27 de agosto de 2007

Crefito 15 pode começar a funcionar em dois meses

Resultado do processo de desmembramento do Crefito 1 – Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba -, em breve o Crefito 15 – que compreende o Rio Grande do Norte – estará em funcionamento. “Já passou em ata, agora estamos esperando a resolução ficar pronta”, disse o Dr. José Arnóbio de Abreu Júnior. Ele vai ser diretor-secretário da comissão provisória do novo Crefito.


De acordo com ele, a estrutura física da sede já está preparada e, em no máximo dois meses, os profissionais do RN terão mais facilidades em ser atendidos pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.


“Vai facilitar para o profissional e vai facilitar para o Sistema. Temos dificuldades na fiscalização, por causa do acesso, da questão financeira. E outra grande dificuldade está na documentação. Muita coisa é encaminhada via fax, mas os originais geralmente demoram para chegar”, destacou.

Agëncia Coffito

Leia também: Coffito inicia processo de desmembramento de regionais

 

26 de agosto de 2007

Frente quer regulamentar repasse para saúde antes de pensar na CPMF

Brasília – Representantes da Frente Parlamentar da Saúde querem votar a regulamentação da emenda constitucional 29 antes de discutir a prorrogação da CPMF, o imposto do cheque, que está em discussão no Congresso.

A emenda define os percentuais da arrecadação de impostos que devem ser destinados à saúde. No caso de estados e municípios, são 12% e 15%, respectivamente. A União fica com a responsabilidade de aplicar o montante do ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).

Para o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente, esses percentuais não estão sendo utilizados para a saúde, conforme manda a lei. "Com a regulamentação da emenda 29, estamos escrevendo que o dinheiro SUS [Sistema Único de Saúde] é para a saúde das pessoas e não para a saúde das vacas com febre aftosa", defendeu o paralamentar em entrevista à Rádio Nacional.

Ele, que considera o SUS uma das melhores reformas administrativas dos últimos 20 anos, diz não aceitar a falta de recursos para a saúde e o não cumprimento da Constituição. Admite que o investimento em atenção básica de saúde melhorou muito nos últimos dez anos, mas reclama que a política assistencial foi esquecida e menciona a situação do Nordeste, onde greves têm afetado a vida do cidadão.

De acordo com Perondi, uma das alternativas é o fim do contingenciamento de recursos por parte da equipe econômica do governo, que segundo ele, chega a R$ 2,5 bilhões neste ano. "Com esse dinheiro, o ministro [José Gomes] Temporão estanca a crise. Ele não resolve, mas estanca".

Outra saída, diz ele, é aplicar a verba arrecadada com a CPMF em saúde. "Esse dinheiro, quando [o imposto] foi criado, era só para a área. Mas no ano 2000, o governo encaminhou uma nova proposta de diminuir [o repasse] para a sáude”.

Para esta semana, a Frente Parlamentar da Saúde prepara uma ofensiva para tentar convencer o governo da necessidade de regulamentar a EC 29. Amanhã (27), segundo Perondi, haverá um encontro no Palácio do Planalto entre representantes do grupo e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia. Na quarta-feira, o deputado espera se encontrar com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

"Nós estamos apertando a negociação dentro do governo. A hora é agora. O parlamento precisa de uma agenda positiva, que defenda a mulher que tem câncer de mama, que os postos de saúde tenham preservativos, remédios. A melhor bandeira é a bandeira da saúde, é a bandeira da vida".

Fonte: Agência Brasil

26 de agosto de 2007

Terapia Ocupacional: UFTM contrata professor

De 27 a 29 de agosto, a UFTM recebe as inscrições para a Processo Seletivo Simplificado de professor substituto de 3º Grau. A contratação dos selecionados será pelo prazo de seis meses, para as duas vagas das disciplinas de Estágio Supervisionado em Análises Clínicas e Terapia Ocupacional.

Os candidatos devem fazer inscrição, pessoalmente, no Departamento de Recursos Humanos, no Centro Educacional e Administrativo da UFTM (Av. Frei Paulino n. 30), no horário de 9h às 16h, onde será fornecida guia para pagamento da taxa de R$30 reais, no Banco do Brasil.

