22 de fevereiro de 2010

Os riscos da obesidade infantil

 

 
Pesquisa desenvolvida recentemente na Holanda mostra que a maioria dos pais de crianças pequenas não percebe quando o filho está acima do peso ou obeso. O estudo foi desenvolvido com mais de 800 pais e mães de 439 estudantes de quatro e cinco anos. Os dados revelam que 75% das mães e 77% dos pais de crianças com sobrepeso disseram que consideravam o filho com peso normal, o que significa que mais da metade dessas crianças foram tidas por seus pais como tendo peso normal.

Um dos motivos que explicam a falha na percepção é a de que as crianças gordinhas são mais saudáveis, enquanto as magras passam a imagem de desnutrição. Vale ressaltar que o reconhecimento do sobrepeso é o primeiro passo crítico que leva à participação em programas de prevenção e tratamento da obesidade.

Para àquelas que já compreenderam o problema e desejam auxiliar os filhos na luta contra o excesso de peso, a Universidade Guarulhos (UnG), através do Goami (Grupo Obesidade Atendimento Interdisciplinar Infantil), desenvolve há alguns anos diversas atividades voltadas para o público entre 07 e 10 anos de idade, que estimulam hábitos alimentares saudáveis na criança e na família. As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo telefone (11) 2464-1737, das 08h às 13h, ou pelo e-mail paddac@ung.br. A mensagem deve conter nome completo, telefone para contato, peso e altura da criança.

Utilizando o método “Pense Magro”, o Goami têm atuação interdisciplinar, ou seja, os pacientes recebem atendimentos nas áreas de nutrição, psicologia, fisioterapia, educação física e enfermagem. “Seguimos um modelo cognitivo-comportamental. Nosso trabalho visa orientar para uma mudança de pensamento (o pensar magro) e comportamento. Isso ajuda a ter melhores respostas quanto à introdução de novos hábitos alimentares”, salienta o psicólogo José Cândido Cheque de Moraes, coordenador do Paddac (Programa de Ação Docente-Discente Assistencial Comunitário), idealizador do Grupo.

 
Fonte: Abril.com