Pesquisa traça perfil de mulheres em idade fértil e de crianças de até cinco anos
Nesta quinta-feira, 3 de julho, o Ministério da Saúde apresenta os resultados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS), iniciada em 2006, e lança um hotsite com os dados da pesquisa. A cerimônia do lançamento da PNDS 2006 será a partir das 11h, no Brasília Alvorada Hotel (antigo Blue Tree), no SHTN, Trecho 01 – Conjunto 1B – Bloco C, em Brasília (DF).
O estudo abrangeu as cinco regiões brasileiras, tanto as áreas urbanas quanto as rurais, em um total de 14.617 domicílios, e traçou o perfil da população feminina em idade fértil e de crianças menores de cinco anos. As informações foram coletadas entre novembro de 2006 e maio de 2007.
Além de entrevistas domiciliares com mais de 15 mil mulheres e aproximadamente cinco mil crianças, também foram feitas mensurações de altura e peso, recolhimentos de amostras de sangue para a realização de dosagens de vitamina A e hemoglobina e coletas de informações sobre o teor de iodo disponível no sal consumido pelas famílias pesquisadas.
Os dados coletados evidenciam as taxas de fecundidade e aspectos reprodutivos das mulheres de 15 a 49 anos, o acesso a medicamentos e serviços de saúde e, as características de atividade sexual, de anticoncepção e de assistência à gestação e ao parto. Outro aspecto da pesquisa foi a segurança alimentar dos grupos pesquisados, incluindo o estado nutricional das crianças.
Conheça mais sobre a PNDS – Realizado pela primeira vez no Brasil em 1986, esse estudo populacional foi repetido em 1996 e está, agora, em sua terceira edição. Os dados da pesquisa não só permitem uma análise dos avanços ocorridos no país e uma atualização dos indicadores de saúde, como também representam uma fonte de informação para a comunidade acadêmica e para o aprimoramento de políticas públicas do Brasil.
A PNDS é financiada pelo Ministério da Saúde e coordenada por Elza Berquó, pesquisadora da área de População e Sociedade do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). A pesquisa conta, ainda, com a participação de cinco instituições parceiras: duas da Universidade de São Paulo (o Núcleo de Pesquisas em Nutrição e Saúde da Faculdade de Saúde Pública e o Laboratório de Nutrição do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto), duas da Unicamp (o Núcleo de Estudos de População e o Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Ciências Médicas) e o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que executou o trabalho de campo.
A pesquisa também fez parte do projeto Measure DHS (Demographic and Health Surveys) e teve o apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), entre outras agências internacionais.
Fonte: Ministério de Saúde