15 de abril de 2010

Alívio nos distúrbios da TPM

 

Alívio nos distúrbios da TPM
 
Acupuntura tem eficácia comprovada no tratamento dos desconfortos da tensão pré-menstrual (TPM). A enfermidade atinge cerca de 90% das mulheres e  afeta atividades cotidianas, relações de trabalho e convivência interpessoal
 
Segundo o fisioterapeuta acupunturista do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Wilen Heil, a acupuntura promove o equilíbrio energético do corpo e ajuda a melhorar os sintomas indesejáveis da TPM. “O tratamento consiste na aplicação de agulhas em pontos estratégicos do corpo capazes de despertar recursos de harmonização psicofísicos. Outras técnicas também são utilizadas, como, estímulos luminosos (Cromopuntura e Laserterapia), sonoros (Audiopuntura), imãs (magnetoterapia), estímulo com esferas de ouro ou prata, eletroestimulação e sementes ou partes de plantas (fitopuntura) colocadas nesses pontos”, afirma Wilen.
 
Em média, o tratamento é feito uma vez por semana, com sessões de 15 a 20 minutos. Wilen alerta que o ideal é que o profissional busque sanar a causa do problema e não somente os sintomas ou as conseqüências. O número de sessões dependerá de diversos fatores, dentre eles a resposta da paciente ao tratamento.
 
Após o tratamento a paciente é aconselhada a manter hábitos e estilo de vida saudáveis, além de poder continuar o acompanhamento com uso de fitoterápicos, homeopatia e terapias manuais como shiatsu, tui-na e massagem ayurvédica, indicados pelo fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.
As causas dos distúrbios da tensão pré-menstrual (TPM) ainda são desconhecidas, apesar de existirem várias teorias sobre o assunto. A maioria dos especialistas defende que os sintomas estão relacionados às alterações bioquímicas dos hormônios sexuais, aos hábitos alimentares e ao estresse.
Os principais sintomas são dor pélvica, irritabilidade, insônia, depressão, agressividade, cefaléia, insônia, crises de choro, dores e inchaços no corpo, ansiedade, compulsão alimentar – principalmente por doces e chocolates – e distúrbios no sistema nervoso central.
Os fatores emocionais que levam ao estresse, excesso de trabalho e ao consumo em grande quantidade de alimentos gordurosos ou laticínios contribuem para a estagnação na circulação energética, desencadeando a TPM.
 
 Eficácia comprovada
A partir de 1970, tiveram início diversos estudos científicos no sentido de comprovar a eficácia da acupuntura. Em 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura. Após vinte e cinco anos de pesquisas em renomadas instituições do mundo, a OMS publicou o documento “Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials”, no qual expõe os resultados desta pesquisa. Com essa publicação ficou comprovado que a acupuntura proporcionou, em 92% dos casos, o alívio completo dos sintomas da TPM, sem recorrência por seis meses, além de diminuir as dores menstruais em 91% dos casos.
12 de março de 2010

Saúde da mulher

Fisioterapeutas afirmam que, com o acompanhamento adequado e exercícios, a fisioterapia pode proporcionar mais qualidade de vida para mãe e feto, além de contribuir para melhorar a circulação sanguínea, o equilíbrio corporal e postural. Também previne transtornos circulatórios (inchaço), diminui desconfortos intestinais e câimbras nas pernas, alivia dores na coluna e músculos, acelera a volta das funções orgânicas da mulher após o parto.

A gravidez é considerada um estado de graça para a maioria das mulheres, mas, nem tudo são apenas beleza e realização nessa fase. Quem já foi mãe sabe que são grandes as alterações que o corpo da mulher sofre para se adaptar ao desenvolvimento do feto. Essas mudanças, aliadas às oscilações hormonais, modificam o funcionamento do sistema digestivo, circulatório, urológico, respiratório e musculoesquelético, podendo causar desconforto, limitações, cansaço e dores.

