3 de agosto de 2007

Estudantes que não participaram do Enade podem regularizar situação este ano

Brasília – Os estudantes que concluíram curso superior em 2004, 2005 e 2006, foram selecionados para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) nesses anos e não compareceram à prova poderão regularizar este ano a situação.

O Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que autoriza esses estudantes a participar do Enade 2007, permitindo, assim, a emissão dos documentos de conclusão do curso de graduação.

O Enade 2007 irá avaliar cursos das mesmas áreas contempladas em 2004 – agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia. Dessa forma, os estudantes habilitados no Enade 2004 que não compareceram à prova naquele ano serão inscritos automaticamente no Enade 2007.

De acordo com a assessoria do MEC, os estudantes selecionados em 2005 e 2006 que não fizeram a prova deverão ser inscritos pela instituição onde concluíram seu curso superior. As instituições têm o período de 25 de setembro a 4 de outubro para formalizar a inscrição eletrônica desses participantes, que deverão responder às perguntas de formação geral da prova e ao questionário socioeconômico.

O desempenho desses estudantes não será considerado para cálculo do conceito do respectivo curso.  A prova do Enade será aplicada no dia 11 de novembro.

Fonte: Agência Brasil

30 de julho de 2007

Brasil terá bolsa pró-docência

Os estudantes universitários brasileiros, especialmente aqueles que pretendem ser professores, terão um novo incentivo a partir de 2008. O Ministério da Educação (MEC) prepara a implantação do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), aos moldes do que hoje é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O nome ainda é provisório e o valor das bolsas ainda será determinado.

“Estamos debruçados sobre os critérios nesse momento. Mas o programa já terá orçamento para 2008”, garante o ministro da Educação, Fernando Haddad, que apresentou a proposta em reunião com os reitores das instituições federais de ensino superior na sexta-feira, 27 de julho. O ministério busca, com isso, corrigir as lacunas na formação de professores para os ensinos fundamental e médio, especialmente nas áreas ligadas à ciência, como Matemática, Física, Química e Biologia. “Se não fizéssemos nada, teríamos problemas logo à frente. Penso que esse programa dará uma resposta imprescindível e completará as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)”, aposta Haddad.

O ministro revela ainda que essa preocupação surgiu a partir do acompanhamento de notícias, artigos e críticas veiculados após o lançamento do PDE, em abril de 2007. O Pibid será uma bolsa de iniciação para amparar o estágio e ainda serão definidos critérios de seleção de projetos, como será o estágio com a escola pública de educação básica, a tutoria ou monitoria dos professores envolvidos.

Fonte: UnB Agência

29 de julho de 2007

Concurso Aeronáutica: vagas para Fisioterapia e Terapia Ocupacional

As inscrições para o Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários começam das 10 h do dia 25 de julho e vão até as 15 h do dia 20 de agosto de 2007 (horário de Brasília). São 190 vagas disponíveis para as mais diversas especialidades de nível superior. O concurso é destinado a ambos os sexos e é exigido que tenha, no máximo, 42 anos, entre outros pré-requisitos.

As inscrições poderão ser feitas pela internet (http://www.ciaar.com.br/concurso08eaot.html). Os candidatos farão provas de Português, redação e conhecimentos especializados de sua área, que serão realizadas no dia 23 de setembro de 2007. Se aprovados, farão exames de saúde, teste de aptidão psicológica e TACF (Teste de Avaliação do Condicionamento Físico).

O EAOT destina-se a suprir, temporariamente, as Organizações Militares do Comando da Aeronáutica com oficiais para o exercício de funções técnicas e administrativas, nas especialidades profissionais de interesse da Força Aérea Brasileira.

O estágio tem duração de 13 semanas (de 28 de janeiro a 25 de abril de 2008) e será realizado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte. Concluindo com aproveitamento o curso, o estagiário será nomeado Segundo Tenente da Aeronáutica, podendo permanecer na ativa por até oito anos, quando então será licenciado (a).

Valor da inscrição: R$ 80,00

QUADRO DE VAGAS:

Administração             07 vagas

Análise de Sistemas    08 vagas

Arquitetura                   03 vagas

Serviço Social                07 vagas

Biblioteconomia            03 vagas

Ciências Contábeis       04 vagas

Educação Física             02 vagas

Enfermagem                 21 vagas

Engenharia Civil            14 vagas

Engenharia Elétrica      08 vagas

Engenharia Eletrônica 10 vagas

Engenharia Mecânica   12 vagas

Engenharia Química     02 vagas

Eng. Telecomunicações 03 vagas

Estatística                      04 vagas

Fisioterapia                    10 vagas

Fonoaudiologia              05 vagas

Jornalismo                      06 vagas

Magistério L. Espanhola 04 vagas

Magistério L. Inglesa    06 vagas

Nutrição                          10 vagas

O&M                                 03 vagas

Pedagogia                      05 vagas

Psicologia                       17 vagas

Relações Públicas         04 vagas

Serviços Jurídicos         10 vagas

Terapia Ocupacional     02 vagas

28 de julho de 2007

Abertura do Seminário “Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia”

Os ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia, promovem, a partir da próxima quarta-feira (1º de agosto), o Seminário "Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia". 

