17 de novembro de 2015

Reunião dos Coordenadores dos Departamentos de Fiscalização do Sistema COFFITO/CREFITOs promove integração e construção coletiva

Reunião dos Coordenadores dos Departamentos de Fiscalização do Sistema COFFITO/CREFITOs promove integração e construção coletiva

Nos dias 12 e 13 de novembro, foi realizada a Reunião dos Coordenadores dos Departamentos de Fiscalização do Sistema COFFITO/CREFITOs, na sede do COFFITO, em Brasília. O grupo deu continuidade ao trabalho iniciado em julho deste ano; analisou a cartilha de fiscalização desenvolvida durante os Encontros de Fiscalização do Sistema; e avaliou as resoluções pertinentes ao ato fiscalizatório.

Na ocasião, a conselheira e coordenadora do DEFIS do CREFITO-1, Dra. Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, salientou a importância do espaço conquistado no Sistema para discutir a prática da fiscalização por aqueles que a vivem diariamente. De acordo com ela, essa ação permite proposições ao Sistema que podem trazer inúmeros benefícios à fiscalização das profissões e consequentemente à população, cumprindo, assim, a atividade-fim dos conselhos profissionais.

A pauta do encontro contou também com análise da Cartilha de Fiscalização, elaborada pelo Sistema COFFITO/CREFITOs nas reuniões dos Departamentos de Fiscalização. O grupo avaliou o material a fim de mensurar se estava de acordo com a realidade,  sugerindo, inclusive, ajustes com base na rotina do fiscal.

Com a presença do jurídico do COFFITO, foi concedido espaço para sanar dúvidas relacionadas à legislação específica ao ato fiscalizatório.

Estiveram presentes na reunião o diretor-secretário do COFFITO, Dr. Cássio Fernando Oliveira da Silva; e os representantes dos Regionais: Dra. Francisca Rêgo Oliveira de Araújo, do CREFITO-1; Dra. Valéria Martins Quintão Rocha, do CREFITO-2; Dr. Hugo Pereira Goretti, do CREFITO-4; Dra. Érika Marques Nobre, do CREFITO-6; Dra. Lilian Rose de Souza Mascarenhas, do CREFITO-12; Dr. Marcio Maruyama, do CREFITO-13; Dra. Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho, e Dr. Marcelino Martins,  do CREFITO-14; Dr. Glauco Ibraim de Moraes,  do CREFITO-15; e Dra. Louise Aline Romão, do CREFITO-16. 

 
16 de novembro de 2015

Entenda o que é a microcefalia e porque há um aumento dos casos em Pernambuco

Entenda o que é a microcefalia e porque há um aumento dos casos em Pernambuco

A notícia de que Pernambuco está em estado de emergência em função do aumento de casos de microcefalia no estado trouxe diversas dúvidas a mães e gestantes sobre a origem dessa malformação, que compromete o desenvolvimento adequado do cérebro do bebê. Os questionamentos também estão mobilizando médicos, a Secretaria de Saúde e hospitais de todo o estado que ainda buscam uma explicação para o aumento do número de episódios: em média, os casos no estado não passavam de 10 por ano, mas nos últimos quatro meses foram confirmados 141.

“Estamos há duas semanas numa operação de guerra com todas as frentes abertas, a gente não tem previsão de prazo, estamos correndo contra o tempo, com várias frentes de atuação. A secretaria quer saber o quanto antes dessa causa para poder atuar na prevenção e no tratamento”, explicou Luciana Albuquerque, secretária-executiva de vigilância em saúde da Secretaria Estadual de Pernambuco.

A microcefalia não é uma “doença” nova. Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e radiação. Entretanto, ainda não há uma explicação para o aumento repetino dos casos nos municípios pernambucanos.

“Por enquanto não queremos criar pânico diante das hipóteses que foram levantadas.  Precisamos saber da causa e preparar a rede pra atender esses bebês com fisioterapia e terapia ocupacional, pois eles podem apresentar limitações motoras e cognitivas”, adiantou a secretária.

Além de criar um protocolo de notificações a atendimento a mães e bebês,  a secretaria conduz uma investigação minuciosa para descobrir as causas do “surto”, que inclui os dados dos prontuários das gestantes e visitas às casas das mães para colher o maior número de informações possíveis.

