos de Especialista, permitindo aos profissionais a conferência da pontuação. Está disponível ainda, no site do Instituto Quadrix,a consulta ao resultado preliminar dos recursos interpostos à referida prova.

As próximas etapas do certame estão programadas para abril, quando serão publicados o resultado final da prova discursiva e o edital de convocação da prova de títulos, previstos para os dias 14 e 15, respectivamente.

Acesse o site do Instituto para acompanhar as últimas novidades em relação à Prova de Especialidades.   

         

23 de março de 2015

Dia da Síndrome de Down revela evolução da inclusão no Brasil

Dia da Síndrome de Down revela evolução da inclusão no Brasil

No dia 21 de março, o mundo comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data remete à luta para a inclusão das pessoas com a deficiência nas escolas, no mercado de trabalho e nas relações sociais. Em consequência desse movimento, dados do Censo Escolar revelam que houve um crescimento expressivo nas matrículas de pessoas com deficiência na educação básica regular, ou seja, em turmas em que também estudam crianças sem deficiência. No ano de 2014, eram 698.768 alunos especiais matriculados em classes comuns.

Em 1998, cerca de 200 mil pessoas estavam matriculadas na educação básica, sendo apenas 13% em classes comuns. Em 2014, eram quase 900 mil matriculas e 79% delas em turmas comuns. “Se considerarmos somente as escolas públicas, o percentual de inclusão sobe para 93% em classes comuns”, explicou a diretora de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Martinha Clarete dos Santos.

A jovem Jéssika Figueiredo, 22 anos, é a prova de que incluir pessoas com a síndrome no ensino regular aumenta as oportunidades de seu desenvolvimento. Durante toda a vida, Jéssica estudou em escolas regulares. Hoje, ela atua como fotógrafa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e é, também, relações públicas da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

“Eu, como pessoa com Síndrome de Down, acredito que aprendi mais estudando no ensino regular. Aprendi com as pessoas, com os professores. Passei a acreditar no meu potencial. Se tivesse sido em uma escola de ensino especial talvez não fosse assim”, opinou Jéssica.

De acordo com Martinha, a luta para que crianças e jovens com Síndrome de Down ou qualquer outra deficiência se mantenha na escola é grande.  “Hoje o MEC apoia técnica e financeiramente estados e municípios na formação de professores e oferecendo recursos tecnológicos de suporte aos deficientes.” Segundo a diretora, 42 mil escolas já receberam recursos multifuncionais para acessibilidade e 57 mil escolas tiveram verbas para adequação da estrutura de forma que atenda melhor às necessidades das crianças.

Dados do Ministério da Educação revelam que também houve um aumento de 198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003, eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número chegou a 97.459.

Na outra ponta, está o pequeno Ylan Mateus, seis anos. Portador da Síndrome de Down, ele acabou de ser matriculado na Escola Classe 413 Sul, em Brasília. A escola, que é regular, já atende a outras seis crianças com necessidades especiais. Para a diretora da escola, Vera Lúcia Ribeiro, esse tipo de convivência entre as crianças tem trazido resultados relevantes para todos na escola. “Essa interação entre as crianças faz com que aprendam a lidar com as diferenças. Elas se envolvem tanto que acabam protegendo umas às outras. Isso é muito bonito”, disse a professora.

 

Leia mais:

Documento lembra que pessoas com deficiência têm direito à educação

Fonte: Ministério da Educação

 

18 de março de 2015

Capital estrangeiro na saúde brasileira é destaque no CNS

        Capital estrangeiro na saúde brasileira é destaque no CNS

 

COFFITO participou da 267ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde (CNS); entrada de capital estrangeiro no setor da saúde é ponto de divergência

 

Nos dias 11 e 12 de março, em Brasília, foi realizada a 267ª Reunião Ordinária do CNS, que trouxe para a discussão a participação de capital estrangeiro no financiamento da assistência à saúde. Para analisar esta mudança e como ela repercute na legislação que rege o Sistema Único de Saúde (SUS), foram convidados o subprocurador-geral da República, Oswaldo José Barbosa; o presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa da Saúde (AMPASA); e os conselheiros nacionais Lenir Santos, do Instituto de Direito Sanitário Aplicado (IDISA); e Nelson Augusto Mussolini, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Fisioterapia e a Terapia Ocupacional foram representadas pelo diretor-tesoureiro do COFFITO, Dr. Wilen Heil e Silva, integrante do CNS.