Durante o encontro, o Ministério da Saúde vai apresentar o Programa Nacional de Telessaúde.

O Seminário, que prossegue até a quinta-feira (2 de agosto), ocorre no Plenário José de Paiva Neto, Edifício Parlamundi – LBV, na 915 Sul, lote 75/76.

Abertura do Seminário "Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia"
Data:
01º de agosto
Horário: 8h30
Local: Plenário José de Paiva Neto, Edifício Parlamundi – LBV, na 915 Sul, lote 75/76

Fonte: Agência Saúde
Mais Informações
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

Tel: (61) 3315. 3580 / 3713
E-mail:
imprensa@saude.gov.br

28 de julho de 2007

Confira a entrevista do presidente do Coffito à Associação Espanhola de Fisioterapeutas

El brasileño José Euclides Poubel e Silva, presidente de COFFITO resultó elegido primer presidente de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK), entidad que quedó formalmente constituida el pasado 21 de abril en Rosario (Argentina), en el marco del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de la Rehabilitación. Completan la Junta Directiva de esta nueva entidad: Isabel María Sander de Souza Guerra (Portugal) como vicepresidente 1º, Graciela Josefina Meroi (Argentina) como vicepresidente 2º; Manuel López Viña (España) como secretario; Hugo Rodríguez Isarn (Argentina) como vicesecretario; y Julio Fernández de Aldecoa (España) como tesorero.

María Borgobello [Argentina]

En el marco del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de Rehabilitación celebrados el pasado mes de abril en Rosario (Argentina), se firmó el Acta Fundacional de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK).

Participaron en el acto de constitución representantes de España, Portugal, Brasil y Argentina: Ramón Fernández Cervantes, presidente de la Asociación Española de Fisioterapeutas (AEF), quien en esta ocasión también ejerció la representación de la Asociación Portuguesa de Fisioterapeutas, otorgada por su presidenta, Isabel De Souza; José Euclides Poubel e Silva, presidente del Consejo Federal de Fisioterapia y Terapia Ocupacional (COFFITO), de Brasil; Fernando Ferrari, consejero de COFFITO; José Roberto Borges dos Santos, presidente del Consejo Federal y Regional de Fisioterapia y Terapia Ocupacional nº 7, también de Brasil; Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina; Hugo Rodríguez Isarn, en representación de la Universidad Nacional de San Martín, de Argentina; Raúl Beribé, presidente del Congreso de Kinesiología antes mencionado; Raúl Arino y Javier Álvarez, presidente y coordinador académico de la Fundación del Gran Rosario, respectivamente.

JUNTA DIRECTIVA DE LA AIFyK

Tras la firma del Acta Fundacional de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK) y sus Estatutos anexados se procedió a continuación a designar la Junta Directiva de la entidad, que quedó compuesta por:

Presidente: José Euclides Poubel e Silva (Brasil)

Vicepresidente 1º: Isabel María Sander de Souza Guerra (Portugal)

Vicepresidente 2º: Graciela Josefina Meroi (Argentina)

Secretario: Manuel López Viña (España)

Vicesecretario: Hugo Rodríguez Isarn (Argentina)

Tesorero: Julio Fernández de Aldecoa (España)

La intención de crear la AIFyK ya estaba planteada en el Programa de Gobierno presentado por Ramón Fernández Cervantes a la Asociación Española de Fisioterapeutas cuando fue elegido presidente, hace ya tres años: «Fue un proceso largo, como suelen ser estos procesos que implican a entidades multinacionales de países que estamos distantes. Pero si lo vemos desde un punto de vista histórico, fue muy corto realmente», consideró Fernández Cervantes, destacando al tiempo que «…este foro de participación nace con la intención de potenciar, de aglutinar las sinergias en el campo científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia entre países europeos (España y Portugal) y países latinoamericanos (Brasil y Argentina)».

UN MARCO COMPLEMENTARIO

«Con la idea de sumar, nunca dividir, este nuevo marco de relaciones institucionales tiene que ser complementario, no confrontado a otros marcos ya existentes en Europa y en América Latina, como podrían ser la Confederación Latinoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (CLAFK) o la Confederación Mundial de Fisioterapia (WCPT)», apuntó Fernández Cervantes».

«Se trata de un espacio geocultural concreto, creado por el devenir histórico, las relaciones culturales y, que desde el punto de vista político está constituido oficialmente como espacio iberoamericano, al que pertenecemos países unidos por ciertas tradiciones históricas y lenguas comunes: una cultura que venimos compartiendo desde hace siglos», finalizó el presidente de la AEF.

Por su parte, el flamante presidente de la AIFyK, Poubel e Silva, quien preside también el COFFITO en Brasil, destacó que las mayores dificultades de la Fisioterapia en Brasil no son de índole científica ni académica, sino puramente de organización del personal: «Necesitamos una estrategia de intercambio, de aproximación con entidades y profesionales serios, con moral, decentes, para poder presentar nuestras investigaciones y también recepcionar las de los demás países. Buscamos lograr cierta eficacia, tanto para la fiscalización de los datos de asistencia a los tratamientos profesionales como en la parte asociativa y sindical; inclusive hoy ya se habla mucho sobre la parte cooperativa también».