Durante a gravidez, o corpo sofre várias mudanças, como o aumento da cintura, do quadril e das glândulas mamárias. Há também uma mudança no centro de gravidade, aumentando a curvatura lombar e causando muitas dores. Em alguns casos, pode ocorrer até o pinçamento do nervo ciático. Outras alterações comuns são a compressão do diafragma pelo útero dilatado – causando dificuldade respiratória e mudança do eixo do estômago; elevação da freqüência cardíaca e do volume de sangue; e aumento do líquido corporal, podendo provocar edemas.
O acompanhamento de um fisioterapeuta no pré e pós-parto ajuda a mulher a lidar com as adaptações fisiológicas ou patológicas ocorridas durante a gravidez e auxilia no preparo da musculatura que será utilizada durante o parto. Esses cuidados minimizam possíveis complicações, tanto durante a gestação quanto no pós parto.
Segundo a diretora e fisioterapeuta do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Elineth Braga, a fisioterapia deve ser iniciada nos primeiros meses de gestação para a realização de um trabalho completo de prevenção e adaptação do corpo às alterações durante a gravidez.
Elineth ressalta que os exercícios devem ser mantidos durante toda a gravidez. “Nos meses iniciais, trabalhamos o fortalecimento da musculatura envolvida no trabalho de parto, como os músculos do períneo e abdominais, além da musculatura da região posterior da coluna, responsável pela sustentação da postura. A musculatura de membros inferiores é preparada para sustentar o aumento de carga de peso e a alteração do centro de gravidade. Também são feitos exercícios metabólicos e respiratórios para se prevenir ou minimizar os edemas. Já nos dois meses finais, o enfoque maior é dado ao relaxamento e manutenção do tônus muscular e os exercícios respiratórios auxiliadores do trabalho de parto.”, afirma.
Fisioterapia no pós-parto
 

O objetivo da fisioterapia no pós-parto é auxiliar a recuperação e no retorno da capacidade funcional da mulher. A atividade preveni ou minimiza sequelas do parto, como fraqueza muscular, diástase de musculatura abdominal, incontinência urinaria pós-parto e deiscência de sutura e formação de aderências. “Todas as mulheres logo após o parto deveriam ser acompanhadas pelo fisioterapeuta, afim de uma melhor recuperação”, afirma Braga.

 

A preparação da musculatura envolvida e o trabalho respiratório de auxílio ao parto facilitam a expulsão do bebê e tornam o parto normal mais tranqüilo e seguro. No caso da cesariana, o trabalho do fisioterapeuta ajuda na reeducação postural pós-operatória, no retorno da atividade e tonicidade muscular com mais rapidez, além de prevenir a formação de aderências e instalação de tromboses pós-operatórias. Ajuda, ainda, na minimização do quadro álgico pós cirúrgico.
O trabalho de fisioterapia com a mãe deve começar no pós parto imediato (nas primeiras 48 horas). Isso irá ajudar na recuperação mais rápida, auxiliando no controle da dor, na reeducação postural e na orientação relacionada à amamentação.
Alguns hospitais já disponibilizam fisioterapeuta na sala de parto com medidas de relaxamento, posicionamento e emprego de técnicas, como acupuntura e eletroanalgesia para o alívio das dores.
10 de março de 2010

Virada da Saúde

O Coffito esteve presente, representado pelo coordenador da Comissão de Assuntos Parlamentares – Eduardo Ravagni, no evento Virada da Saúde, realizado em São Paulo, no sábado, dia 27 de fevereiro, no Parque do Ibirapuera. O movimento foi organizado pelos Conselhos Regionais da área da Saúde do Estado de São Paulo contra o atual texto do PLS 268/02, que regulamenta a Medicina.
Segundo o coordenador da Comissão de Assuntos Parlamentares, o movimento Virada da Saúde foi um ato público pacifico a favor das diretrizes e dos princípios do SUS, que defende as ações integradas na Saúde.

