27 de junho de 2008

Trabalho de fiscalização coíbe exercício ilegal da Fisioterapia em SC

Uma denúncia do Conselho Regional de Fisioterapia de Santa Catarina – Creffito 10 resultou na prisão de 26 profissionais norte-americanos no município de catarinense de São José, região metropolitana da capital Florianópolis. Os norte-americanos, que dizem ser graduados em Fisioterapia, são acusados de exercício ilegal da profissão. Eles estavam desde o dia 15 de junho prestando atendimento na área de quiropraxia a pessoas carentes do bairro de Forquilhas, localizado em São José. Segundo informações da Policia Federal, entre os estrangeiros, 21 eram residentes de medicina e outros cinco professores da Palmer Universidade da Flórida. Todos eles foram obrigados a retornar ao seu país de origem. A fiscalização concluiu que nenhum deles possuía autorização para atuar profissionalmente em território brasileiro. O visto que eles tinham era apenas para turismo e, no momento em que foram autuados pela Polícia Federal, nenhum deles portava o passaporte.

O presidente do Conselho Federal de Fisioterapia (Coffito), Dr. Roberto Cepeda, destacou a importância de ações como essa para proteção da sociedade. “Ações como essa protegem a população e os profissionais, e garantem o direito de exercer a profissão a todos aqueles que têm esse direito: profissionais registrados, com formação reconhecida pelo Ministério e entidades representativas. Essa ação vem ao encontro da nossa função primordial, a fiscalização para garantir que a sociedade e os profissionais estejam seguros”.

Segundo presidente do Crefito 10, Dr. Paulo Crocomo, que encaminhou a denúncia à Polícia Federal, o ginásio onde os estrangeiros ofereciam atendimento à população não tinha as mínimas condições de higiene. Ele destacou ainda que essa não foi a primeira vez que se tentou fiscalizar a ação desses norte-americanos. Segundo ele já haviam denúncias da atuação deles em outros estados, porém, desta vez a operação teve êxito.

“Se eles estavam aptos ou não para o atendimento em quiropraxia nós não sabemos; mas eles não conseguiram provar que tinham autorização para esse exercício em território brasileiro. Com esse acompanhamento podemos garantir a qualidade de atendimento em nossa área. Para os profissionais essa é uma defesa importante para que a população não seja exposta a esses riscos”.

Agência Coffito