Poubel e Silva también resaltó que con la AIFyK «podemos tener una organización y una estrategia conjunta, porque nuestros problemas son muy parecidos, ¿por qué entonces no discutir, diagnosticar y trazarnos estrategias a corto, mediano y largo plazo?».

La kinesióloga Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina, destacó a continuación dos aspectos de la importancia de la AIFyK para la Confederación que preside, como son el desarrollo científico y la articulación en relación a problemáticas del orden gremial: «En nuestro país, las instituciones realizan cursos y tienen actividades académicas, pero tal vez no de la envergadura que tendremos a partir de la firma de esta Acta Fundacional».

Graciela Meroi resaltó a continuación «la importancia de la experiencia, el conocimiento y la ayuda mutua entre las entidades que conforman la AIFyK, en cuanto a encarar los temas gremiales, tanto modificaciones como líneas de trabajo para mejorar la situación. Representamos a entidades y países que padecemos las mismas problemáticas a nivel del ejercicio ilegal de la profesión y del no reconocimiento, en muchos aspectos, de lo que es nuestro trabajo».

En este sentido, el presidente de la AIFyK agregó: «Tenemos que ocuparnos del profesional como un todo, no sólo técnica o científicamente, sino socialmente, centrarnos en qué servicios ofrece a la sociedad. Es necesario trabajar en la parte punitiva. La finalidad última de COFFITO en Brasil es atender a la sociedad, juzgar a los profesionales para que la sociedad tenga acceso a buenos servicios, y no únicamente defender a los profesionales».

Por su parte, el presidente de la Fundación del Gran Rosario, Raúl Arino, señaló en el acto de clausura del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de Rehabilitación que el éxito de la reunión científica «responde a nuestro lema institucional, que podría sintetizarse en la búsqueda de la excelencia académica, el espíritu emprendedor y la cultura asociativa», resaltando que haya sido el marco elegido para la firma del Acta de Constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología y la elección de sus autoridades.

«Quiero expresar mis felicitaciones al flamante presidente, José Euclides Poubel e Silva, y desearle, siendo el primer presidente de esta novel organización, un futuro que seguramente tendrá cuando ese espíritu asociativo se demuestre en esta organización a través de los lazos internacionales, del intercambio de experiencias y realizaciones profesionales que seguramente vendrán en el futuro. Es mi modo de desearle éxitos en su gestión…», finalizó señalando el presidentede la Fundación del Gran Rosario, Raúl Arino.

SOPORTES DE LA AIFyK

Uno de los soportes de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología será una publicación científica, la Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología, que permitirá a los profesionales de habla hispana presentar los trabajos de investigación en su propia lengua.

Otro objetivo previsto de esta relación asociativa es otorgar un Premio Iberoamericano de Investigación en Fisioterapia y Kinesiología a la comunidad de kinesiólogos que desarrolle el mejor trabajo de investigación en el espacio iberoamericano.

Por último, la nueva Asociación pretende mantener relaciones, tanto institucionales como científicas, a través de Congresos que se realizarán alternativamente en América Latina y en Europa.

José Euclides Poubel e Silva, presidente de la AIFyK y del Consejo Federal de Fisioterapia y Terapia Ocupacional de Brasil (COFFITO):«Una organización que nos permitirá discutir, diagnosticar y trazar estrategias conjuntas a corto, a medio y a largo plazo»

Pregunta. ¿Cuál es la importancia que la constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología tiene particularmente para Brasil?

Respuesta. Yo pienso que para Brasil la fundación de esta Asociación es muy importante. Brasil es un país muy grande, con muchos profesionales, aproximadamente ciento veintisiete mil fisioterapeutas y aproximadamente ciento quince mil académicos de Fisioterapia. Es un país muy grande, con muchos Estados, con municipios enormes donde en cada uno cabe prácticamente Europa entera. Tenemos cuatrocientas cincuenta Facultades de Fisioterapia.

Como es un país muy grande, tiene muchos problemas. Pero en Fisioterapia nuestras mayores dificultades no son científicas ni académicas, sino puramente de organización del personal. Necesitamos una estrategia de intercambio, de aproximación con entidades y profesionales serios, con moral, decentes, para poder presentar nuestras investigaciones y también recepcionar las de los demás países.

Brasil, a lo largo de su historia de Fisioterapia, fue un país que reproducía las investigaciones de Europa y los Estado Unidos. Prácticamente no existía investigación en la década del setenta. Ahora tenemos muchas Universidades y Programas de Postgrado con un desarrollo importante de la investigación. Pero nuestras investigaciones, nuestras entidades profesionales, no pueden hacer mucho sin unirse en una organización profesional. Necesitamos lograr cierta eficacia, tanto para fiscalización de los datos de asistencia a los tratamientos profesionales como en la parte asociativa y sindical; inclusive hoy ya se habla mucho sobre la parte cooperativa también.

