1 de dezembro de 2014

Senado promove semana em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Senado promove semana em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
 
 
A inauguração de uma exposição de quadros de artistas cegos abre as atividades da 8ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência a partir desta segunda-feira (1). O evento, promovido pelo Senado, reunirá palestrantes como o deputado federal Romário – recém eleito senador – e o cartunista Maurício de Sousa. Oficinas de escultura e de automaquiagem para deficientes visuais também fazem parte da programação.
 
O evento de abertura, no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, quarta-feira (3), será no auditório Petrônio Portela, a partir das 9h30. O deputado Romário, pai de uma menina com síndrome de Down e Maurício de Souza, o criador da Turma da Mônica, estão entre os palestrantes. No dia 4, o professor Flávio Lins, artista plástico com deficiência visual comandará as oficinas de escultura em dois horários, das 10h às 12h e das 14h às 16h, no Instituto Legislativo Brasileiro (ILB).
 
No último dia de atividades, uma oficina de automaquiagem para mulheres cegas será conduzida pela idealizadora do projeto “Beleza que se vê”, Andréa Andrade, a partir das 9h, também no ILB. Os quadros dos artistas plásticos Flávio Luis da Silva, Marta Guedes e César Achkar Magalhães, da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), ficarão expostos até o dia 12 no Espaço Ivandro Cunha Lima.
 
Os interessados em participar das oficinas devem se inscrever, previamente, pelo ramal 4311 ou pelo e-mail: acessibilidade@senado.leg.br.
 
Beleza que se vê
 
O projeto, idealizado por Andréa Andrade, tem como principal objetivo desenvolver a autoestima e independência da mulher deficiente visual por meio de cursos de automaquiagem e palestras motivacionais.
 
O primeiro curso foi realizado em setembro de 2013, quando uma mulher cega, a nutricionista Denise Braga, procurou a maquiadora interessada em um curso especial para ela.
 
Andréa, que não tinha experiência alguma com alunas com essa necessidade, se prontificou a realizar o desafio. Logo havia uma turma com várias outras mulheres interessadas, também deficientes visuais.
 
Apesar da repercussão do projeto, o público de mulheres cegas ainda é bem restrito, por isso Andréa estendeu o trabalho para toda e qualquer mulher que necessite trabalhar sua autoestima como forma de instrumento motivacional. Estão incluídas, nesse grupo, mulheres vítimas de câncer, obesas, cadeirantes, e com qualquer outro problema físico ou emocional que possa afetar a autoestima feminina.
 
Fonte: Agência Senado