27 de maio de 2010

Ministro da Saúde visita estande do Sistema COFFITO/CREFITOs

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, esteve no XXVI Congresso Nacional de Secretarias de Saúde (CONASEMS), nesta terça-feira (25). Temporão visitou o estande do Sistema COFFITO/CREFITOs e falou sobre a inclusão dos fisioterapeutas no NASF. Na oportunidade, o presidente do CREFITO6, Ricardo Lotif Araújo, falou ao ministro sobre a possibilidade de implementação de uma Política Nacional de Saúde Funcional.

Ao ser apresentado à sugestão, o ministro Temporão lembrou que já existe uma política semelhante, voltada à área da odontologia. Temporão aceitou a sugestão e colocou o Ministério da Saúde à disposição do COFFITO para que sejam dados os devidos encaminhamentos à proposta.

Segundo Dr. Ricardo, a ideia principal da Política Nacional de Saúde Funcional é garantir aos cidadãos brasileiros o acesso aos profissionais da Saúde (fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, entre outros) que atuam na funcionalidade do organismo. A proposta surgiu na primeira edição do Fórum de Políticas Públicas da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional do COFFITO e foi apresentada na 13ª Conferência Nacional de Saúde.

Para que a política seja implementada, é preciso que o Sistema COFFITO/CREFITOs crie um Grupo de Trabalho (GT), para o debate e o embasamento da proposta. Em seguida, é preciso que seja publicado um decreto presidencial que crie o grupo específico no Ministério da Saúde. O objetivo do COFFITO é trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde e os demais conselhos profissionais da área da Saúde. Um recurso importante, que será fundamental para a implementação da Política, é a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). É por meio desta ferramenta que serão orientadas as ações da Política Nacional de Saúde Funcional.
Os representantes do COFFITO lembram que a implementação da Política Nacional de Saúde Funcional impacta diretamente nas questões ligadas à seguridade social. Quanto maior for o investimento em ações que garantam a saúde funcional, menor será o índice de afastamento de trabalhadores por problemas de saúde. Da mesma forma, a incidência de aposentadorias precoces também será reduzida.