Brasil hoy tiene esa organización, profesional, académica, sindical, asociativa y cooperativa, pero necesitamos cambiar experiencias con los demás países. Lo hemos hecho de forma aislada, muy puntual, y ahora, con esta Asociación Iberoamericana, podemos tener una organización y una estrategia conjunta, porque nuestros problemas son muy parecidos. Brasil y Argentina son idénticos, Brasil y Portugal muy parecidos, Brasil y España también muy parecidos. ¿Por qué entonces no discutir, diagnosticar y trazarnos estrategias a corto plazo, a medio plazo y a largo plazo?

Para que una Universidad y su conjunto de profesionales crezcan, la calidad científica es nuestra gran tarjeta de presentación, porque así podemos demostrar la capacidad de nuestro país en investigaciones y hacer intercambios. Uno de esos intercambios, de esos grandes eventos es que las actividades estén enmarcadas con nuevas amistades, nuevos intercambios, nuevas sociedades. Entonces acreditamos que esta organización, no puntual de país con país, sino un conjunto de países, significa una esperanza y un aliento muy grande a nuestra organización en Brasil.

P. ¿Qué experiencias, como presidente de la COFFITO, cree que le serán útiles en la gestión de la AIFyK?

R. Como presidente de COFFITO tengo una esperanza muy grande de que podamos tratar, no solamente la parte asociativa y científica, pues COFFITO tiene una gran responsabilidad en la fiscalización profesional.

En Brasil ninguna entidad gubernamental hace eso, únicamente COFFITO y sus regionales. Nos fiscalizamos, nos procesamos como profesionales, nos absolvemos o condenamos. Inclusive tenemos la capacidad de suspender actividades profesionales o cancelar definitivamente la actividad profesional. Es por eso que tenemos la gran esperanza de que nuestra experiencia sea riquísima para los otros países.

En el MERCOSUR tenemos algunos problemas en ese sentido, porque los profesionales transitan de un país a otro con licencias y prácticas diferentes. Nuestra esperanza también radica en que podamos aproximar nuestras legislaciones específicas de Fisioterapia, para que nos podamos ver en un futuro más organizado.

Existen algunas dificultades que son históricas y culturales. España tiene otro tipo de Gobierno y otra forma de promulgar leyes. Su legislación no necesita de un gran movimiento social. Brasil es diferente, por ser un país federativo: las Federaciones tienen su autonomía en cada Estado, más un Congreso Nacional. Esto dificulta la promulgación de las leyes. En cambio, Europa tiene la característica de cuando decide hacer algo tiene una agilidad importante para resolver.

Con todas las experiencias que intercambiemos, yo creo que vamos a poder cambiar bastante en ese sentido, pudiendo controlarnos. No debemos admitir que nuestros profesionales fisioterapeutas o kinesiólogos puedan hacer algo que atente contra los pacientes y no ser juzgados, condenados y apartados de la actividad. Tenemos que ocuparnos del profesional como un todo, no sólo técnica o científicamente, sino socialmente, centrarnos en qué servicios ofrece a la sociedad. Es necesario, por lo tanto, trabajar en la parte punitiva.

La finalidad última de COFFITO en Brasil es atender a la sociedad, no a los profesionales. Juzgar a los profesionales para que la sociedad tenga acceso a buenos servicios y no defender a los profesionales.

Graciela Meroi, vicepresidente 2º de la AIFyK y presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina: «Un intrumento que favorecerá el desarrollo de actividades académicas»

«Para la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina, que tiene veinte años de existencia y está saliendo de una etapa de normalización, el hecho de pertenecer y formar parte de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología nos da realmente una perspectiva importante, fundamentalmente a nivel del desarrollo de todas las actividades académicas», señaló Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina y recientemente elegida vicepresidente segundo de la AIFyK.

«En nuestro país, -continuó señalando- las instituciones realizan Cursos y tienen actividades académicas pero tal vez no de la envergadura que tendremos a partir de la firma de esta Acta Fundacional».

Graciela Meroi también considera interesante «la experiencia, el conocimiento y la ayuda mutua entre las entidades que la conforman, en cuanto a encarar los temas gremiales, tanto modificaciones como líneas de trabajo para mejorar la situación». «Son entidades y países -puntualizó al respecto- que padecen las mismas problemáticas a nivel de ejercicio ilegal de la profesión y de no reconocimiento, en muchos aspectos, de lo que es nuestro trabajo», para finalizar concluyendo que «la Asociación

Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología va a fortalecer muchísimo estos dos aspectos, que para nosotros son básicos, y espero que en el transcurso y en el caminar juntos podamos ir concretamos lo que realmente deseamos y por lo cual esta Asociación ha nacido». Ramón Fernández Cervantes, presidente de la AEF: «AIFyK, un foro de participación para potenciar y aglutinar sinergias en los campos científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia»

Pregunta. ¿Cómo se desarrolló el proceso que llevó a la constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología?