Durante o debate, a presidente do CNS, Maria do Socorro de Souza, mencionou a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, realizada em dezembro de 2014, quando o colegiado havia divulgado uma Nota de Repúdio à aprovação da Medida Provisória nº 656, que resultou na Lei nº 13.097, aprovada em janeiro deste ano. A legislação, que trata de diversos assuntos, altera parte do texto da Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990) para permitir a participação direta ou indireta de capital estrangeiro na assistência. A presidente explicou que a escolha dos convidados teve como objetivo fazer uma abordagem jurídica, política e econômica do assunto. “Tentamos garantir também a participação de algum membro do Legislativo, mas não foi possível conciliar com a agenda parlamentar”, ressaltou.

Para a Conselheira Lenir Santos, que é advogada, a liberação irrestrita da entrada de capital estrangeiro na saúde é inconstitucional. “A lei viola inúmeros princípios do SUS, mas não podemos perder o foco fundamental da violação da ordem jurídica”, afirmou. Segundo Lenir, ainda que a entrada do capital estrangeiro fosse necessária, a decisão não poderia ter sido tomada desta maneira. “É preciso fazer análise e planejamento dos pontos em que seja necessário o capital estrangeiro”. Lenir lembrou ainda que a Constituição Federal já previa a entrada do capital estrangeiro, mas apenas como exceção.

O subprocurador Oswaldo Barbosa compartilha da ideia de Lenir. Segundo ele, técnica e juridicamente, a Lei nº 13.097/2015 é inconstitucional por razões como a forma como foi conduzido o processo legislativo e a retirada de parágrafo inteiro da Lei nº 8.080/1990, tornando regra uma exceção expressa na Constituição Federal. “Este é um golpe a serviço da privatização de serviços públicos. Temos razões jurídicas para entrar com ação de inconstitucionalidade (ADI)”, ressaltou Oswaldo, informando que já há algumas ADIs tramitando.


Seminário – O Pleno do Conselho Nacional de Saúde defendeu a necessidade de ampliar e aprofundar o debate sobre as consequências da entrada do capital estrangeiro na assistência à saúde. O colegiado decidiu promover um seminário específico para discutir a temática desse financiamento, tendo em vista as mudanças promovidas pela Lei nº 13.097/2015 (capital estrangeiro) e pelo Projeto de Emenda Constitucional nº 358, do Orçamento Impositivo.

 

Fonte: CNS

Edição: COFFITO

17 de março de 2015

UNESCO: Prêmio reconhece talento de mulheres cientistas e oferece 20 mil dólares para novos projetos

UNESCO: Prêmio reconhece talento de mulheres cientistas e oferece 20 mil dólares para novos projetos

As inscrições para a próxima edição do Prêmio já estão abertas e vão até o dia 31 de maio. A divulgação das vencedoras no Brasil acontecerá em agosto e a premiação será em outubro.

 

A astrofísica Thaisa Bergmann e a cientista Carolina Horta. Foto: Divulgação

Em uma década de atuação, a parceria entre a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Academia Brasileira de Ciência (ABC) e a L’Oréal Brasil premiaram o talento de 61 cientistas brasileiras, em uma profissão que só conta com 30% de participação feminina em todo o mundo. Em março, a dedicação de duas dessas profissionais brasileiras também ganhou a esfera internacional com o reconhecimento de seus trabalhos em duas premiações.