O evento contou com a realização de check-up de saúde gratuito para a população e atrações como o show do cantor e compositor Zeca Baleiro.Os estudantes que participaram do evento receberam o certificado emitido pelos Conselhos Profissionais de Saúde e poderão utilizá-lo como crédito em atividades complementares dos cursos de graduação.
8 de março de 2010

Mudanças na Câmara dos Deputados

Na última quarta-feira (03/03), foram eleitos os presidentes e vice-presidentes das 20 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. A mudança nos cargos de liderança das comissões ocorre todos os anos a partir da abertura dos trabalhos na Câmara.

As mudanças podem afetar diretamente os interesses da categoria de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no andamento e acompanhamento de projetos. A definição dos cargos de presidente e vice-presidente das comissões permantes tem grande impacto no processo decisório dentro das comissões, tendo em vista que são deles as atribuições de convocar reuniões, designar a relatoria dos projetos em tramitação e agendar a realização de audiências públicas.
 
Os cargos de presidência são distribuídos aos partidos de acordo com o critério de proporcionalidade partidária, reservando aos partidos, ainda, a possibilidade de negociações entre cargos. Cabe aos líderes partidários a indicação de deputado ao cargo, que deve ser confirmado em processo eleitoral na comissão. A definição sobre a distribuição das comissões entre os partidos é política e amplamente negociada.
 
Segue a lista de presidentes e vice-presidentes eleitos para o mandato de um ano. A eleição dos vice-presidentes ainda não definida e deverá ser retomada na próxima reunião das comissões.
 
Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR)
Presidente: Abelardo Lupion (DEM-PR)
1º VP – Vitor Penido (DEM-MG)
2º VP – Beto Faro (PT-PA)
3º VP – Não definido
 
Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional (CAINDR)
Presidente: Marcelo Serafim (PSB-AM)
1º VP – Perpétua Almeida (PCdoB-AC)
2º VP – Natan Donadon (PMDB-RO)
3º VP – Sérgio Petecão (PMN-AC)
 
Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI)
Presidente: Eunício Oliveira (PMDB-CE)
1º VP – Júlio Semeghini (PSDB-SP)
2º VP – Solange Amaral (DEM-RJ)
3º VP – Bilac Pinto (PR-MG)
 
Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)
Presidente: Eliseu Padilha (PMDB-RS)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Efraim Filho (DEM–PB).
 
Defesa do Consumidor (CDC)
Presidente: Cláudio Cajado (DEM-BA)
1º VP – Walter Ihoshi (DEM-SP)
2º VP – Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB)
3º VP –
Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC)
Presidente: Dr. Ubiali (PSB-SP)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Desenvolvimento Urbano (CDU)
Presidente: Humberto Souto (PPS-MG)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Direitos Humanos e Minorias (CDHM)
Presidente: Iriny Lopes (PT-ES)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Educação e Cultura (CEC)
Presidente: Ângelo Vanhoni (PT-PR)
1º VP – Rubem Santiago (PDT-PE)
2º VP – Antônio Carlos Chamariz (PTB-AL)
3º VP – Não definido
 
Finanças e Tributação (CFT)
Presidente: Pepe Vargas (PT-RS)
1º VP – Márcio Reinaldo (PP-MG)
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Fiscalização Financeira e Controle (CFFC)
Presidente: Nelson Bornier (PMDB-RJ)
1º VP – Não definido
2º VP – Cleber Verde (PRB-MA)
3º VP – Não definido
 
Legislação Participativa (CLP)
Presidente: Paulo Pimenta (PT-RS)
1º VP – Roberto Britto (PP-BA)
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS)
Presidente: Jorge Khoury (DEM-BA)
1º VP – João Oliveira (DEM-TO)
2º VP – Não definido
3º VP – Paulo Piau (PMDB-MG)
 
Minas e Energia (CME)
Presidente: Mário Negromonte (PP-BA)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN)
Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB-SP)
1º VP – Não definido
2º VP – Não definido
3º VP – Não definido
 
Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO)
Presidente: Laerte Bessa (PSC-DF)
1º VP – Eduardo Amorim (PSC-SE)
2º VP – Enio Bacci (PDT-RS)
3º VP – Não definido
 
Seguridade Social e Família (CSSF)
Presidente: Vieira da Cunha (PDT-RS)
1º VP – Sueli Vidigal (PDT-ES)
2º VP – Não definido
3º VP – Manato (PDT-ES)
 
Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP)
Presidente: Alex Canziani (PTB-PR)
1º VP – Gorete Pereira (PR-CE)
2º VP – Vicentinho (PT-SP)
3º VP – Sabino Castelo Branco (PTB-AM)
 
Turismo e Desporto (CTD)
Presidente: Raquel Teixeira (PSDB-GO)
1º VP – Paulo Henrique Lustosa (PMDB-CE)
2º VP – Marcelo Teixeira (PMDB-CE)
3º VP – Não definido
 
Viação e Transportes (CVT)
Presidente: Milton Monti (PR-SP)
1º VP – Pedro Fernandes (PTB-MA)
2º VP – Cláudio Diaz (PSDB-RS)
3º VP – Osvaldo Reis (PMDB-TO)
5 de março de 2010

Os prejuízos da vaidade e o peso da beleza

Toda mulher sabe que, ao subir em um sapato de salto alto, ela eleva sua autoestima, se torna mais elegante e atraente. As bolsas são acessórios inseparáveis para carregar maquiagem, absorventes, agenda, material de trabalho e tantas outras coisas indispensáveis. Mas fisioterapeutas alertam que essa beleza pode custar caro para a saúde. O sapato inadequado e a bolsa pesada influenciam diretamente na postura, podendo causar problemas não apenas nos pés, mas nos ombros, coluna, joelhos e diversas partes do corpo.

Segundo especialistas, algumas dos problemas mais frequentes em mulheres que usam salto alto são tendinite, encurtamento dos músculos da panturrilha, lordose, fraqueza muscular, problemas e dores no joelho e na coluna, ruptura de ligamentos no tornozelo e torções.

Já as bolsas pesadas são vilãs dos ombros, joelhos e coluna. A fisioterapeuta do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Elineth Braga, ressalta que as mulheres só devem carregar, no máximo, bolsas com até 10% do seu peso corporal. E que o uso das bolsas em apenas um lado do corpo pode desencadear dores nos ombros, lombar e joelhos, além de desvios na coluna. “O ideal é que a mulher use bolsas pequenas e alterne entre os ombros, dando preferência para bolsas no formato de mochilas”, adverte Braga.

Com relação aos saltos dos sapatos, Elineth Braga alerta para os cuidados na hora de escolher. “O salto mais recomendado para uso diário é o de 3 a 4 cm. As mulheres devem optar por calçados do tipo anabela e plataforma que, por terem o salto alto por toda a extensão da sola, diminuem a pressão nas pontas dos pés, proporcionam mais equilíbrio e distribuem melhor o peso do corpo. O resultado estético pode não ser o mesmo, mas, em termos de saúde e bem estar, essa mudança de hábito vale a pena.”, afirma a fisioterapeuta.

Elineth ressalta ainda a importância de fazer exercícios de alongamento dos músculos da coxa e panturrilha três vezes por semana como medida preventiva. “Aconselhamos também fazer um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos, não deixando que os pés se acostumem a um tipo específicos e salto. Do contrário, toda vez que mudar a altura do calçado a mulher sentirá dores, mesmo que esteja usando tênis”, ressalta Braga. A fisioterapeuta comenta ainda sobre a importância de escolher sapatos abertos” O uso de sapatos fechados e apertados pode favorecer o aparecimento precoce de joanetes”, conclui.

Tipos de salto e seus efeitos

Agulha
O sapato com este salto e bico fino não é recomendado nem para a mais especial das ocasiões. Causa desequilíbrio porque reduz muito a participação do calcanhar na sustentação do corpo, além de deixar os dedos muito desconfortáveis.