Respuesta. Fue un proceso prolongado, que empezó cuando fui elegido presidente de la AEF, hace tres años. Llevaba esta propuesta en mi Programa de Gobierno. Lo presenté en su momento, traté de promoverlo a mis pares de América Latina y, al final, después de un largo proceso de negociaciones y de planteamientos, tuvo como punto definitivo para su constitución el Congreso Iberoamericano que celebramos en la ciudad de Oviedo (España) hace aproximadamente un año.

Junto a representantes de América Latina, entre ellos de la Fundación del Gran Rosario y del Colegio de Kinesiólogos de Buenos Aires (Argentina), de Brasil y de otros países de América Latina, plasmamos un modelo de normas y Estatutos que, una vez revisados y corregidos, han fructicado aquí, en la ciudad de Rosario, con el acto formal de firma y constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología. Fue por tanto un proceso largo, como suelen ser estos procesos que implican a entidades multinacionales de países que estamos distantes. Pero si lo vemos desde un punto de vista histórico, fue muy corto realmente.

Me gustaría destacar que este foro de participación de Kinesiología y Fisioterapia nace con la intención de potenciar, de aglutinar las sinergias en el campo científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia entre países europeos (España y Portugal) y países latinoamericanos (Brasil y Argentina). La idea es sumar, nunca dividir; este nuevo marco de relaciones institucionales tiene que ser complementario, no confrontado a otros marcos ya existentes en Europa y en América Latina, como podrían ser la Confederación Latinoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (CLAFK) o la Confederación Mundial de Fisioterapia (WCPT).

Es un marco que une un espacio geocultural concreto, creado en el devenir histórico, que desde el punto de vista político está constituido oficialmente como espacio iberoamericano. Por tanto, dentro de este espacio, al que pertenecemos países unidos por tradiciones históricas y lenguas comunes, una cultura que venimos compartiendo desde hace siglos, es donde pretendemos potenciar las relaciones de Kinesiología y Fisioterapia iberoamericanas, para también poder utilizar aquellos recursos de las instituciones públicas o privadas.

El soporte de esta relación pretendemos que sea una publicación científica, la Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología, que permita a los profesionales de habla hispana publicar sus trabajos de investigación en su propia lengua, sin tener que recurrir a otros idiomas. Era una carencia y es una de las intenciones que esta Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología persigue. Otra es dotar de un Premio Iberoamericano de Investigación en Fisioterapia y Kinesiología a la comunidad de kinesiólogos de este espacio. Y, por último, mantener relaciones, tanto institucionales como científicas, a través de Congresos que se realizarán alternativamente en América Latina y en Europa.

Por tanto, este espacio de relación surge como complementario a cualquier otro, con la vocación de aglutinar a los países hermanos de América Latina. Sus puertas están abiertas para que todas aquellas organizaciones nacionales que lo deseen puedan sumarse a este proyecto, que es histórico y que va a funcionar en beneficio de los kinesiólogos y fisioterapeutas iberoamericanos cuyo órgano de expresión es una lengua común.

P. La AEF que usted preside ¿persigue otros objetivos puntuales?

R. La AEF, desde su constitución (19 de abril de 1969) ha sido el órgano que asumió la representación de los fisioterapeutas a nivel nacional e internacional. A través de estos años ha sido uno de los instrumentos fundamentales para que la Fisioterapia en España alcanzara el nivel académico, científico y profesional que hoy posee. Por tanto, siempre está presente en todo aquello que afecta a los fisioterapeutas. Somos una institución en la que estamos vigilantes, tratamos de influir y de promover acciones a favor de los fisioterapeutas, del desarrollo de la Fisioterapia y, lo que es lo mismo, favoreciendo que estos profesionales den una correcta cobertura a las necesidades sociales en su campo.

Un proyecto ambicioso que hemos diseñado para el presente año es, precisamente, la elaboración del Libro Blanco de Fisioterapia y Kinesiología, dotada por la AEF con 18.000 euros para su redacción, que se le ha encargado a la Unidad de Documentación e Investigación de la Asociación que está coordinado por los doctores Jesús Rebollo Roldán y María Antonia Gómez Conesa, ambos fisioterapeutas y profesores de dos Universidades públicas de España.

A lo largo de este año se llevarán a cabo los trabajos experimentales para elaborar este libro, pretendiendo finalizarlo al terminar el año. Esperamos que este Libro Blanco pueda ser una foto fija que refleje cómo está la Fisioterapia española en este momento, midiendo una multitud de variables de tipo sociológico respecto a la presencia social, a la percepción que la sociedad tiene de los fisioterapeutas, el volumen económico de la actividad en el campo de la salud que desarrollan estos profesionales, el número de puestos de trabajo, registro de tipos de investigación científica, etc.

En resumen, este Libro Blanco nos permitirá manejar una serie de datos ante las Administraciones Públicas y las entidades privadas. Será una posibilidad de mostrar nuestra realidad con evidencia suficiente para argumentar o exigir aquello que consideremos necesario para un mejor desarrollo de la Fisioterapia.

Fonte: Asociación Española de Fisioterapeutas

Leia também: Brasil preside Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia (26/04/2007)

27 de julho de 2007

Temporão diz que política de atendimento a pessoas com deficiência deve ser revisada

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (27) que o governo pretende revisar a política de atendimento à saúde das pessoas com deficiência no país.