Conforme edital, é necessário apresentar a seguinte documentação: cópia do documento de identidade, acompanhada do original, do currículo com os comprovantes dos títulos acadêmicos; produção científica; atividades docentes e profissionais e outros elementos comprobatórios do mérito do candidato, conforme estabelece o Edital no Anexo I, e comprovamente de pagamento da taxa. Será permitida a inscrição por procuração específica.

A seleção dos docentes se fará por julgamento de títulos e prova de desempenho didático, por bancas examinadores integradas por três professores.

Disciplinas e pré-requisitos

Biomedicina

Disciplina: Estágio Supervisionado em Análises Clínicas – uma vaga
Carga horária semanal: 40 horas
Pré-Requisitos: Graduação e Mestrado em qualquer área das Ciências Biológicas ou Biomédicas; Registro no Conselho Profissional que o habilite a se responsabilizar pelas atividades realizadas no Laboratório de Análises Clínicas.

Terapia Ocupacional

Disciplina: Especialidades Médicas e Investigação Diagnóstica no Contexto da Terapia Ocupacional I; Terapia Ocupacional e as Etapas da Vida: Fase Adulta e Velhice I; Práticas e Vivências em Terapia Ocupacional III – uma Vaga
Carga horária semanal: 20 horas
Pré-Requisitos: Graduação em Terapia Ocupacional, Especialista ou Mestre ou Doutor em áreas afins.

Leia a íntegra do edital

Fonte: UFTM

25 de agosto de 2007

Profissionais da saúde vão poder trabalhar legalmente nos cinco países do Mercosul

Rio de Janeiro – Os formados nas 14 profissões de níveis superior e técnico da área de saúde brasileira poderão trabalhar oficialmente na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e na Venezuela. Assim com os profissionais destes outros países terão o mesmo benefício no Brasil. Agora é reconhecida, nos países que formam o Mercosul, a Matriz Mínima, um documento emitido pelo Ministério da Saúde de cada país que garante o direito do profissional exercer sua formação nesses países.

O Ministério da Saúde está elaborando uma cartilha de orientação de como tirar o documento. Segundo a diretora do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho do Ministério da Saúde, Maria Helena Machado, o único país que faltava reconhecer juridicamente a Matriz Mínima era o Uruguai, que concluiu este processo recentemente. Agora, o documento passa a ser obrigatório para o profissional de saúde trabalhar nos outros quatro países.

“É um documento do Mercosul para o Mercosul e para os profissionais que atuam no bloco econômico. É um avanço grande e vai permitir que a gente tenha mais controle e fiscalização desses profissionais que estão em trânsito e trabalhando na esfera do Mercosul”, disse Maria Helena. Maria Helena disse também que os países membros do Mercosul assinaram um documento em 2005 para diminuir a burocracia que impede um maior trânsito de profissionais entre esses países.

O documento estabelece um prazo de dez anos para que o diploma tirado em qualquer país do bloco seja reconhecido nos cinco países. Enquanto isso, a Matriz Mínima cumpre este objetivo. “No futuro, a ideia é que a gente tenha uma formação convalidada. Ou seja, que o profissional formado em um desses países tenha formação equivalente, e que o diploma de qualquer um desses países tenha validade no Mercosul.

"Mas esse ainda é um processo em construção”, afirmou. Ela disse ainda que os principais beneficiados no país com essa unificação serão os profissionais dos municípios que fazem fronteira com países do Mercosul. No próximo sábado (1º), representantes dos ministérios da Saúde e do Trabalho vão discutir estas questões no 18º Congresso Internacional de Odontologia, que será realizado no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

24 de agosto de 2007

Comissão de Assuntos Parlamentares da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional

A Comissão de Assuntos Parlamentares foi constituída pela Portaria COFFITO n.º 05, de 09 de março de 2007, em decorrência da necessidade de elaboração de um plano de metas e estratégias parlamentares pelo COFFITO em conjunto com os CREFITOs.

