19 de maio de 2008

Vice-presidente do Coffito fala sobre Práticas Integrativas e Complementares em evento internacional

Os dias 14 e 15 de maio foram marcados pela discussão e apresentação de dados a respeito da acupuntura, homeopatia, medicina tradicional chinesa e fitoterapia no Sistema Único de Saúde – SUS. O Ministério da Saúde realizou, no Complexo Brasil 21 em Brasília, o Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, como parte das comemorações dos 20 anos do SUS. Pela primeira vez o tema foi debatido pelo governo federal, com a presença de outros cinco países – e representantes da Organização Mundial de Saúde.

A vice-presidente do Coffito e coordenadora da Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas e Complementares do Conselho Nacional de Saúde, Dra. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, participou do evento. No primeiro dia (14), ela participou da mesa: “Inserção das Práticas Integrativas e Complementares nos Sistemas Oficiais de Saúde.

No dia 15 Ana Cristhina foi debatedora da mesa: Medicina Tradicional Chinesa/ Acupuntura e Termalismo. Também foram temas de debate no segundo dia: Plantas medicinais e fitoterápicos. Participam a presidente da Federação Mundial de Acupuntura, Deng Liang Yue e Dirceu Barbano, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.

O italiano Umberto Solimene, da Universidade de Milão fez palestra sobre termalismo e crenoterapia (tratamento com águas minerais). Além disso, os municípios de Recife, Pindamonhangaba, Várzea Paulista, Amapá e Vitória apresentaram dados sobre as práticas integrativas.

Em sua fala, Dra. Ana Cristhina destacou: “Saúde é direito de todos e dever do Estado. O Acesso ao Sistema Único de Saúde deve ser oferecido de maneira universal, igualitária e humanitária, no intuito de promover a prevenção e promoção da saúde a todos os cidadãos do Brasil”.

Para a vice-presidente do Coffito, a política de Práticas Integrativas e Complementares brasileira pode ser considerada exitosa. “É uma política inovadora e desafiadora, que inclui práticas profissionais diferenciadas de recuperação da saúde e de prevenção de doenças, e o Brasil é um dos poucos países que financiam as práticas integrativas com recursos públicos”, afirmou.