Confira abaixo uma lista de perguntas e repsostas sobre o caso:

O que é a microcefalia?

A microcefalia não é um agravo novo. É uma condição neurológica em que a cabeça do recém-nascido é menor quando comparada ao padrão daquela mesma idade e sexo. Neste caso, os bebês com essa malformação congênita nascem com um perímetro cefálico menor do que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

Quais as causas desta condição?

Em geral, a malformação congênita está associada a uma série de fatores de diferentes origens. Pode ser o uso de  substâncias químicas durante a gravidez, como drogas, contaminação por radiação e infeccção por agentes biológicos, como bactérias, vírus e ainda radiação.

Por que há um aumento do número de casos de microcefalia em Pernambuco?

A Secretaria de Saúde do Estado está analisando diversas possíveis causas para essas ocorrências, entre elas: infecções congênitas (rubéola, sífilis, varicela, toxoplasmose), agressões teratogênicas (drogas como talidomida, aspirina, tetraciclina, calmantes), alcoolismo materno, drogadição (cocaína), infecções provocadas por dengue, chikungunya ou zika, entre outros. Entretanto, ainda não foi identificada a causa.

Quais estados estão registrando crescimento de casos de microcefalia acima da média?

O Ministério da Saúde está acompanhando os casos de microcefalia em Pernambuco, estado que tem apresentado aumento de casos da doença, classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como situação inusitada em termos de saúde. Há relatos de profissionais de saúde sobre o mesmo ocorrido nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. As suspeitas estão sendo investigadas e todos esses locais contam com a atuação de profissionais de saúde do ministério.

Há registro de ‘surtos’ de microcefalia em outros países?

Por enquanto, não há relatos na literatura cientifica e nem casos registrados em outros países da associação do zika vírus com a microcefalia. No entanto, de acordo com o ministério, nenhuma hipótese está sendo descartada.

O bebê com microcefalia pode morrer ou ter sequelas?

Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico de microcefalia?

Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. A microcefalia também pode ser identificada ainda durante a gravidez, nos exames pré-natais.

Qual é o tratamento para a microcefalia?

Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro.

Quais exames estão sendo realizados nas crianças e nas gestantes dos estados (PE, RN e PB) que já notificaram o Ministério da Saúde?

A partir dos casos identificados em Pernambuco, estão sendo realizadas investigações epidemiológicas de campo, tais como: revisão de prontuários e outros registros de atendimento médico da gestante e do recém-nascido. Também estão sendo feitas entrevistas com as mães por meio de questionário. Os casos seguem para investigação laboratorial e exames de imagem como a tomografia computadorizada de crânio.

Neste momento, existe recomendação do Ministério da Saúde às gestantes?

Neste momento, o Ministério da Saúde reforça às gestantes que não usem medicamentos não prescritos pelos profissionais de saúde e que façam um pré-natal qualificado e todos os exames previstos nesta fase, além de relatarem aos profissionais de saúde qualquer alteração que perceberem durante a gestação. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos à avaliação cuidadosa do perímetro cerebral e à idade gestacional, assim como à notificação de casos suspeitos de microcefalia.

Microcefalia em Pernambuco

Até 9 de  novembro, foram identificados 141 casos. Esses registros foram provenientes de residentes em 42 municípios de diferentes regiões de Pernambuco. A maior parte dos nascimentos (55%) ocorreu no município do Recife.  

Quanto ao perfil dos casos, 53,9% dos bebês são do sexo feminino e a maioria (98,9%) nasceu de gestação única.

Fonte: EBC 

 

 

13 de novembro de 2015

COFFITO mantém representação junto ao Conselho Nacional de Saúde

COFFITO mantém representação junto ao Conselho Nacional de Saúde

Fisioterapia e Terapia Ocupacional também asseguram cadeira titular com a ABENFISIO

No dia 29 de outubro foram realizadas eleições no Conselho Nacional de Saúde (CNS), quando, mais uma vez, o COFFITO garantiu representação para a Fisioterapia e para a Terapia Ocupacional. Dessa vez as profissões ainda tiveram mais uma vitória, por meio da eleição da Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (ABENFISIO) como titular, seguida pela Associação de Fisioterapeutas do Brasil (AFB) como primeira suplente, e pela Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (ABRATO) na segunda suplência.

