XXIII Conasems: leia a Carta de Joinville
Carta de Joinville
Presidente do CONASEMS avalia o XXIII Congresso
Acho que a fala do Ministro na abertura, para quase 2 mil pessoas, sendo quase todos gestores municipais, foi a reafirmação do CONASEMS. Esse o lado político. Tanto no seu discurso, como nas oficinas, nas falas dos vários atores, ficou evidente que nas teses do CONASEMS está toda a agenda contemporânea do SUS. Nenhuma novidade foi colocada pelos mais diversos atores políticos em relação ao que está nas nossas teses. O eixo da agenda moderna do SUS está nas nossas teses.
Temos que continuar brigando pelo financiamento, pelo formato fundo a fundo, pela melhoria da qualidade de gestão, pela consolidação da atenção básica como o grande eixo da organização da mudança do modelo de gestão. Continuar lutando pela construção das redes integrais das especialidades, no apoio diagnóstico, nas urgências, no tratamento nos pequenos municípios, na Amazônia com toda a sua singularidade.
A intersetorialidade, o ministro trouxe essa agenda para o centro do debate. Integração das políticas, que são sinérgicas, pois os eventos podem não ter a ver diretamente com a saúde, mas acabam entrando pela porta da saúde.
A judicialização, estamos construindo um novo patamar de colocação da gestão municipal frente ao Ministério Público, ao Judiciário, para um diálogo mais propositivo. Junto com o CONASS, estamos reorientando essa discussão. Enfim, acho que o congresso está reafirmando o caminho que o CONASEMS já havia decidido trilhar.
Entre os municípios, tem 3% que não cumprem. Quando se fala em 20%, é porque esses estão entre os não informados, o que não quer dizer que não cumpram. Só 174 não cumprem. E os que cumprem colocam a mais 5 bilhões de reais. Então, nós, os municípios, gastamos além do que deveríamos gastar. Quem tem agora que investir mais são os Estados e o governo federal.
XXIII Conasems supera expectativas
O primeiro dia de atividades foi dedicado à realização de oficinas. A metodologia dos trabalhos foi dividida entre a apresentação dos expositores e a troca de experiências entre as secretarias municipais de saúde do país (veja abaixo o resumo das oficinas). O dia culminou com a abertura oficial do evento, que contou com a participação do ministro de estado da Saúde, José Gomes Temporão. Antes da cerimônia oficial de abertura, o Ministro fez uma visita aos estandes do XXIII Congresso ao lado do Presidente do CONASEMS, Helvécio Miranda Magalhães Júnior. Os dois gestores dividiram a mesa de abertura com o Secretário de Saúde de Santa Catarina, Luiz Eduardo Cherem, o Presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, o Prefeito municipal de Joinville, Marco Antonio Tebaldi, o Representante da Rede Gandhi e Diretor de Comunicação Social do CONASEMS, Luiz Odorico Monteiro de Andrade e o Representante da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, Diego Victória, entre outras autoridades e gestores do SUS, que falaram sobre a importância do evento, com destaque ao tema central do XXIII Congresso.
Em seu discurso, o presidente do CONASEMS destacou a importância estratégica dos secretários e secretárias municipais de Saúde para a construção da reforma sanitária brasileira e lembrou os enormes desafios enfrentados diariamente para a efetivação do SUS. Helvécio lembrou dos compromissos da entidade, refletidos nas Teses que norteiam as diretrizes de gestão do CONASEMS e da importância da regulamentação da Emenda 29, uma das bandeiras políticas de maior relevância para a entidade. Bandeira lembrada também pelo ministro Temporão em seu discurso, que mais uma vez reafirmou seu compromisso com a regulamentação da emenda. O ministro reafirmou também seu compromisso com o CONASEMS e o CONASS de uma gestão tripartite, além de ressaltar a importância da intersetorialidade.
O primeiro dia do XXIII Congresso terminou com a apresentação do Balé Bolshoi e com um coquetel para cerca de 2 mil convidados.
Resumo das Oficinas:
A oficina sobre saúde e cultura de paz foi iniciada com o desenvolvimento de uma dinâmica de grupo denominada escuta empática. Durante alguns minutos os integrantes do grupo se dividiram em dublas para falar de si e escutar o outro. Depois foi formada uma roda e cada um pôde expressar as sensações advindas daquela experiência. A maioria manifestou a surpresa de se ver capaz de estabelecer uma troca tão profunda em tão pouco tempo. Outro ponto enfatizado foi a diferença entre a escuta comum, realizada cotidianamente, daquela feita com mais profundidade. Foi interessante perceber como os participantes construíram um paralelo entre aquela experiência e o cotidiano de trabalho nas unidades de saúde, identificando a dificuldade de escutar, percebendo a diferença entre ouvir sem o estímulo do julgamento, do diagnóstico e até mesmo da crítica. A dinâmica foi conduzida pelo psiquiatra Jonas Melman, que trabalha com cultura de paz na prefeitura de São Paulo.
A monja Coen fez uma palestra no período da tarde enfatizando a estreita relação entre saúde e violência. Para ela, a grande revolução a ser realizada se inicia com a mudança do modelo mental. ?Eu acredito que conseguiremos uma revolução profunda, que é a revolução da consciência humana?. A monja Coen fez referências à neurociência para comprovar que o ser humano é capaz de utilizar partes diferentes do cérebro de maneira distinta. As partes que não são utilizadas ficam atrofiadas, o que significa que podemos estimular o cérebro para determinadas atitudes e desestimulá-lo para outras que sejam prejudiciais.
