Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais realizam passeata em Brasília
- Defender a aprovação do Projeto de Lei que inclui Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Programa Saúde da Família, o PSF, do Governo Federal (PL 4261/04, da deputada Gorete Pereira-PR/CE);
- Pedir a aprovação do Projeto de Lei que trata do piso salarial das duas profissões (PL 5393/09, do deputado Mauro Nazif, PSB/RO);
- Defender a adoção de “Referencial de Honorário” próprio dos Fisioterapeutas e dos Terapeutas Ocupacionais, o RNHF aprovado em Resolução do Coffito.
Havia representantes de todos os Crefitos. Os manifestantes foram acompanhados por policiais militares em motos e viaturas, que seguiam à frente para liberar o trânsito e evitar acidentes. Do Congresso Nacional, seguiram a pé até o prédio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), local da I Conferência Nacional da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional pela defesa da Dignidade Humana e da Saúde da População,programada para a tarde. A passeata começou às 11 da manhã e durou uma hora, sem incidentes e revelando o entusiasmo e a união dos participantes.
O Fisioterapeuta de Fortaleza (CE) Jefferson Lemos Catunda, membro da Comissão Nacional da Mobilização, avaliou os resultados da passeata como muito positivos: “foi um momento único de união da categoria como há muito não se via. Tivemos um número significativo de participantes, acima até da nossa expectativa”. Sobre a conferência, Jefferson afirmou que o presidente do Coffito, Roberto Cepeda, conseguiu sintetizar bem os anseios da luta, isto é, “expressar a necessidade de mudanças no setor para que se tenha melhorias”, disse.
Rafael Duarte Silva, fisioterapeuta de Minas Gerais e outro membro da Comissão Nacional de Mobilização, também demonstrou satisfação ao avaliar os resultados da passeata: “havia um número grande de pessoas, considerando-se que foi a primeira mobilização, havia muita gente. O encontro teve o sentido de união. Em frente ao Congresso Nacional nós fizemos um grande círculo e esse foi um momento emocionante”, contou Rafael.
Grazielle Custódio David, também da Comissão de Mobilização, afirmou que o movimento superou as expectativas em termos de organização e união dos profissioanais: “acho que as pessoas descobriram que são capazes de se organizar e lutar pelo objetivos, pela dignidade do exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional”, avaliou Grazielle.
“Continuaremos a luta até conseguirmos a dignidade da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Essa mobilização foi só o início de tudo. Temos muito por que lutar ainda; a meta deve ser alcançada o mais rápido possível por que a situação está insustentável”, afirmou o fisioterapeutaTony Gouveia Vasconcellos, que integrou o comando da mobilização. “Na maior parte da caminhada eu estava na frente e em certo momento olhei para trás e vi um rio de pessoas unidas pelo mesmo ideal. Chorei de emoção ao ver que a luta tinha
dado certo”, acrescentou Tony.
Para Rivaldo Novaes, também membro da Comissão Nacional de Mobilização, foi a maior manifestação de profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional já realizada em Brasília em todos os tempos. “E um dos resultados imediatos do movimento foi o reflexo na autoestima dos profissionais, o que é muito importante. Esse deve ser o caminho a ser seguido daqui pra frente e o Coffito teve grande participação nessa vitória porque puxou a adesão de vários Crefitos”, afirmou Novaes.