A contribuição ao estudo dos buracos negros rendeu à astrofísica Thaisa Bergmann a honra máxima na 17a edição do “Para Mulheres na Cíência” organizado pela UNESCO e L’Oréal mundialmente. Além da sua premiação anual, a parceira criou nesta edição o programa “Talentos Internacionais em Ascensão” (em inglês, “International Rising Talents”) com o objetivo de acelerar o avanço de 15 jovens mulheres na ciência em todo o planeta. Esses talentos foram escolhidos entre mais de 230 bolsas de estudo concedidas a cada ano nas edições regionais do programa, em todo o mundo, incluindo o Brasil.

Entre as 15 selecionadas está a goiana Carolina Horta Andrade, que enfocou seus estudos no tratamento da Leishmaniose, doença que afeta cerca de 12 milhões de pessoas no mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Inscrições abertas “Para Mulheres na Ciência”

Neste momento, as inscrições estão abertas para novas candidatas até o dia 31 de maio. As profissionais da ciência podem inscrever seus projetos no site criado especialmente para comemorar os 10 anos do programa “Para Mulheres na Ciência”. A divulgação das vencedoras no Brasil acontecerá em agosto e a premiação em outubro. Saiba mais em:http://goo.gl/XlZT2v

A cada ano sete jovens pesquisadoras de diversas áreas de atuação são contempladas com uma bolsa de 20 mil dólares. O prêmio distribuiu, até hoje, o equivalente a 1,2 milhão de dólares entre 61 mulheres cientistas promissoras, que receberam impulso extra para dar prosseguimento em seus estudos e incrementar o desenvolvimento da ciência no país. No ano passado, mais de 300 projetos foram inscritos.

 

Fonte: Unesco

 

17 de março de 2015

Fiocruz abre 20 vagas para mestrado gratuito em saúde no DF

Fiocruz abre 20 vagas para mestrado gratuito em saúde no DF

Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais podem concorrer; as inscrições acontecem entre 19 de março e 15 de abril.

A Fiocruz lançou edital para o mestrado em políticas públicas em saúde, que é gratuito e tem como tema central "Integração das Políticas Públicas em Saúde", em Brasília. São 20 vagas. O certame é aberto a qualquer profissional de nível superior com interesse no tema. As inscrições podem ser efetuadas de 19 de março a 15 de abril.

Com duas linhas de pesquisas, Saúde e Justiça Social e Vigilância e Gestão em Saúde, o curso tem como objetivo capacitar profissionais de saúde e de campos afins para responder às necessidades da produção de conhecimento, da gestão e da atenção no campo da saúde coletiva em consonância com as diretrizes do SUS.

O curso pretende ainda tornar esses profissionais capazes de promover a necessária articulação entre a produção e a aplicação do conhecimento na área da saúde, além de buscar interlocução intersetorial para a solução de problemas no sistema de saúde.

O processo seletivo é composto por três etapas. Na primeira (eliminatória), o candidato fará uma prova com conteúdo específico relacionado ao programa. A segunda etapa (classificatória) consistirá em uma entrevista, ocasião em que o candidato apresentará a carta de intenções oralmente e responderá perguntas sobre o currículo dele.

Na última etapa o candidato fará uma prova de inglês. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 29 de junho, e a matrícula será realizada de 1º a 10 de julho. As aulas do curso terão início em 3 de agosto.

 

Fonte: G1

Edição: COFFITO

16 de março de 2015

COFFITO participa de 1º Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares Baseadas em Evidências (SIPIC)

 COFFITO participa de 1º Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares Baseadas em Evidências (SIPIC)

Evento organizado pela UnB teve mesa redonda com conselhos profissionais de saúde; COFFITO defendeu a prática da Acupuntura multiprofissional

No dia 12, no Campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), foi realizada a mesa redonda As Práticas Integrativas em Saúde na Perspectiva de uma Ação Interprofissional, durante o 1º Simpósio Internacional de Práticas Integrativas e Complementares Baseadas em Evidências (I SIPIC). Na ocasião, o diretor-tesoureiro do COFFITO, Dr. Wilen Heil e Silva, representou o Conselho e as categorias de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional na utilização das atividades que compõem a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).