Um grupo de agentes de saúde relatou uma experiência muito interessante desenvolvida em uma unidade de saúde de Belo Horizonte. Durante uma campanha de vacinação em 2005, os agentes resolveram contribuir com a cultura de paz através de uma brincadeira. Todas as crianças que iam ao posto se vacinar recebiam um carimbo, que passou a ser denominado vacina da paz. A brincadeira repercutiu na imprensa e causou uma revolução interna, principalmente entre os profissionais da própria unidade, que passaram a desenvolver outras iniciativas em favor da cultura de paz.
Outro grupo, também de Minas Gerais, resolveu sensibilizar os jovens que participavam das festas de calouros da universidade católica. O trabalho partiu da percepção de que muitos jovens trocavam dois quilos de alimentos por ingressos para os shows sem atentarem para o resultado desse gesto. Eles não se importavam com a realidade das pessoas carentes, relatavam. Uma das iniciativas foi passar a exibir antes dos shows em telões a realidade social excludente.
Municipalização e Descentralização
A oficina sobre municipalização e descentralização foi permeada por alguns dilemas que envolvem, por exemplo, as diferenças entre regionalização e reconcentração; descentralização e modelo de desenvolvimento do país; e financiamento. A economista Ana Luiza Dávila, da ABRASCO, fez um resgate histórico da descentralização da saúde no Brasil, desde a década de 70, quando o país saía da ditadura militar. Nesse período, marcado pelo papel concentrador do Estado, a saúde foi desenhando o seu modelo a partir da pressão do movimento municipalista, que se desenvolvia na contramão do sistema político.
Segundo a economista, o modelo fiscal brasileiro limita as políticas sociais, sendo a Lei de Responsabilidade Fiscal a maior inimiga delas. Só existe uma forma, de acordo com Ana Luiza, de gerar mais serviços: aumentando a arrecadação de impostos.
Participaram dessa oficina instituições como a ABRASCO, FIOCRUZ, OPAS, além de universidades de diversas partes do país. O período da tarde foi dedicado à apresentação de experiências municipais. Surgiu da oficina a idéia de construir um observatório da descentralização no Brasil, que sirva como espaço virtual de troca de informações e de experiências.
I Fórum de Gestores Locais de Saúde do Mercosul
As atividades do I Fórum de Gestores Locais de Saúde do Mercosul foram iniciadas com a apresentação da estrutura de funcionamento do bloco econômico e a sua relação com o GT 11, que é o grupo de trabalho da saúde. Foi proposta durante o debate a criação de uma agenda dos gestores no sentido de estabelecer mecanismos para que as políticas de saúde possam contribuir para o avanço do Mercosul, principalmente nas questões relacionadas às políticas sociais.
A pesquisadora da ESNP, Luiza Guimarães, apresentou o resultado da sua tese de doutorado, apoiada pela Rede de Investigação em Sistemas e Serviços de Saúde do Mercosul. Ela ressaltou a assimetria entre os vários sistemas de saúde e a dificuldade de informações e registros estatísticos nesses sistemas. A economista fez um extenso diagnóstico das populações fronteiriças e apontou a necessidade de se criar espaços de interlocução para uma efetiva integração.
Construindo e Operando o Pacto pela Saúde no Município
A oficina Construindo e Operando o Pacto pela Saúde no Município discutiu o processo de assinatura dos termos de compromisso do Pacto em âmbito nacional. Municípios como Amparo, no interior de São Paulo, e Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, relataram suas experiências, demonstrando como esse processo se deu em cidades de diferentes portes.
Uma das conclusões importantes dessa oficina foi a percepção de que o Pacto tem estimulado os municípios a olhar para dentro, fazendo uma análise da própria realidade, e criando mecanismos de cooperação mútua. Outra experiência apresentada na oficina foi a do estado de Mato Grosso do Sul, devido a sua singularidade. Os gestores de saúde se engajaram de tal forma que houve adesão ao Pacto em todos os 78 municípios do Estado.
Os integrantes das oficinas aprovaram os seguintes encaminhamentos:
Garantir recursos financeiros para o bloco de gestão, já que alguns municípios ainda não receberam a verba prevista pelo Ministério da Saúde;
Destacar a construção dos termos de compromisso como um momento rico no processo de organização para dentro do município e das relações interfederativas;
Pensar na forma de alocação de recursos de investimento;
Colocar o SUS como agenda política no espaço brasileiro;
Discutir na tripartite a possibilidade legal de regionalização das atividades de auditoria e de parte da vigilância sanitária para apoiar os municípios menores.
Um tema de destaque estava relacionado às ações de promoção no âmbito da vigilância. O Ministério da Saúde mostrou como têm se desenvolvido os diversos programas na área, inclusive aqueles voltados para a prevenção de violência e para o desenvolvimento de atividades físicas, realizados pelas secretarias municipais de saúde.
Também foram relatadas as ações de promoção de Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANTS), bem como as iniciativas da vigilância de prevenção à violência, acidentes e seus fatores de risco. Outro tema importante destacou a inclusão digital para as ações de assistência.
A oficina discutiu ainda as ações previstas para 2007/2010 da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), detalhando, por exemplo, os recursos alocados para os projetos que incentivem as atividades físicas e de prevenção à violência.