Para o diretor-secretário do COFFITO e representante junto ao CNS, Dr. Wilen Heil e Silva, a manutenção da cadeira do Conselho Federal e a obtenção de um novo posto para as categorias comprova a qualidade do trabalho que está sendo realizado no CNS, cujas pautas estão centradas no controle social a favor da saúde da população.

O presidente do COFFITO, Dr. Roberto Mattar Cepeda, destaca, por sua vez, a importância desta representação, que auxiliou, e muito, as profissões em discussões de temas como a saúde multiprofissional e as políticas públicas de saúde. Aliás, nos últimos tempos, a cadeira do COFFITO no CNS possibilitou a aproximação do Conselho com os órgãos responsáveis pela criação de portarias, bem como deu voz à Fisioterapia e à Terapia Ocupacional para expor os benefícios que oferecem à saúde brasileira.

15ª Conferência Nacional de Saúde

Neste ano, o COFFITO também está na organização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, e para ampliar e organizar as necessidades das profissões, além de alertar sobre o que os serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional oferecem à população, o Conselho Federal, em parceria com os regionais, desenvolveu a Cartilha Fisioterapia e Terapia Ocupacional na 15ª Conferência Nacional de Saúde, em que pontua a inserção das profissões de acordo com os eixos temáticos do evento.

Clique aqui e faça o download da Cartilha. 

13 de novembro de 2015

Rol de Procedimentos e Eventos de 2016 da ANS aumenta número de consultas de Fisioterapia

Rol de Procedimentos e Eventos de 2016 da ANS aumenta número de consultas de Fisioterapia

Em 2014 foi inserida no Rol de Procedimentos e Eventos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a Consulta Fisioterapêutica e, em 2016, os usuários passarão a ter direito a, no mínimo, duas consultas por doença, para construção do diagnóstico fisioterapêutico, elaboração do programa e alta; conforme estabelecido na nova publicação.

Desde que foi publicado o Rol de 2014, o COFFITO, por meio da Comissão de Referencial Nacional de Procedimentos, trabalha, junto à ANS, a questão do aumento do número de consultas fisioterapêuticas e terapêuticas ocupacionais, além do de sessões, visando ofertar um melhor atendimento aos usuários. Para o presidente do COFFITO, Dr. Roberto Mattar Cepeda, esta vitória precisa ser comemorada, no entanto ainda é necessário manter a proximidade com o órgão e trabalhar futuras conquistas às profissões para, dessa maneira, obter novos ganhos às categorias e à saúde da população.

A Resolução Normativa editada pela ANS sobre o novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde foi publicada no dia 29 de outubro, no Diário Oficial da União. A medida é válida para consumidores com planos de saúde de assistência médica contratados após 1º de janeiro de 1999 no país e também para os beneficiários de planos adaptados à Lei nº 9.656/1998.

 

Próximas metas

Segundo a Dra. Marlene Izidro Vieira, uma das representantes do COFFITO na ANS, o grupo continuará insistindo no aumento do número de consultas para o próximo Rol, cujo estudo deve ter início em 2016. Segundo ela, entre as metas está a de obter, no mínimo, consulta para cada retorno ao tratamento, e exames fisioterapêuticos para elaboração de diagnósticos.

Outro ponto que está sendo solicitado pelo Conselho Federal é o aumento de sessões de Terapia Ocupacional. Entre os pedidos relacionados à atuação do terapeuta ocupacional está também a inclusão de avaliação/teste para medir a Integração Sensorial, o Desempenho Cognitivo, o Neuroevolutivo, a Tecnologia Assistiva e a Saúde Mental.

 

Conquistas

A atuação do COFFITO na ANS já garantiu importantes vitórias para as profissões, como, por exemplo, a participação nas reuniões do Comitê de Padronização da Saúde Suplementar (COPISS); e em Grupos de Trabalhos sobre Conteúdo e Estrutura, e sobre Procedimentos e Eventos, em que são discutidos os procedimentos e eventos que  passarão a integrar a Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS). “Uma das grandes vitórias da Fisioterapia, aliás, foi a conquista da codificação e da nomenclatura própria, o que conferiu identidade ao prestador de serviços de Fisioterapia”, enfatizou a Dra. Marlene Izidro Vieira.