Fino
O modelo com salto fino "achatado" oferece mais equilíbrio que o tipo agulha, mas não deixa a mulher livre de torções de tornozelo e dores nos dedos e na planta do pé.

Plataforma
Este salto oferece uma melhor distribuição da pressão exercida pelo corpo sobre os pés. A ponta angular facilita a impulsão do corpo ao caminhar.

Centro
O salto que sai do meio do calcanhar facilita o equilíbrio do corpo. Esse modelo deixa os dedos confortáveis e pode ser uma opção para as mulheres que não abrem mão da elegância a toda hora.

Quadrado
O modelo grosso e quadrado é um dos eleitos pela maioria das mulheres que querem manter a elegância por longos períodos do dia. Esse tipo de sapato deixa o calcanhar bem apoiado, o que ajuda no equilíbrio do corpo.

3 a 4 cm
O sapato baixo, com salto de até quatro centímetros, é o único recomendado por especialistas para o uso diário constante.

Anabela
O sapato com este tipo de salto diminui as dores porque distribui bem a pressão do corpo sobre a planta dos pés.

Dicas na hora de comprar

Compre sapatos ao final da tarde ou à noite, pois os pés incham durante o dia.

Quando calçar os sapatos, certifique-se que haja uma folga de mais ou menos 1,5 cm entre os dedos e aponta do sapato.

Não use sapatos menores do que o seu pé. Compre sempre o seu número de calçado.

Não acredite que o sapato vai lacear. No momento da compra o sapato deve estar o mais confortável possível.

Calce os dois pés do calçado, pois normalmente temos um pé maior que o outro.

Sobre o COFFITO – O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) é uma Autarquia Federal criada pela Lei nº 6316, de 17 de dezembro de 1975, que representa cerca de 140 mil profissionais e tem como objetivos a normatização e o exercício do controle ético, científico e social das atividades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional, das profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional e das empresas prestadoras de tais tipicidades assistenciais ao meio social.
 

4 de março de 2010

Vitória da Fisioterapia brasileira

O Diário Oficial da União publicou, no dia 25 de fevereiro, a nova redação para as normas técnicas de unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A vitória, comemorada por todos os fisioterapeutas, foi uma conquista da Sociedade Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR), em parceria com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).

A resolução dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva de várias áreas, dentre elas a da Fisioterapia. A partir desta resolução será obrigatório, na UTI, a presença de um coordenador da área de fisioterapia com especialização em terapia intensiva ou em outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave, de acordo com a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal). A resolução também estipula o número mínimo de um fisioterapeuta para cada 10 leitos nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação.
 
O presidente do Coffito, Roberto Cepeda, ressalta a importância dessa conquista. “Com essa resolução o sistema de saúde diminuirá o tempo de internamento dos pacientes em UTIs, reduzindo o custo dispensado com saúde e valorizando os profissionais, além de oferecer cada vez mais qualidade no atendimento a população.”, afirma Cepeda
 
Segundo a doutora Sara Menezes, diretora presidente da ASSOBRAFIR, essa vitória é um reconhecimento da competência e respeitabilidade da profissão, visto que a presença de um coordenador especialista nas UTIs irá propiciar a atuação da fisioterapia baseada em indicadores de qualidade e protocolos baseados em evidência científica, aliados a conhecimentos de gestão. “Todas essas estratégias irão proporcionar as estatísticas e evidências necessárias para vitórias futuras”, afirma Menezes
Roberto Cepeda aproveita a oportunidade para parabenizar a ANVISA por ter atendido esse pleito, que é de suma importância para a população e de extrema necessidade para a categoria.
 