Uma proposta concreta saída da oficina foi o agendamento de um seminário, para agosto desse ano, com a participação da ANVISA, CONASEMS, COSEMS, CONASS e CIBS, sobre a descentralização das vigilâncias e a promoção da saúde. O objetivo da ANVISA é fortalecer os atores locais na perspectiva da descentralização das vigilâncias e promoção da saúde.
Terapeuta Ocupacional assume presidência do Conselho Municipal de Saúde de Joinville (SC)
Ele é terapeuta ocupacional, presidente da Associação dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Norte Catarinense (Afito/Norte) e eleito recentemente presidente do Conselho Municipal de Saúde de Joinville, Santa Catarina: Dr. Jeovane Nascimento do Rosario. No último dia 25 de junho, data da sua posse no Conselho, ele assumiu um novo compromisso: “o grande desafio deste novo trabalho frente ao Conselho Municipal de Saúde de Joinville é a questão do controle social, que é um item que tem que ser debatido diariamente. Principalmente porque Joinville tem mais de 500 mil habitantes, e é preciso muita dedicação para o atendimento na rede básica, a prevenção, o tratamento e o acompanhamento de toda esta população. Além dos municípios que tem pactuação com o nosso, que são menores e isto gera uma demanda de atendimento muito alta. Com certeza vamos precisar de um controle muito grande para o ressarcimento destes atendimentos feitos por nós”.
Ao participar do XXIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems e IV Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não-Violência, em Joinville (SC), realizado de 27 a 30 de junho do, Dr Jeovane destacou que o evento permitiu um momento de reunião de secretários de saúde do País, onde foi possível colocar em discussão a política de saúde publica preconizada pelo Pacto pela Saúde desafio do Ministério da Saúde, e a troca de experiências entre os diversos Conselhos.
Para ele, a inclusão do Terapeuta Ocupacional e do Fisioterapeuta nos programas de atenção Básica à Saúde depende também da participação ativa desses profissionais nos fóruns de debate das políticas publicas de seus municípios, e consequentemente a sua formação com ênfase a saúde publica. Em entrevista à Agência Coffito, Dr Jeovane Rosario fala um pouco mais das suas perspectivas, desafios e da sua história.
Com a nova tarefa no Conselho Municipal de Saúde, qual seu objetivo?
Intermediar e monitorar as ações do município de Joinville no que tange a área de saúde, levando a população qualidade no atendimento e, consequentemente, resolutividade as suas aspirações na área de saúde, dando ao cidadão um local em que ele possa colocar e discutir as suas necessidades.
Como começou sua ligação com a Terapia Ocupacional e a Fisioterapia na saúde pública?
Eu já participava do Conselho Municipal de Entorpecentes, do qual ainda sou conselheiro e fui presidente por um mandato. Desde o começo da minha carreira sempre trabalhei mais ligado à saúde pública. Isto foi uma vocação natural. Já trabalho há mais de dez anos com dependentes químicos e trabalhei na APAE. Isto leva a gente a trabalhar nas políticas públicas e se envolver no dia-a-dia das questões do município com serviços da saúde.
Como é a relação dos profissionais da área com a população em Joinville?
O município de Joinville, em termos de rede pública, é um município privilegiado, que tem um número expressivo de terapeutas ocupacionais – em torno de 35, e 10 fisioterapeutas – todos eles atendem em toda a rede e é um trabalho que a população gosta e valoriza. Desta forma o próprio município abre em seus quadros vagas para estes profissionais.
Qual a avaliação geral do Congresso?
No último evento aqui em Joinville o que me chamou a atenção foi a participação em nível nacional de todas as regiões do Brasil. Foi discutida a questão da saúde pública com os secretários, além da importância da atenção básica, como citou o próprio ministro da Saúde em seu pronunciamento durante o Congresso. O fato de dar mais atenção à prevenção do que ao tratamento. Esta é a intenção do Ministério da Saúde e é o que está sendo passado às secretarias municipais.
Conheça as funções do presidente do Conselho Municipal de Saúde
Art. 29º – São atribuições do Presidente, sem prejuízo de outras funções que
lhe forem conferidas:
Representar o Conselho Municipal de Saúde junto aos órgãos públicos
municipais, estaduais e federais, sociedade civil e jurídica em geral;
II – Coordenar as reuniões plenárias do Conselho Municipal de Saúde;
III- Criar mecanismos para pôr em prática as deliberações emanadas das
reuniões plenárias;
IV- Convocar as reuniões ordinárias ou extraordinárias;
V- Elaborar a pauta de cada reunião;
VI- Dirigir e orientar as discussões, concedendo a palavra aos Conselheiros,
coordenando os debates e neles intervindo para esclarecimento;
VII- Resolver as questões de ordem;
VIII- Promover e regular o funcionamento do Conselho, como responsável
pela sua administração, solicitando às autoridades competentes as
providências e recursos necessários para atender aos seus serviços;
IX- Exercer, nas sessões plenárias, o direito de voto de qualidade, no caso
de empate;
X- Corresponder-se em nome do Conselho;
RESOLUÇÃO 21/05 – REG. INT. CMS
XI- Resolver os casos omissos de natureza administrativa;
XII- Assinar as Resoluções aprovadas pela Plenária do Conselho.
Agência Coffito
Supersimples entra em vigor neste domingo
Entra em vigor neste domingo (1/7) o Supersimples, regime especial unificado de pagamento de impostos e contribuições devidos à União, aos Estados e aos municípios. Com o novo sistema de arrecadação, que substitui o Simples federal, a expectativa é de que cerca de 95% das micro e pequenas empresas de todo país tenham uma redução da carga tributária.