A mesa contou também com representantes dos conselhos de Biomedicina, Farmácia, Medicina, e Nutrição, permitindo às categorias análise e atuação das profissões por meio das práticas integrativas. A representante do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, Dra. Martha Helena Zappalá Borges, enfatizou, em sua fala, a relação da Medicina com a Acupuntura, destacando-a como uma das 53 especialidades médicas e fazendo uma breve alusão à exclusividade da prática da Medicina tradicional chinesa por médicos.

Em defesa da Acupuntura multiprofissional, inclusive assegurada juridicamente pelo COFFITO, o Dr. Wilen Heil e Silva, respaldado pelo trabalho que desenvolve junto ao Conselho Nacional de Saúde, e, em especial, pelo fato de presidir a Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas e Complementares, aproveitou para expor sua opinião sobre a saúde multiprofissional nessas práticas. “Precisamos conhecer a lei e as limitações dos conselhos profissionais. É necessário frisar que, entre as competências desses órgãos, não está incluída a determinação de atos restritivos, como disposto na resolução da Medicina, que considera a prática da Acupuntura exclusiva da profissão”, ressaltou.

Segundo ele, as ações previstas no PNPIC têm caráter multiprofissional. “Precisamos reconhecer o trabalho desenvolvido pelas demais categorias frente às práticas. No caso da Acupuntura, por exemplo, devem ser ponderados alguns detalhes, como o fato de o COFFITO ter sido o primeiro Conselho a reconhecer e legislar sobre o assunto, em 1985. A Medicina, por outro lado, em 1972 publicou resolução desacreditando a prática da Medicina tradicional chinesa, o que foi posteriormente enfatizado em parecer publicado em 1990. A opinião do CFM sobre a Acupuntura teria outro viés apenas em 1995, quando, há dez anos, a Fisioterapia já trilhava sua trajetória profissional na Acupuntura”, acrescentou o Dr. Wilen Heil e Silva.

Outro tema abordado pelo representante do COFFITO foi a importância do controle social e a participação efetiva da sociedade na apresentação de suas demandas e na construção de políticas públicas. Ele, inclusive, recordou que as práticas integrativas surgiram na 8ª Conferência Nacional de Saúde, tendo como base as necessidades da sociedade e as experiências positivas dos profissionais da saúde.

A mesa contou, ainda, com as falas da Farmácia, Nutrição e Biomedicina. A Farmácia deu destaque à ciência e composição dos fitoterápicos, bem como a importância da homeopatia e da fitoterapia serem estudadas durante a graduação.  A Nutrição e a Biomedicina também deram enfoque ao tópico. A nutrição clínica, em especial os “superalimentos”, que atualmente são transformados em cápsulas; e a utilização da Acupuntura por biomédicos também fizeram parte da discussão.

 

13 de março de 2015

Fisioterapia brasileira em destaque no Congresso de 2015 da WCPT

Fisioterapia brasileira em destaque no Congresso de 2015 da  WCPT

World Confederation for Physical Therapy (WCPT) realizará congresso em maio – fisioterapeutas brasileiros integram comissão organizadora e participarão como palestrantes

A 17ª edição do Congresso da World Confederation for Physical Therapy (WCPT), ouCongresso Mundial de Fisioterapia, será realizada dos dias 1º a 4 de maio, em Singapura. O evento, que acontece a cada quatro anos, tem como destaque, nesta edição, a participação expressiva da Fisioterapia brasileira, seja na comissão organizadora ou na grade de palestrantes.