"A idéia é repensar essa política, adequando-a às demandas das entidades que representam essas pessoas para aperfeiçoar o fornecimento de próteses, a questão da saúde auditiva e visual, das pessoas com lesão medular, da violência dos grandes centros urbanos, dos acidentes de trânsito e de trabalho…É uma área muito grande", disse o ministro, depois de visitar, no Rio, a organização não-governamental (ONG) Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Segundo o ministro, quando são ouvidas as entidades, há muita reclamação. "Há sempre uma grande cobrança de que as iniciativas de governo continuam sendo insuficientes."

Durante duas horas, Temporão ouviu um relato da direção da ONG sobre os problemas do setor, como dificuldades para obtenção de medicamentos, equipamentos e tratamentos de reabilitação. Além disso, também foi apontada a falta de uma política de prevenção das deficiências, geradas muitas vezes pela violência urbana, por acidentes de trânsito e por erros médicos.

De acordo com o ministro, existe uma política nacional para esta área, mas nunca foi tratada com a profundidade e o cuidado necessários. Temporão disse aos dirigentes do instituto que vai buscar uma solução para combater o uso de medidas judiciais para fazer chegar medicamentos às pessoas com deficiência.
 
"O Brasil está num caminho muito ruim, que é o da judicialização, onde a Justiça acaba determinando ao gestor a compra de determinado tipo de medicamento. Existe um mistura de demandas justas e legítimas com verdadeiros absurdos, como medicamentos não registrados no Brasil, experimentais ou sem nenhuma base científica comprovada", ressaltou.

Temporão informou que o Ministério da Saúde pretende estabelecer, junto com representantes de sociedades médicas e entidades sociais, protocolos para indicar quais medicamentos devem ser fornecidos pelo sistema público. "O que nós estamos propondo é uma saída institucional para
tirar essa questão do âmbito da Justiça e a colocá-la no âmbito da saúde pública".

A superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral, emfatizou, entretanto, que a via judicial é
muitas vezes a única forma que as pessoas com deficiência encontram para ter acesso não só a medicamentos, mas também a tratamentos para reabilitação e equipamentos de adaptação funcional como próteses, respiradores, cadeiras de rodas e aparelhos de audição.

O escritório de advocacia do IBDD, único no país especializado na defesa dos direitos da pessoa com deficiência já encaminhou, gratuitamente, desde 2004, cerca de 400 ações judiciais, das quais 10% na área da saúde.

"O ideal é que o processo seja institucionalizado, já que é um direito das pessoas, mas, enquanto isso não acontece, vamos continuar lutando para que elas [pessoas com deficiência] sejam atendidas em suas necessidades".

O IBDD também oferece cursos de capacitação, encaminhamento ao mercado de trabalho e prática de esportes a pessoas portadoras de deficiência. Os serviços disponíveis podem ser consultados pelo telefone (21) 2535-9290 ou na página da entidade na Internet: www.ibdd.org.br

Hoje, cerca de 19 milhões de brasileiros, 10% da população do país, apresentam algum tipo de deficiência física, mental ou dos sentidos.

Fonte: Agência Brasil

27 de julho de 2007

Brasil não notifica adequadamente acidentes de trabalho

Brasília – A subnotificação de doenças e acidentes de trabalho é um problema considerado grave na área de saúde do trabalhador. A reclamação é unanimidade entre as entidades que lidam com acidentes de trabalho. A principal causa do problema é o grande número de trabalhadores informais no país.

Dados da síntese de indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2004, 30,4% da população ocupada no país tinha emprego com carteira assinada, ou três em cada dez brasileiros. Esse grupo está protegido contra os acidentes de trabalho, pois contribui para a Previdência Social, que paga auxílios-doença, auxílios-acidente e aposentadorias por invalidez.

Mas o IBGE também mostra que 22% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil trabalham por conta própria, e 18,3% são empregados sem carteira assinada. Esse grupo não tem direito aos benefícios da Previdência, assim como não têm  direito os trabalhadores domésticos que não contribuem (segundo a pesquisa, o total de trabalhadores domésticos equivale a 7,7% da população ocupada) e os trabalhadores não-remunerados, que somam 7,7%. Estão protegidos por um regime especial de seguro contra acidentes de trabalho os militares e servidores estatutários, que somam 6,6% da PEA. Resumindo, não há registros de acidentes de trabalho para mais de metade dos trabalhadores brasileiros.

Em 2005, a Previdência notificou 491 mil acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, quase meio milhão de pessoas, e 2,7 mil mortes. Mas o próprio secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Helmut Schwarzer, admite que há subnotificação dessas ocorrências.

“Possivelmente esse número está subnotificado, porque nós sabemos que na Argentina, no mesmo ano, também foram notificados meio milhão de acidentes de trabalho, com uma força de trabalho muito menor do que a brasileira, o que significa que nós temos um grau de subnotificação alto”, diz.

Na opinião do coordenador da Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Marco Antônio Perez, o problema da subnotificação dificulta a realização de ações para diminuir os acidentes de trabalho no Brasil.