O Simples federal unificava apenas impostos federais, enquanto o Supersimples integra o pagamento de tributos federais, estaduais e municipais. São eles: IRPJ, CSLL, IPI, Cofins, PIS, ICMS, ISS, INSS e a contribuição do Sistema S. Para o INSS, no entanto, a lei prevê algumas atividades em que o imposto tem de ser cobrado à parte.
Podem aderir ao Supersimples as microempresas que tenham faturamento bruto anual de até R$ 240 mil e as empresas de pequeno porte, com faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões.
O Supersimples tende a ser vantajoso principalmente para o comércio e a indústria, pois inclui o ICMS. As empresas que já estão no Simples federal migrarão automaticamente para o Supersimples, desde que não tenham dívidas tributárias. As empresas que já estão no Simples federal, mas possuem débitos, não migrarão automaticamente. Antes de optar pelo sistema precisam parcelar os débitos dos oito tributos abrangidos pelo Supersimples, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de janeiro de 2006. O parcelamento poderá ser concedido pelas administrações tributárias das três esferas de governo, em até 120 prestações, com parcela mínima de R$ 100. Se o débito não puder ser parcelado, será preciso quitá-lo. A opção pelo Supersimples pode ser feita entre o dia 2 e 31 de julho.
As empresas que não estão no Simples federal, também poderão migrar para o Supersimples entre o dia 2 e 31 de julho. Caso não o façam neste período, terão a próxima chance apenas em janeiro de 2008. Se tiverem dívidas referentes aos oito tributos abrangidos pelo Supersimples, poderão parcelá-las em até 120 meses.
Hoje, há cerca de 3 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples federal, segundo informações da Receita Federal. Porém não há informações sobre quantas empresas estariam proibidas de entrar no Supersimples devido às dívidas.
De acordo com um balanço feito pela Confederação Nacional dos Municípios com base em levantamento em 1.575 prefeituras em todo o país, de 2,4 milhões de empresas cadastradas hoje no Simples federal, 1,48 milhão delas têm dívidas e apenas 715 mil tem os pagamentos em dia.
Felicidade parcial
Nem todas as micro e pequenas empresas do país estão ansiosas para a chegada do Supersimples. As empresas do setor de serviços – segurança e vigilância, escritórios de contabilidade, academias de ginástica e de dança, estacionamentos, lavanderias, tinturarias, copiadoras transporte de cargas, imobiliárias, construção civil, entre outras – podem ser prejudicadas. A carga fiscal poderá crescer mais de 200%, em alguns casos. Um dos principais motivos para o aumento é que as empresas terão de recolher a contribuição previdenciária sobre a folha de salários em separado.
Dessa forma é importante que o empresário, antes de tomar a decisão pelo novo sistema, se informe com seu contador e faça simulações para se certificar de que a mudança compensa.
Orientação básica
As micro e pequenas empresas que quiserem optar pelo Supersimples poderão fazer pela internet, no site da Receita, o cálculo dos valores devidos e emitir o Darf a partir de 1º de agosto. O primeiro pagamento dos tributos pelo Supersimples será feito até o dia 15 de agosto.
As empresas que forem criadas a partir de 2 de julho terão dez dias, a partir da inscrição no CNPJ e nos cadastros estadual e municipal, para aderir ao Supersimples. Depois da adesão, a Receita, os Estados e os municípios têm outros dez dias para se pronunciar. Se não houver impedimentos, a empresa estará cadastrada.
Os contribuintes que tiverem dúvidas sobre as novas regras referentes ao Supersimples poderão esclarecê-las em diversos sites na internet. No da Receita Federal é possível saber se a empresa está ou não impedida de aderir ao novo sistema, bem como é possível consultar toda a legislação.
Alíquotas
As alíquotas variam de acordo com 20 faixas de enquadramento da receita bruta e de acordo com o tipo de empreendimento. Para o comércio, a menor faixa, de receita bruta até R$ 120 mil, pagará 4% de imposto; a maior faixa, com receita bruta de R$ 2,28 milhões a R$ 2,4 milhões, pagará 11,61%. Para as indústrias, as alíquotas variam, nas mesmas faixas, de 4,5% a 12,11%.
Para o setor de serviços, o projeto institui três tabelas. A primeira, válida para atividades como creche, pré-escola, agências de turismo ou agências lotéricas, impõe tributação de 6% a 17,42%. A segunda tabela, para serviços como produção cultural e artística, transporte municipal de passageiros e escolas de línguas, terá alíquotas de 4,5% a 16,85%. A terceira tabela, destinada a serviços como academias, elaboração de softwares e escritórios de contabilidade, apresenta alíquotas diferenciadas segundo a relação proporcional de profissionais contratados e a receita bruta anual.
As alíquotas podem variar de 4% a 13,5% nas 20 faixas de tributação para as empresas cujo custo com a folha de salários seja maior ou igual a 40% da receita. Para as empresas com percentuais menores, há outros três índices de tributação (14%, 14,5% e 15%), válidos para qualquer faixa. A cada mês, o contribuinte deverá somar as receitas brutas dos últimos 12 meses e verificar em que faixa se enquadra para pagar o tributo com a alíquota correspondente.