Para o Dr. Jefferson Cardoso, representante da Fisioterapia da América do Sul no Comitê Científico do Congresso da WCPT, doutor em Ciências, e, atualmente, cursando pós-doutorado, a participação no evento permite ao profissional um intercâmbio de informações, culturas, além de visão mais ampla sobre a Fisioterapia nos outros continentes.

Segundo ele, que já havia recebido prêmio de melhor trabalho no Congresso da WCPT em 2011, a sua participação no Comitê permitiu ofertar uma nova imagem da Fisioterapia na América do Sul e, principalmente, no Brasil. Responsável pela organização de todo o evento, um dos maiores da profissão, o grupo, que conta com oito fisioterapeutas, pôde compartilhar suas experiências em seus continentes. Esta troca poderá ser vivenciada pelos participantes em maio.  “Um representante acaba informando para os membros do Comitê como é a característica da profissão, não só o lado clínico, mas também o acadêmico e científico”, completou.

O Dr. Jefferson Cardoso destacou ainda que congressos desse porte permitem ao profissional aprimorar conhecimentos científicos e clínicos, além de abordar diferentes legislações, sistemas de saúde e atuação de órgãos de saúde.

 

Veja a lista dos fisioterapeutas brasileiros e suas palestras

Dra. Armele Dornelas de Andrade, professora da Universidade Federal de Pernambuco, será palestrante no Simpósio The Third Physical Therapy Summit on Global Health: health-based competencies.

Dra. Camila Schivinski, professora da Universidade de Santa Catarina, será palestrante no Simpósio Chronic Respiratory Disease: high-quality evidence supports greater physiotherapy intervention.

Dra. Cristina de Sá, professora da disciplina de Fisioterapia Pediátrica na Universidade Federal de São Paulo, participará do painel sobre HIV/AIDS.

Dr. Ernesto Leal Júnior, professor da Universidade Nove de Julho, será palestrante no Simpósio Evidence Based Use of Electrophysical Agents for Managing Musculoskeletal Pain.  

Dr. Jefferson Cardoso, pós-doutorando (bolsista CNPQ) e professor na Universidade Estadual de Londrina, participará dos painéis Planning a WCPT CongressEarly Career Researchers.

Dr. Pedro Dal Lago, coordenador da pós-graduação na Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, fará apresentação sobre The Future of Respiratory Muscle Training in Health and Disease.  

Dr. Rafael Zambelli, professor na Universidade Estadual de São Paulo, será palestrantes no Seminário EBP Resources.

 

Cursos

Treinamento do Músculo Respiratório (Respiratory muscle training)

O Futuro do Treinamento do Músculo Respiratório em Saudáveis e nas Doenças (The Future Of Respiratory Muscle Training In Health And Disease)

Shane Patman (Austrália), David J Berlowitz (Austrália), Lawrence P Cahalin (EUA), Pedro Dal Lago (Brasiil), Yoshimi Matsuo (Japão)

Networking

Journal editors (NWS-15)

Leo Costa (Brasil)

International Society of Physiotherapy Journal Editors (ISPJE)

 

Entenda a seleção WCPT para fazer parte do Comitê organizador

 

A WCPT envia aos continentes convites para que suas associações indiquem nomes que possam compor o Comitê Científico do Evento (International Scientific Committee). No caso da América do Sul, a WCPT SAR (South America Region) enviou convites para os países-membros e, no Brasil, a AFB ficou responsável pela indicação, quando foi repassado o pedido à Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação (ABRAPG). Sendo assim, a ABRAPG disponibilizou convite e formulário específicos, possibilitando aos interessados a oportunidade de participar da seleção. A WCPT seleciona fisioterapeutas para cada edição do evento.

 

 

Programação

Serão 25 simpósios, 33 sessões para networking, 11 painéis de debates, 15 seminários, e apresentação de mais de 2.000 trabalhos sobre Fisioterapia. Clique aquie acesse a programação completa.