Coffito e Ministério da Saúde discutem políticas de Saúde Funcional
Uma reunião na Secretaria de Trabalho e Saúde, no Ministério da Saúde, trouxe ao debate a necessidade de reconhecimento da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional como profissões essenciais à comunidade, e destacou a preocupação do Coffito com as diretrizes curriculares e com o rumo do sistema de saúde do país.
O encontro, ocorrido nesta terça, 27/5, no Ministério da Saúde, contou com a presença da vice-presidente do Coffito, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, da diretora-secretária, Dra. Francisca Rego, dos assessores técnicos Dra. Ingridh Farina, Dr. Denilson Magalhães, Dr. Lukas Darien, da presidente do Crefito 1, Dra. Luziana Maranhão; da diretora do Departamento de Atenção Básica à Saúde do Ministério da Saúde, Claunara Mendonça, e da diretora do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde do Ministério, Maria Helena Machado.
De acordo com a Dra. Ana Cristhina, a iniciativa do encontro partiu da preocupação do conselho em relação às diretrizes curriculares, e também sobre a necessidade de investimento no viés educação/ assistência. Ela ressaltou que o tema sempre esteve no centro das discussões das comissões do Coffito, e que mais uma vez o conselho busca firmar parceria com o Ministério da Saúde, através da Secretaria de Trabalho e Saúde.
Para a diretora-secretária Dra. Francisca, o que os profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional têm buscado não é somente a inserção da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no Sistema de Saúde, mas o reconhecimento das profissões como essenciais para a população. “Entendemos que os programas e políticas do governo estão comprometidos com uma assistência homogênea e equânime, e estamos alinhados nesse mesmo ideal”, destacou.
“A secretaria está voltada à inserção dessas e de outras profissões em uma equipe multidisciplinar apta a atender as demandas da sociedade”, afirmou a diretora do DGERTS, Maria Helena. Ela disse ainda que o Ministério está fazendo um movimento de mudança continuada, para que, a longo prazo, essas necessidades sejam amplamente atendidas. “O ponto de toda a discussão é: de quê o SUS precisa e por que precisa. A partir desses questionamentos é que vamos buscar soluções sobre as adequações do sistema de saúde no Brasil”, explicou a diretora.