Se a empresa ultrapassar, no ano de início de atividades, o limite de R$ 200 mil de receita bruta multiplicado pelo número de meses em funcionamento nesse período, ela será excluída do Simples Nacional, com efeitos retroativos ao mês de início de suas atividades. O projeto permite, entretanto, que a retroatividade não seja aplicada se o excesso de receita não for superior a 20% desse limite.
Para o empresário individual com receita bruta anual no ano anterior de até R$ 36 mil, o estatuto concede outros benefícios por dois anos, como contribuir para a Seguridade Social com alíquota menor (11%), dispensa de pagamento do salário-educação e do imposto sindical e dispensa do pagamento de contribuições na demissão sem justa causa e da contribuição adicional sobre a remuneração do empregado. O empresário enquadrado nessa situação também não precisará pagar as contribuições às entidades privadas de serviço social (Sistema S).
Fonte: Revista Consultor Jurídico
Ministério entrega 259 computadores a Conselhos de Saúde de Santa Catarina
O Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves, participa, amanhã (30), às 10h, da cerimônia de entrega de 259 computadores a conselhos municipais e estadual de Saúde de Santa Catarina. A solenidade de entrega acontece durante a abertura do XXIII Congresso do Conselho Nacional de Secretários Municipais, no Auditório Cau Hansen, em Joinville.
A distribuição dos computadores faz parte do Projeto de Inclusão Digital dos conselhos estaduais e municipais de Saúde, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Banco do Brasil.
Inclusão Digital – O Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Banco do Brasil, iniciou, em maio deste ano, a implantação do Projeto de Inclusão Digital dos conselhos estaduais e municipais de Saúde.
Na primeira etapa do projeto, o Ministério adquiriu 3.170 computadores a serem distribuídos aos conselhos inseridos no Cadastro Nacional de Conselhos de Saúde. Minas Gerais foi o primeiro estado beneficiado, recebendo 292 computadores. O segundo foi o Ceará, com 179 máquinas. As próximas entregas acontecerão em Goiás (230), Alagoas (103), Recife (170) e Bahia (395).
A segunda etapa do projeto também está em andamento e prevê a aquisição de outros computadores totalizando 5.400 máquinas. Até agora, o projeto contou com um investimento de cerca de R$ 7 milhões e a estimativa é de que sejam investidos mais R$ 6 milhões para finalizar o projeto.
O Secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves, afirma que o principal objetivo do projeto é levar aos conselheiros a possibilidade de acesso à internet, à comunicação e à informação em saúde para fortalecer o controle social.
A distribuição dos computadores teve como base critérios aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde, como a inserção dos conselhos no Cadastro Nacional de Saúde e inclusão digital. Os computadores foram adquiridos com base no registro de preço do Tribunal Superior do Trabalho.
Evento: Solenidade de entrega de computadores a conselhos de Saúde de Santa Catarina / XXIII Congresso do Conselho Nacional de Secretários Municipais.
Data: 30/06/2007
Horário: 10h
Local: Auditório Centro Eventos Cau Hansen – Avenida José Vieira, 315, bairro América, Joinville
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Terapia Ocupacional: 2 vagas na Prefeitura de Louveira/SP
A Prefeitura Municipal de Louveira, interior de São Paulo, lançou edital para o preenchimento de 443 vagas para candidatos de nível fundamental completo e incompleto, médio e superior. As inscrições já estão abertas, e vão até 20 de julho. O concurso é de responsabilidade da Fundação Vunesp.
Os interessados nos cargos de ensino fundamental incompleto irão concorrer aos cargos de coveiro (2 vagas), ajudante de cozinha (10), ascensorista (2), auxiliar de limpeza (40), auxiliar de serviços gerais (40), carpinteiro (1), eletricista (2), encanador (5), marceneiro (1), merendeira (8), motorista (10), pedreiro (2) e porteiro (11). A remuneração varia entre R$ 808 e R$ 1.365.
Os que possuem ensino fundamental completo podem disputar as funções de acompanhante de transporte (5 vagas), agente de fiscalização de trânsito (2), agente escolar (20), atendente de consultório dentário (5), cozinheira (9), escriturário (30), guarda municipal masculino (13), inspetor de alunos (5), leiturista de hidrômetro (2), recepcionista (4), recreacionista (6), telefonista (1) e mecânico de máquinas pesadas (1), que exige curso profissionalizante. Os salários variam entre R$ 808 e R$ 1.633.
Enquanto quem tiver diploma de nível médio pode competir por uma das vagas de agente de fiscalização (5 vagas), estoquista (2), instrutor de artes plásticas e artesanato (1), instrutor de bordado, crochê e tricô (2), instrutor de corte e costura (1), monitor de casa abrigo (4), monitor de creche (30), monitor de informática (6), salva-vidas (2), técnico contábil (2), técnico de nutrição (2), técnico em enfermagem (7), técnico em farmácia (2), técnico em higiene dentária (4), técnico em prótese dental (1), técnico em som e iluminação (2) e técnico esportivo (3). A remuneração será entre R$ 808 e R$ 1.492.
Os graduados podem disputar as oportunidades nas áreas de serviço social (6 vagas), contabilidade (1), enfermagem (3), engenharia (1), farmácia (3), fonoaudiologia (1), música (2), medicina (25), nutrição (1), odontologia (12), educação física (8), direito (2), psicologia (4), terapia ocupacional (2), pedagogia (56), educação artística (2) e letras – português/inglês (1). O salário varia de R$ 1.299 a R$ 2.826.