Contexto histórico:
 
No dia 1º de julho de 2009, em Brasília, a ASSOBRAFIR juntamente com outras associações, participou da solenidade de assinatura de convênio com o COFFITO, para formatação de novos parâmetros e critérios para formação do especialista. No mesmo mês, o Conselho convidou a ASSOBRAFIR, para, juntos, discutir o novo regulamento técnico que estabelece os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que foi elaborado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
 
No dia 30 de julho de 2009, reuniram-se no prédio da ANVISA representantes do COFFITO, AFB e ASSOBRAFIR para iniciar discussões sobre a participação do profissional fisioterapeuta na nova resolução sobre  os requisitos mínimos pra funcionamento das UTIs. Após essa reunião, a ASSOBRAFIR elaborou o documento, que foi chancelado por todas as associações envolvidas, no qual justificava suas solicitações a partir de evidências científicas e enviou a ANVISA.
 
Este é apenas um pequeno, porém, valoroso e definitivo passo no longo caminho do reconhecimento das especialidades. Juntos, COFFITO e associações científicas irão construir uma Fisioterapia cada vez mais forte e respeitada.
3 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher – 8 de março

O COFFITO, por meio de seu presidente Roberto Cepeda, parabeniza as mulheres pelo Dia Internacional da Mulher. Em especial, as mulheres que acolheram como profissão a fisioterapia e a terapia ocupacional, lidando com a vida humana, exercendo a função com amor, dignidade e respeito.

Parabéns, mulheres, por mais essa conquista e reconhecimento.
 
Matérias especiais do mês da Mulher:

 

2 de março de 2010

O peso do conhecimento

Nesta época do ano as crianças estão ansiosas pela volta às aulas, animadas para começar uma nova jornada de aprendizado e compartilhar as novidades no material escolar. Mas é preciso ter cuidado. Fisioterapeutas alertam que o excesso de peso na mochila de crianças e jovens pode provocar dores na região lombar e problemas de má formação, já que os pequenos estão em de fase crescimento.

Segundo o fisioterapeuta e presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Roberto Cepeda, os pais precisam estar atentos aos danos que o excesso de peso podem causar e usar medidas preventivas como mochilas com carrinhos, observar a postura da criança ao sentar e carregar a mochila, além de ajustá-la corretamente as costas, deixando as alças paralelas. “O ideal é que a mochila não ultrapasse 10% do valor do peso da criança”.

Tratamentos para crianças com lesões – No caso de lesões causadas por mochilas pesadas, Cepeda afirma que sessões de fisioterapia, RPG, natação, alongamentos musculares, exercícios físicos e orientações posturais são algumas soluções para o tratamento das lesões.  “Cuidando do peso da mochila de seu filho, você vai garantir a saúde dele hoje e no futuro. Adotando regras simples podemos evitar dores nas costas na fase adulta”, adverte.
 
Dicas para aliviar o peso da mochila:

– Coloque as coisas mais pesadas junto às costas da criança, ou seja, na parte de trás da mochila;

– Disponha os livros e outros materiais de uma maneira que não fiquem soltos lá dentro, provocando movimentos de desequilíbrio;

– Olhe o que o seu filho leva para a escola e certifique-se de que é o material necessário para as atividades rotineiras;

– Nas mochilas com rodas é preciso cuidado com a alça do carrinho, que deve estar a uma altura apropriada. As costas da criança devem estar retas ao puxá-la;



22 de fevereiro de 2010

Leitura melhora a função cerebral de estudantes

Crianças com dificuldades de leitura e que passaram por um treino intensivo de seis meses mostraram que, além da habilidade de leitura também aumentaram a conectividade de uma determinada região do cérebro, o que proporcionou uma melhora cognitiva, diz estudo do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH), EUA.