Ele afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem direcionado esforços para que os profissionais de saúde reconheçam mais os acidentes e doenças do trabalho no país. “A maioria do atendimentos aos trabalhadores no SUS hoje não gera informações sobre a saúde do trabalhador”.

O médico e consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Zuher Handar, diz que a maior incidência de acidentes de de trabalho no Brasil é na área rural, mineração e no setor de transporte, embora geralmente não haja dados sobre essas ocorrências.

“Infelizmente no Brasil nós não temos números muito fiéis, pois são números que vêm da Previdência Social e refletem somente os trabalhadores da economia formal. Nós temos muitos trabalhadores na informalidade que se acidentam, ou adoecem, e não há uma notificação precisa às autoridades e aos organismos públicos”.

Para o secretário Helmut Schwarzer, “é preciso fazer um pacto, um amplo esforço pela formalização do trabalho no Brasil”.

Pérsio Dutra, diretor do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), também reclama da subnotificação dos acidentes de trabalho no país.

“Os dados que a gente tem hoje sobre acidente de trabalho são todos fornecidos pela Previdência Social. E ela só fornece os dados dos benefícios que concedeu. O grande problema é que a Previdência Social só reconhece, segundo estudos que já foram feitos, menos de 15% daquilo que realmente é acidente ou doença de trabalho”.

Agência Brasil

27 de julho de 2007

Falta de informações é responsável por mortes e acidentes de trabalho, revela OIT

Brasília – A falta de informações sobre os riscos ocupacionais é responsável pela morte de milhares de pessoas por ano na América Latina e no Caribe. A constatação é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estima entre 27 mil e 68 mil o número de pessoas que morrem nesses locais devido a acidentes de trabalho. E entre 20 e 80 milhões sofrem lesões ou doenças causadas por exposição a riscos no ambiente de trabalho.

No Brasil, de acordo com Anuário Estatístico da Previdência Social, ocorreram 2,7 mil mortes por acidentes de trabalho em 2005, e 491 mil trabalhadores sofreram lesões ou tiveram doenças por motivos ocupacionais.

Muitas dessas mortes e acidentes poderiam ser evitadas se os trabalhadores tivessem conhecimento das chamadas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que estabelecem parâmetros para adaptar as condições de trabalho aos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto e segurança.

De acordo com o diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rinaldo Marinho, há no Brasil 33 normas que complementam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nas questões de prevenção de acidentes e doenças. A fiscalização dessas normas regulamentadoras (NR), segundo Marinho, é feita atualmente por cerca de três mil auditores fiscais do trabalho espalhados pelos país.

“Quando o auditor verifica que existe uma infração a essas normas regulamentadoras na empresa ele pode conceder um prazo para que a empresa se regularize, pode lavrar um auto de infração, ou propor a interdição daquele estabelecimento. Se houver uma condição de grave e iminente risco à integridade física do trabalhador, ele pode fazer a proposta para o delegado regional do trabalho e parar as atividades do estabelecimento”, explica.

Uma exemplo é a NR 17, que trata da ergonomia (do Grego: Ergon=trabalho + nomos=normas, regras, leis) nos ambientes de trabalho, ou seja, regras que permitam que as condições físicas no ambiente de trabalho não prejudiquem a saúde dos trabalhadores. A NR 17 tem dois anexos, um voltado para os operadores de checkout, que são os que trabalham em supermercados e no comércio atacadista, e outro voltado para os trabalhadores de tele-atendimento ou telemarketing.

“Um caso bem claro é o do caixa de supermercado. Às vezes existe o assento, mas a posição em que ele tem que trabalhar em razão da forma como foi projetado o mobiliário ele não tem como utilizar esse assento, fica de pé e isso pode causar alguns problemas à saúde desse trabalhador”, afirma o diretor do Ministério do Trabalho.

Além dos fiscais do trabalho, há ainda o trabalho das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), que são grupos de trabalhadores que têm o objetivo de sugerir medidas para a prevenção de acidentes e doenças nas empresas. A legislação trabalhista estabelece que, a partir de 20 trabalhadores, a empresas com riscos maiores são obrigadas a ter uma Cipa. Em empresas onde o risco é menor, a obrigação surge a partir de 50 trabalhadores.

“As empresas constituem a comissão. O problema que a gente encontra mais é quando a empresa não dá à Cipa os instrumentos que a comissão necessita para resolver o seu trabalho, não permite a liberação de um trabalhador para participar da reunião, ou não atende às sugestões da Cipa”, explica Marinho.

No Brasil, os acidentes de trabalho mais comuns são os relacionados a ferimentos e lesões ligadas ao punho e à mão. Juntos, eles representaram, em 2005, um terço do total de acidentes registrados. Em primeiro lugar estão os ferimentos do punho e da mão, com 68.034 casos, ou 13,8% do total. Em segundo lugar, foram mais comuns as fraturas ao nível do punho e da mão, com 33.865 registros, ou 6,9% do total. E em terceiro lugar está o traumatismo superficial do punho e da mão, com 27.252 acidentes representando 5,5% do total. Os dados são do Anuário Estatístico da Previdência Social 2005.