 

Entenda a TUSS

A TUSS é a simplificação dos nomes de todos os procedimentos e eventos que são praticados pelos profissionais da saúde suplementar.  A TUSS surgiu para melhorar a relação entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviço, uma vez que, antes da adoção de uma terminologia unificada, cada operadora de saúde podia nomear e codificar os procedimentos de forma distinta, tornando impossível o trabalho de regulação da ANS. Para resolver este problema, foi construída uma tabela única de terminologias para todas as operadoras de saúde, com nomenclatura e codificações iguais.

A partir dela, cada profissão teve a nomenclatura adequada incluída na TUSS. Além disso, a nomenclatura tornou-se obrigatória nas cláusulas contratuais com os prestadores de serviços. Outra novidade advinda da TUSS é o Padrão de Transmissão de Informações na Saúde Suplementar (TISS), que permite à ANS o acesso às informações referentes aos atendimentos do usuário, pagamentos aos prestadores, liberações, glosas, entre tantos outros dados que são diariamente utilizados entre OPS x Prestadores x Usuários.

 

 

 
9 de novembro de 2015

Cartilha – Fisioterapia e Terapia Ocupacional na 15ª Conferência Nacional de Saúde

Fisioterapia e Terapia Ocupacional na 15ª Conferência Nacional de Saúde

Necessidade de Inovação, Oportunidade e Fortalecimento do SUS

Com o tema Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas e o eixo Direito do povo brasileiro, a 15ª Conferência Nacional de Saúde será realizada em Brasília/DF, de 1º a 4 de dezembro de 2015, quando deverão ser discutidos assuntos relacionados ao incentivo do princípio de paridade de gênero; a supe­ração das barreiras de acessibilidade às pessoas com deficiência; e a garantia do acesso humanizado.

Seguindo os eixos propostos para a 15ª Conferência Nacional de Saúde, o Sis­tema COFFITO/CREFITOs desenvolveu uma cartilha para auxiliar o profissional durante as discussões que buscam fomentar conquistas para a saúde pública, para o crescimento e fortalecimento das profissões e, claro, que assegurem o acesso e a dignidade humana do paciente.

Neste material, construído pelo Sistema, será possível encontrar formas de aumentar a inserção da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional e consequen­temente melhorar o atendimento prestado à população. Além disso, também são sugeridas algumas alterações no modelo existente para tornar ainda mais eficiente o serviço oferecido.

Clique Aqui e faça download da Cartilha.

4 de novembro de 2015

ANS avalia qualidade dos planos de saúde no Brasil

ANS avalia qualidade dos planos de saúde no Brasil

O mercado de planos de saúde enfrenta uma grave crise, com redução de beneficiários e possibilidade de mais quebra de operadoras, segundo especialistas do setor.

Só no último trimestre (de julho a setembro), a perda foi de 236,2 mil clientes. A desaceleração começou há um ano, quando a taxa de crescimento começou a cair. No mês passado, o setor registrou a perda de 164,4 mil beneficiários.

Setembro fechou com total de 50,26 milhões de clientes –queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2014. A análise é do IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), a partir de dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

quebra da Unimed Paulistana, que figurava entre as maiores do sistema Unimed, acendeu o alerta vermelho. Para a advogada Renata Vilhena, especializada em direito à saúde, o risco de mais operadoras quebrarem é real.

"A Unimed Rio já está sofrendo intervenção da ANS. A Unimed Paulistana estava sofrendo intervenção da ANS desde 2009 e durante esse período a situação piorou, culminando na catástrofe anunciada em setembro", afirma.

Para a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), a retração do mercado pode ser atribuída à atual crise econômica, em especial à retração do mercado de trabalho e do rendimento real dos brasileiros.
A Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo) diz que a situação do setor também foi agravada pela inclusão de novos procedimentos que os planos são obrigados a oferecer.

"O reajuste autorizado pelo governo [no caso dos planos individuais] não paga esses custos. Estamos numa encruzilhada. O setor está destruído", diz Pedro Ramos, diretor da Abramge. Os planos individuais representam cerca de 20% do mercado.

Mas Ramos não acredita em "quebradeira geral" do setor. "Haverá concentração de mercado. As empresas mais sólidas vão ter que socorrer as que estão em dificuldades."