Quem quiser participar do concurso deve acessar o endereço eletrônico www.vunesp.com.br. A taxa de inscrição oscila entre R$ 20 e R$ 60, de acordo com o cargo. O candidato poderá se inscrever para concorrer em até duas vagas, porém é necessário que seja observada a compatibilidade entre os dias de aplicação das provas. As provas devem ser aplicadas nas datas prováveis de 19 de agosto e 2 setembro, em Louveira.
Mais informações pelo Disque Vunesp – (11) 3874-6300 – e pela página eletrônica da Fundação.
Fonte: Correioweb
Saúde amplia oferta de cirurgias bariátricas
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou hoje duas novas portarias que ampliam o número de cirurgias bariátricas. As portarias aumentam os recursos, organizam filas estaduais e incluem mais duas novas técnicas para a realização da cirurgia bariátrica no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive a videolaparoscopia. A partir do próximo mês, a população brasileira que sofre com obesidade mórbida terá acesso a um novo tipo de atendimento que visa suprir as necessidades do paciente na integralidade do agravo e prevê o seu acompanhamento pelo resto da vida.
As portarias de números 1569 e 1570 ampliam os procedimentos cirúrgicos de consenso na literatura e amplamente discutidos com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, com o Colégio Brasileiro de Cirurgia e com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.
A assinatura das portarias foi feita durante audiência com vários representantes de entidades que lutam contra a obesidade mórbida.
De acordo com as diretrizes estabelecidas, a cirurgia bariátrica é considerada como último recurso ao obeso. Na portaria, o Ministério da Saúde incorpora a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1766, do ano passado, ao definir em 18 anos a idade mínima para autorizar a realização da cirurgia. No entanto, a mesma resolução permite que idosos e jovens entre 16 anos e 18 anos possam ser operados, com a exigência de que precauções especiais e avaliação de custo benefício devem ser muito bem analisados. O paciente, para ter acesso ao procedimento, também deverá se enquadrar em algum dos critérios abaixo:
1) Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 40 kg/m². Para pacientes sem risco de morte, mas que comprovem tentativas de redução de peso, por dois anos, utilizando métodos que se mostraram ineficazes, como o acompanhamento nutricional, os exercícios físicos, etc;
2) Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 35 kg/m², associado à hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, doenças articulares degenerativas ou outras doenças determinadas pela obesidade com risco de morte;
Para calcular o IMC basta dividir o peso pela altura ao quadrado (IMC = peso / altura²).
Com as novas portarias, o governo federal quer oferecer 6 mil cirurgias. Em 2006, foram realizadas mais de 2,5 mil cirurgias pelo SUS. Desde 2002, foram 9.945 cirurgias, ao custo de R$ 31,5 milhões.
Temporão disse que os recursos para cirurgia bariátrica serão aumentados, passando dos atuais R$ 8 milhões/ano para cerca de R$ 20 milhões/ano.
Para cada grupo de 4 milhões de habitantes haverá uma unidade de alta complexidade em cirurgia bariátrica. Os 53 hospitais já credenciados em todo o País terão de cumprir as diretrizes estabelecidas com relação à segurança técnica do procedimento, bem como a realização de um número mínimo de procedimentos, sob pena de serem descredenciados.
Com vistas à organização do sistema, a partir de agora, as secretarias estaduais de saúde serão as responsáveis pela triagem e pelo encaminhamento do paciente à cirurgia. Dessa maneira, cada estado terá uma lista única de pacientes.
Para entrar na fila, o paciente se dirige a qualquer posto de saúde e o médico, após avaliação clínica de que a pessoa se enquadra nos critérios acima, encaminha-o para a secretaria estadual. Esse paciente seguirá à unidade de saúde que o avaliará e o incluirá num programa nutricional, com acompanhamento psiquiátrico, onde a finalidade é não operar. Se não houver sucesso no acompanhamento, a cirurgia será realizada.
O objetivo do governo federal é evitar que entre na fila aquele paciente que engordou há pouco tempo e quer fazer a cirurgia. E ainda pacientes sem indicação cirúrgica, ou seja, sem obesidade mórbida, que deveriam estar sendo atendidos na clínica médica.
Pacientes com risco de morte não entram no programa de acompanhamento nutricional por dois anos. De acordo com o critério de gravidade, exposto acima, esse paciente passará na frente. Dentro da unidade de saúde, o critério é uma combinação de casos graves com a fila da secretaria estadual.
O paciente operado terá acompanhamento pela Unidade de Alta Complexidade em Cirurgia Bariátrica que realizou o procedimento cirúrgico. No primeiro ano após a cirurgia, o acompanhamento será a cada três meses. No segundo ano, de seis em seis meses. Depois desse período, o acompanhamento será anual.
O ministro se comprometeu a realizar uma campanha de prevenção da obesidade. Essa campanha incentivará a alimentação correta e a prática regular de atividades físicas. Também disse que o Ministério da Saúde trabalhará em conjunto com as organizações não-governamentais do setor e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica para criar o Comitê Nacional Permanente de Combate à Obesidade.
Confira a lista dos Centros Nacionais de Cirurgia Bariátrica
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XXIII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde do Conasems
Começou hoje (27) em Joinville, Santa Catarina, o XXIII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde do Conasems – Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Com o tema Pacto pela Saúde no Brasil: Avanços e Desafios, o evento agrega também o IV Congresso de Saúde, Cultura e Paz e não Violência, e reúne gestores da saúde pública de todo o Brasil do dia 27 a 30 de junho.
O presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, participa do evento e garante que a oportunidade de integração com os gestores da saúde pública vai permitir resultados significativos para todo o País. “O primeiro dia já está sendo uma demonstração de que estamos aqui realmente para firmar um pacto pela saúde no Brasil”, afirmou.
A vice-presidente do Coffito, Dra Ana Cristhina Brasil, que também é coordenadora da Comissão de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin) participou da Oficina “Economia da Saúde: Financiamento e Alocação de Recursos”. A vice-presidente alerta para a importância do conhecimento sobre todas as etapas do orçamento público. “Já fizemos oficinas como essa com a Cofin em Brasília, reunindo gestores de diversos estados, e os resultados são muito positivos. Quanto mais conhecermos cada etapa, cada procedimento, mais condições teremos de atuar no processo”, afirma ela. A oficina é parte da programação pré-congresso, que acontece das 9h às 18h e reúne diversos grupos temáticos.
De acordo com o presidente do Crefito 10, Dr. Paulo Crocomo, que também esteve presente na Oficina, foi um debate aberto com cerca de 300 participantes. “Lamentamos que todos os gestores em saúde não estavam na ocasião, mesmo assim foi muito produtivo. Reclamar que não temos verbas é muito fácil mas entender como funciona o orçamento, o que define os recursos que serão investidos na saúde, como são distribuídos, como prestar conta corretamente para poder receber recursos sempre, elaborar projetos é muito complexo. Por isso precisamos conhecer o processo para, não cobrar, mas trabalhar cada vez mais por uma saúde melhor em nosso país. Esta é a essência do planejamento de recursos em saúde”, explica ele.
Cerca de 2 mil pessoas devem participar das oficinas, debates e discussões que acontecem no Centreventos Cau Hansen da "cidade das flores", como Joinville é conhecida.
Abertura e programação
A cerimônia oficial de abertura do evento, que terá a participação do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acontece às 19h30, no Espaço Arena. Uma apresentação do Balé Bolshoi concluirá o primeiro dia do evento. (veja o vídeo)
As mesas do Pacto em Defesa do SUS Garantia de Financiamento, Promoção da Cidadania e Repolitização da Saúde; e do Pacto pela Vida e o Processo de Produção do Cuidado na Saúde estão programadas para acontecerem no segundo dia de evento. Os painéis, que terão como temas inclusão digital e controle social, fitoterapia, saúde mental e a apresentação de experiências municipais exitosas, entre outras, também acontecerão no dia 28. À noite, o lançamento das Revistas do CONASEMS, em parceria com o CEBES, encerra as festividades.
As mesas do Pacto pela Saúde e o processo de descentralização da Saúde e da Saúde e Cultura de Paz estão programadas para ocupar a maior parte do dia 29 de junho, a partir das 9h. Às 18h, ocorrerá o Ato Pela Paz e a entrega das Medalhas Dom Helder Câmara. A apresentação cultural ficará por conta da companhia de teatro Cênica, que apresentará a peça Metamorfose e Cia. Cênica.
As reuniões regionais de gestores darão início ao último dia de Congresso, que terá uma edição especial do Café com Idéias, o Café Rural com Idéia, onde os avanços e desafios do Pacto pela Saúde no Brasil serão discutidos. Durante o almoço, pôsteres e vídeos relacionados à gestão e temas de Saúde, cultura de paz e não violência serão apresentados. Às 13h, acontecerá a plenária para eleger a Diretoria para o biênio 2007/2009, o local para o Congresso de 2009, além da aprovação da Carta de Joinville.
Veja a programação completa
DIA 27
8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes
9h às 18h – Oficinas Pré-Congresso
1 – Gestão do Trabalho e Educação na Saúde – Sala Sergio Arouca – 100 vagas
2 – Gestão Participativa e Controle Social – Sala Sudeste – 50 vagas
3 – Integralidade da Atenção à Saúde – Sala Centro Oeste – 50 vagas
4 – Assistência Farmacêutica – Sala Nordeste – 50 vagas
5 – Municipalização e Descentralização – Sala Sul – 50 vagas
6 – Economia da Saúde: Financiamento e Alocação de Recursos – Sala Oswaldo Cruz – 200 vagas
7 – Saúde e Cultura de Paz – Sala Gandhi – 50 vagas
8 – Construindo e Operando o Pacto pela Saúde no Município – Sala Carlos Chagas – 100 vagas
9 – Fundação Estatal: novo modelo de gestão e Judicialização da Saúde: pontos e contrapontos – Sala David Capistrano – 100 vagas
I Fórum de Gestores Locais de Saúde do Mercosul – Sala Norte
12h30 às 14h30 – Almoço
– Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não-violência – Espaço dos Estandes.