“Também há problemas de perda de audição, de doenças de cordas vocais e laringe, de dermatites, contaminações químicas, a questão do estresse, episódios depressivos também e é bom recordar aqui que estão acontecendo também em países do Primeiro Mundo muitos suicídios, até em função da pressão, da questão depressiva, da pressão do trabalho intensivo, isso também começa a se repercutir hoje no Brasil também”, complementa o presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Remígio Todeschini.

Agência Brasil

27 de julho de 2007

Empresas que previnem acidentes de trabalho pagam menos à Previdência

Brasília – Desde abril deste ano, o Ministério da Previdência Social considera acidentes de trabalho os benefícios que foram gerados pela Previdência em função de situações de trabalho, mesmo que não tenham sido comunicados pelo empregador.

No mês de junho, foi feita uma reclassificação dos setores de atividade de acordo com a quantidade de benefícios de acidentes de trabalho e auxílios-doença que os setores geravam, classificando-as em graus de risco. Hoje as empresas contribuem com percentuais da folha de pagamento para financiar benefícios de acidentes ou doenças de trabalho, dependendo do graus de risco da atividade: risco baixo é 1%, risco médio, 2% e risco alto, 3%.

E em 2008, será feita uma nova flexibilização das alíquotas de contribuição, dessa vez por empresa, de modo a beneficiar os empresários que fizerem prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.

“Em 2008 nós queremos que cada empresa dentro do setor pague um pouco mais do que a média, ou um pouco menos que a média, se tiver índices de acidentes de trabalho acima ou abaixo da média do setor”, disse Schwarzer.

“Com isso nós achamos que as empresas vão passar a perceber de forma muito clara que a prevenção de acidentes de trabalho ela se rentabiliza, ela traz um retorno do ponto de vista econômico também, não é apenas do ponto de vista humano, o que por si já é o suficiente”.

Estudo apresentado no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, mostra que alguns dos países mais desenvolvidos do mundo são os que têm menos mortalidade por acidentes de trabalho. De acordo com o estudo, enquanto que no Brasil o coeficiente de mortalidade no trabalho é de 14,8 pessoas a cada 100 mil trabalhadores, na Espanha esse índice é de 8,3, no Canadá, de 7,2, na França de 4,4 e na Finlândia, de 2,1.

“O que a gente vê nos países mais desenvolvidos é que há um investimento muito importante nessa áreas. Se você pegar os países da União Européia, da América do Norte, no Japão, existe investimento muito grande na área de saúde do trabalhador, porque a melhoria das condições de trabalho também reflete na produtividade desses países”, afirma o coordenador da Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Marco Antônio Perez.

Na opinião do diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rinaldo Marinho, falta uma conscientização maior por parte dos empregadores, que são, pela legislação brasileira, os responsáveis por prevenir acidente e doenças do trabalho.

“A maior dificuldade é que algumas empresas não encaram as medidas de prevenção de acidentes e doenças como investimento, encaram como custo, porque elas não computam nas suas contas os prejuízos que são gerados quando ocorre um acidente de trabalho ou quando o trabalhador adoece”.

O presidente da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), Remígio Todeschini, orienta que as empresas tenham o cuidado preventivo como norma de gestão, e que não deixem de fazer investimentos em saúde e segurança no trabalho.

"É preciso adotar o cuidado preventivo da gestão em saúde e segurança do trabalho nas empresas, melhorando as condições de trabalho, e junto aos sindicatos estabelecer um processo melhor de negociação coletiva, ampliando o processo de educação em saúde e segurança do trabalho”.

26 de julho de 2007

Orçamento de universidades federais poderá ter aumento de 20%, prevê ministério

Brasília – O orçamento das universidades federais deve aumentar em 20% no ano que vem. A projeção é do secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim Fernandes, que participou hoje (26) do 1º Seminário Nacional do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

“O Reuni visa garantir um acréscimo de 20% no orçamento das universidades. Se fizermos um cálculo sobre o orçamento atual de todas as universidades federais, teríamos um valor próximo de R$ 2 bilhões”, disse Fernandes. Ele explicou que o Reuni tem o objetivo de melhorar a infra-estrutura, ampliar o corpo docente e aumentar a oferta de vagas.

Já o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Arquimedes Diógenes Ciloni, que também participou do seminário, lembrou os problemas que as universidades federais enfrentam e sugeriu aumento na velocidade de contratação de docentes, além de ampliação na quantidade de recursos para investimentos. "É preciso uma infra-estrutura mais digna", resumiu.

Na avaliação do presidente da Andifes, o aumento de 20% no orçamento deverá gerar um crescimento de 35% no número de vagas nas universidades federais nos próximos dez anos.

O Decreto nº 6.096, que regulamenta o Reuni, foi publicado na terça-feira (24) no Diário Oficial da União. O texto aponta entre os principais objetivos do programa a ampliação de vagas, a redução das taxas de evasão, a melhora das políticas de inclusão e assistência estudantil, a construção e readequação da infra-estrutura nas universidades e a ampliação do quadro de docentes.

Agência Brasil