 

CUSTOS

Na opinião de Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, a "quebradeira" se aplica a casos pontuais. "O que não significa dizer que o setor não enfrente dificuldades e tenha seus desafios. Há uma década temos notado que os custos da saúde superam, de forma significativa, a inflação média do país", diz Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do instituto.

Em dezembro de 2014, o indicador VCMH (Variação do Custo Médico-Hospitalar) apontou alta acumulada em 12 meses de 16,7%, enquanto o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) era de 6,7%.

Na opinião de Carneiro, o setor deve fechar o ano em queda, mas em proporção inferior à retração do PIB e do nível de emprego. "O plano de saúde é o terceiro principal desejo do brasileiro, atrás de educação e da casa própria. Então, é natural que, enquanto houver condições financeiras, os beneficiários e as empresas tentarão preservar esse benefício."

Para Vilhena, porém, a crise do mercado de planos é resultado de uma "crise de valores institucionais". "As pessoas só pensam em beneficio próprio, em receber vantagem financeira imediata, sem pensar no amanhã. Conversar com os idosos vítimas desta situação da Unimed Paulistana dá desespero, as famílias estão sem qualquer opção. Os planos oferecidos pelo acordo tem uma rede credenciada muito pequena, sem condições de atender 750 mil pessoas." 

Fonte: Folha de São Paulo

30 de outubro de 2015

Alteração de expediente – Dia de Finados

Alteração de expediente 

O COFFITO informa que no dia 2 de novembro não haverá expediente, devido ao Feriado do Dia de Finados. Na terça-feira (3) as atividades voltarão à normalidade. 

30 de outubro de 2015

Boletim da Terapia Ocupacional – Outubro

Boletim da Terapia Ocupacional 

No mês de outubro foram realizadas muitas ações que visam melhorias à Terapia Ocupacional.  Veja abaixo as que estão em destaque.

 

   Dra. Luziana Maranhão, Dr. Leonardo Lima e Dra. Patrícia Santos de Lima

CBTO

Nos dias 12 a 15 de outubro foi realizado o XIV Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional (CBTO), no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o COFFITO contou com estande para disponibilizar materiais relacionados à profissão, bem como participou de mesa sobre os 40 anos do Sistema COFFITO/CREFITOs. Outro tema discutido durante o evento foi a parceria entre o Conselho Federal e a ABRATO, que busca obter um levantamento completo dos procedimentos da Terapia Ocupacional na tabela SIGTAP do SUS.

Simples Nacional

A Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP) do COFFITO tem auxiliado e monitorado ações relacionadas ao Simples Nacional, tendo como objetivo principal alterar o anexo em que a Terapia Ocupacional foi incluída. Em outubro, o Senador Humberto Costa apresentou emenda para que os terapeutas ocupacionais fossem realocados no anexo 3, ou seja, o de menor tributação.

MDS e SUAS

Mais uma representação da Terapia Ocupacional no SUAS. A partir de agora o COFFITO, por meio do FNTSUAS, participa da Mesa de Negociação do Ministério do Desenvolvimento Social, cuja pauta centra-se nas condições de trabalho, no vínculo empregatício, e em demais temas relacionados aos direitos dos trabalhadores do SUAS. A primeira mesa deverá ser realizada na segunda quinzena de novembro.

Mostra científica

A vice-presidente do COFFITO, Dra. Luziana Maranhão, participou de palestra da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), quando foi destacada a atuação dos terapeutas ocupacionais no SUAS.

 

30 de outubro de 2015

Boletim da CAP – Projeto de Lei pretende ampliar rol de profissionais da saúde aptos à realização de Perícia da Previdência Social

Projeto de Lei pretende ampliar rol de profissionais da saúde aptos à realização de Perícia da Previdência Social

 

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o PL 7200/2010, do deputado Ricardo Berzoini (PT/SP), que altera o § 1º do art. 42 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e, consequentemente, busca a ampliação da participação dos profissionais de saúde na perícia da Previdência Social.

O projeto trata da concessão de aposentadoria por invalidez mediante verificação da condição de incapacidade por meio de exame pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.

Na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF foi aprovado um Substitutivo apresentado pelo deputado Eduardo Barbosa (PSDB/MG), que ampliou o exame pericial para multidisciplinar e flexibilizou ao segurado a possibilidade de acompanhamento de profissional de saúde de sua confiança.

 

Faça sua parte!