“Nós sabíamos que o treino comportamental podia melhorar as funções cerebrais”, diz Thomas Insel, do NIMH. “Mas o grande achado foi detectar as mudanças nos padrões de conectividade cerebral com o treino. Essa descoberta a partir de pacientes com déficits de leitura sugere que é possível tentar novas estratégias no tratamento de alguns transtornos mentais, que afetam circuitos neurais específicos.”
O estudo, publicado no periódico Neuron, foi conduzido por Marcel Just da Universidade de Carnegie Mellon, com crianças na faixa dos 8 anos de idade. A pesquisa partiu de quatro métodos diferentes com aulas de reforço de leitura. O foco dessas aulas eram aumentar a habilidade dos participantes de interpretar palavras pouco familiares. As aulas foram dadas 5 dias por semana durante 6 meses, com média de 50 minutos de duração (100 horas no total). Os resultados positivos foram observados nos participantes de todos os grupos e, portanto, unificados no resultado final.
Os participantes também tiveram suas funções neurais monitoradas através de tecnologias que avaliavam a atividade cerebral por imagens. No início do estudo, as crianças com dificuldades de leitura mostravam uma pior qualidade no fluxo de informação através da região do cérebro denominada centro semi-oval anterior esquerdo.
 

 
Após os seis meses do experimento, com o treino intensivo de leitura, os indivíduos com dificuldade mostraram melhoras significativas nessa área, além de compreender melhor os textos que liam. O grupo de controle, que não havia tomado parte das aulas de reforço, não mostrou nenhuma diferença, o que descartou a possibilidade de maturação natural do cérebro.
 

Entretanto a associação entre leitura e mudanças na plasticidade cerebral ainda não estão claras, ou seja, se o processo de melhora, através de treino, de decodificação das palavras causa a mudança nas conexões neurais ou se a mudança na estrutura cerebral é responsável por uma melhora na interpretação de texto. De qualquer forma a leitura parece exercer uma influência positiva no cérebro.
“Nossos achados enfatizam os lados positivos de treinos comportamentais que aumentem a habilidade de leitura, mas isso pode levar a novos tratamentos de outras condições e transtornos mentais que estejam relacionados com a conectividade cerebral, como o autismo”, pontua Just.
Fonte: Diário do Noroeste

 
22 de fevereiro de 2010

Fisioterapia pode ajudar no tratamento de insônia e apneia

 

O sono é regulado por um grande número de neurotransmissores e hormônios que operam com objetivo de assegurar que o mesmo não seja perturbado por fatores externos.
 
O sono nos seres humanos é dividido usualmente em duas fases principais: sono de Movimento Rápido dos Olhos (REM), que é o sono profundo, onde ocorrem os sonhos e o sono não REM. Transtornos do sono como a insônia e a apneia do sono (parada respiratória), resultam em alterações importantes no sistema imunológico.
 
A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por episódios repetidos de obstrução das vias aéreas de forma parcial ou completa que resultam em um sono fragmentado, sonolência excessiva e, frequentemente, uma alteração na respiração que pode ser uma respiração excessiva ou fraca. A apneia está associada a problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial, arritmia cardíaca e síndromes metabólicas como, por exemplo, o diabetes. A obesidade também é outro fator desencadeante de apneia do sono.
 
O estresse é considerado como um dos grandes fatores desencadeantes de insônia. Muitos estudos vêm sendo realizados para avaliar o impacto do sono inadequado sobre a qualidade de vida, a morbidade (surgimento de doenças) e a mortalidade. Além do mais, sentimentos reprimidos podem causar uma ativação psicológica ou fisiológica tendo como resultado a insônia.
 
A qualidade do sono está associada a diversos fatores, como o estresse, o colchão utilizado e a postura correta na cama, que não só contribui para uma boa noite de sono como também para a saúde da sua coluna. O colchão deve proporcionar um excelente suporte ao corpo, adaptando-se à sua forma. Quando comprar o colchão, você deve adquirir o produto conforme o seu biotipo. Dormir bem é fundamental para a saúde do corpo e da mente.
 
Um bom programa de fisioterapia baseado na avaliação do nível de estresse e atividades de vida diária pode ser uma solução para quem apresenta uma má qualidade do sono, insônia ou apneia do sono.
 
Fonte: Vyaestelar