– Apresentação de teatro infanto-juvenil "A Gota D’Água" (30 min); Dança e Coral das Escolas da Rede Municipal de Educação de Joinville – Praça de Alimentação
18h – Filme – Políticas de Saúde no Brasil "Um século de luta pelo direito à saúde" – Sala Oswaldo Cruz
19h30 – Cerimônia Oficial de abertura do evento – Espaço ARENA – cantora soprano – Hino Nacional Brasileiro
21h – Apresentação Balé Bolshoi – Espaço ARENA – Coquetel com apresentação de Saxofone
DIA 28
8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes
9 h – Mesa 1: O Pacto em Defesa do SUS – Garantia de Financiamento, Promoção da Cidadania e Repolitização da Saúde – Espaço ARENA
1. Presidente do CONASEMS – Helvécio Miranda Magalhães Júnior
2. Presidente do CONASS – Osmar Terra
3. Representante do Ministério da Saúde
4. Presidente do Conselho Nacional de Saúde – Francisco Batista Junior
5. CNM – Confederação Nacional dos Municípios
6. FNP – Frente Nacional de Prefeitos
7. AMB – Associação dos Municípios Brasileiros
8. Presidência da Câmara dos Deputados
Coordenador: José Sival Clemente da Silva – Vice-Presidente do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Jacaré dos Homens/AL
13h às 15h – Almoço
– Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência – Espaço dos Standes
– Apresentação da Companhia de Teatro Arlequim "Retratos de Família Descobre a AIDS" e outras apresentações culturais – Praça de alimentação
15h – Mesa 2: O Pacto pela Vida e o Processo de Produção do Cuidado na Saúde – Espaço ARENA
1. CONASEMS – Aparecida Linhares Pimenta – Secretária Municipal de saúde de Amparo/SP
2. CONASS
3. Ministério da Saúde
4. UNICAMP – Emerson Merhy
Coordenador: Luis Soares – Diretor Administrativo do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Cotriguaçú/MT
18h às 19 h – Painéis
– Inclusão Digital e Controle Social no SUS – Sala Sul
– Plantas Medicinais e Fitoterapia no SUS – Sala Sudeste
– Instituto do Câncer – INCA – Sala Centro-Oeste
– Situação Nacional e Experiências Municipais Exitosas – Sala Nordeste
– A RIPSA (Rede Interagencial de Informações para a Saúde) na Construção de Informações para o SUS – Sala Norte
– Controle Social no SUS – Tenda Paulo Freire
– Saúde Mental no Pacto pela Saúde – Sala Gandhi
– Agência Nacional de Saúde Suplementar – Sala Sérgio Arouca
– O Papel do Gestor da Saúde no Programa Bolsa Família – MDS – Sala Carlos Chagas
– Determinantes Sociais da Saúde – Sala Oswaldo Cruz
– Avaliação do Processo de Práticas de Gestão Municipal de Saúde: Resultados Preliminares – Sala David Capistrano
19h – Lançamento das Revistas e Livro – Espaço ARENA decorado com orquídeas e apresentação do Coral da Univille
1 – Saberes e Práticas – parceria com o CEBES/CONASEMS
2 – Saúde e Paz – parceria com o CEBES/CONASEMS
3 – Redes de Paz – SMS São Paulo e Ministério da Saúde
4 – Rede Câncer – INCA
5 – CD – Guia Câncer da A a Z – INCA
6 – Livro – Saúde da Família: boas práticas e círculos virtuosos – autor Flavio Goulart
DIA 29
8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes
9h – Mesa 3: O Pacto de Gestão e o processo de Descentralização da Saúde – Espaço ARENA
1. CONASEMS: Leda Lúcia Couto de Vasconcelos – Secretária Extraordinária de Urgências e Emergências do CONASEMS e Secretária Municipal de Saúde de Aracaju/SE
2. Representante do CONASS
3. Representante do Ministério da Saúde
Coordenador: Antônio Carlos Figueiredo Nardi – Diretor Financeiro do CONASEMS e Secretário Municipal de saúde de Maringá/PR
12h às 14h – Almoço
1 – Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência – Espaço dos Standes
2 – Apresentações Culturais de Músicas e Danças – Praça de Alimentação
14h – Mesa 4 – Saúde e Cultura de Paz e Não Violência – Espaço ARENA
1. Representante do Ministério da Saúde
2. Representante de Bogotá – Colômbia
3. Gestor do Programa Belo Horizonte Cidadania – Marcelo Mourão
4. Coordenadora da Rede de Atenção Integral às Vítimas de Violência da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis – Carmem Lúcia Luiz
5. Debatedor: Luiz Odorico Monteiro de Andrade – Diretor Comunicação Social do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Fortaleza
Coordenador: Álvaro Túlio Fortes – Diretor de Descentralização e Regionalização do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Alto Alegre/RR
18h – ATO PELA PAZ: Entrega das Medalhas Dom Helder Câmara e apresentação do Teatro "Metamorfose e Cia. Cênica" – Espaço ARENA
21h – Jantar Festivo de Confraternização para os Congressistas – Apresentação de Show da Banda Local
DIA 30
8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes
8h30 às 10h30
a) – Reuniões Regionais de Secretários Municipais de Saúde. (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul)
b) – Café Rural com Idéias – Pacto pela Saúde no Brasil: Avanços e Desafios. Apresentação de Violino – Sala Carlos Chagas
10h às 11h – Cerimônia de Entrega de Computadores para Conselhos de Saúde – Projeto de Inclusão Digital Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde – Antonio Alves de Souza
11h às 13h – Almoço
– Apresentação de pôsteres e vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência. Espaço dos Estandes
– Apresentação Musical do Conjunto Harmônicas de Joinville, tipicamente alemão – Praça de Alimentação
13h – PLENÁRIA
a) – Eleição da Diretoria para o biênio 2007/2009.
b) – Aprovação da Prestação de Contas e do Relatório de Gestão – Biênio 2005/2007
c) – Escolha do local para o Congresso de 2009
d) – Aprovação da Carta de Joinville.
Agência Coffito