O projeto encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJC com parecer do deputado Hiran Gonçalves (PMN-RR), pela injuridicidade, inconstitucionalidade e ausência de boa técnica legislativa do projeto.

Desta forma, é necessário que os profissionais se manifestem junto aos parlamentares, membros da CCJC, contrários ao parecer apresentado e favoráveis à aprovação do projeto na forma do parecer da CSSF.

Clique aqui, veja a relação dos deputados e manifeste a sua opinião!

 

CAP

O COFFITO, por meio da Comissão de Assuntos Parlamentares (CAP), acompanha diariamente projetos de lei relacionados direta ou indiretamente com as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional.

30 de outubro de 2015

Presidente do COFFITO participa de entrevista na EBC sobre Dia Nacional da Fisioterapia

Presidente do COFFITO participa de entrevista na EBC sobre Dia Nacional da Fisioterapia

No dia 13 de outubro, o presidente do COFFITO, Dr. Roberto Mattar Cepeda, concedeu entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para falar sobre a atuação do fisioterapeuta, explicando, inclusive, a amplitude do trabalho realizado pelo profissional. “A Fisioterapia é uma área da saúde que trabalha com promoção da saúde, a prevenção e recuperação de doenças. Historicamente, traz em seu bojo a ideia de que a atuação profissional está restrita a recuperação, especialmente após traumas e lesões. Mas, na verdade, o profissional hoje trabalha em todos os níveis de atenção à saúde”, ressaltou.

O presidente lembrou ainda do reconhecimento da profissão em portarias públicas e a inserção em áreas essenciais, como a atuação no programa de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e, por meio da RDC-7/2010, da ANVISA, que ampliou o número de fisioterapeutas nas UTIs, passando a oferecer atendimento de 18 horas. “A presença desse profissional colabora com o tratamento pós-operatório, prevenindo complicações respiratórias e auxiliando na alta do paciente, reduzindo tempo de internação e promovendo uma recuperação mais rápida”, enfatizou.

 

Fisioterapeuta – profissional autônomo e liberal

Outro tema indagado durante a entrevista foi necessidade de que o atendimento com um fisioterapeuta fosse precedido por alguma outra indicação profissional. Na oportunidade, Dr. Roberto Cepeda, esclareceu que o profissional é autônomo e liberal, portanto, se o usuário preferir, ele pode, em primeiro momento, consultar diretamente um fisioterapeuta, por se tratar de um profissional de primeiro contato. O presidente destacou, também, que não há problemas na recomedanção, afinal, todos os profissionais de saúde têm as suas áreas de competência, sendo assim, se preciso, podem e devem encaminhar ao profissional mais adequado.

 

Prevenção

Quando questionado sobre a prevenção, o presidente do COFFITO apresentou a estatística de que 80% das pessoas ao longo da vida terão problemas de coluna vertebral. Sendo assim, o quanto antes for diagnosticada a necessidade de intervenção ou de orientação âmbito da prevenção, maiores a chances de envelhecer de forma mais saudável e com menos problemas.

 

Evolução

“Ao longo do tempo houve uma evolução tanto de equipamento em relação à Fisioterapia, quanto de métodos e técnicas do profissional. Hoje a Fisioterapia apresenta uma resolutividade muito maior, é mais acertiva, porque a saúde evoluiu, e porque a pesquisa em Fisioterapia é realizada dia a dia. Outro progresso é o Home Care, que é um atendimento domiciliar, geralmente em pacientes que apresentam sequelas devido a AVEs, trauma de crânio, ou pacientes neurológicos que precisam de uma atenção maior, intensiva e domiciliar. Esse tipo de assistência evita complicações e, ao mesmo tempo, mostra para a família o que eles podem fazer no sentido de evitar escaras, contraturas e deformidades durante a recuperação do paciente”, destacou o presidente do COFFITO.

 

Exercício

O exercício da Fisioterapia está condicionado à conclusão do curso e graduação em Fisioterapia em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e no registro no Sistema COFFITO/CREFITOs, no regional do profissional. O presidente alertou, ainda, que em caso de desconfiança sobre um determinado profissional, é necessário entrar em contato com o Sistema para que seja possível avaliar a situação e assim permitir a autarquia o cumprimento do seu dever, ou seja, o de proteger a sociedade e respeitar a dignidade humana e o bom exercício da Fisioterapia.