A formalização da Comissão está respaldada em decisão conjunta tomada na reunião do Sistema COFFITO/CREFITOs ocorrida nos dias 11 e 12 de janeiro de 2007, sendo sugerida a composição da comissão por dois conselheiros federais, representantes dos CREFITOS, um representante da FENAFITO, dois assessores técnicos e um assessor parlamentar.

 

Objetivo:

Elaborar, coordenar, executar e avaliar o Plano de metas e estratégias parlamentares do Sistema COFFITO/CREFITOs, composto por assuntos no âmbito parlamentar, projetos de lei, sugestões de projetos, dentre outros, de interesse para as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, subsidiando decisões e ações do Sistema COFFITO/CREFITOs, de forma unificada, no sentido de garantir os direitos legais das categorias profissionais ora representadas. 

 

Ações:

·                                 Levantamento de projetos de lei de interesse para as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado.

·                                 Elaboração e divulgação de Campanha sobre os principais Projetos de Lei que acompanhados pela Comissão e pelo Sistema.

·                                 Cartaz PLs

·                                 Folder PLs

·                                 Cartaz Quiropraxia

 

 

·                                 Matérias parlamentares em acompanhamento

·                                 Abertura de novos cursos;

·                                 Ato de enfermagem;

·                                 Critérios párea edição de lista de honorário;

·                                 Diretrizes e bases da educação nacional;

·                                 Estatuto da pessoa portadora deficiência;

·                                 Exame de suficiência para o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional;

·                                 Exercício profissional de acupuntura;

·                                 Fundação estatal;

·                                 Ginástica laboral;

·                                 Inserção da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no PSF;

·                                 Obrigatoriedade de registro exclusivo dos Hospitais, Maternidades, Casas de Saúde e Clínicas Médicas nos Conselhos Regionais de Medicina;

·                                 Oferta e o ressarcimento de procedimentos terapêuticos e a dispensação de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS);

·                                 Planos de saúde;

·                                 Regulamenta a profissão de Acupunturista;

·                                 Regulamenta a profissão de Esteticista;

·                                 Regulamenta a profissão de Fisioterapeuta;

·                                 Regulamenta o exercício da Medicina;

·                                 Regulamenta a profissão de Psicomotricista;

·                                 Regulamenta a profissão de Quiropraxia;

·                                 Regulamenta a profissão de Terapeuta Ocupacional;

·                                 Regulamenta a profissão de Terapeutas Naturalistas;

·                                 Residência em saúde;

·                                 Subsistema de atenção ao usuário de drogas.

 

24 de agosto de 2007

Saúde assina acordo para investir em pesquisas

Reforçar a política de ciência e tecnologia em saúde foi o compromisso firmado nessa quinta-feira (23), pelos ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. A assinatura do termo de cooperação e assistência técnica entre as partes que aconteceu nesta manhã, no auditório do Ministério da Saúde, visa integrar as atividades de governo no cenário do desenvolvimento científico e incrementar ações de fomento no setor. A assinatura garante a execução, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de pesquisas em áreas prioritárias para o SUS.

“A estimativa é de que o Ministério da Saúde, em interface com o Ministério de Ciência e Tecnologia, invista nos próximos 4 anos, cerca de R$ 500 milhões”, informaram Temporão e Sérgio Rezende em coletiva concedida à imprensa. E Temporão completou: “o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, vai investir, esse ano, aproximadamente, R$ 80 milhões, em pesquisa. O nosso esforço é para ampliar o recurso nos próximos anos”.

A assinatura do termo de cooperação vai além de uma simples transferência de recursos para financiamento de pesquisas em saúde. A medida assegura o investimento em experiências capazes de aprimorar as políticas públicas bem como incrementar os serviços do SUS ofertados à população.

A parceria do Ministério Saúde com o de Ciência e Tecnologia, Finep e CNPq já viabilizou, desde 2004, cerca de R$ 368 milhões para o financiamento de mais de 2 mil projetos. Entre eles se destacam os estudos de Terapia Celular em Cardiopatias, o Multicêntrico Longitudinal em Doenças Cardiovasculares e Diabetes Mellitus (Elsa Brasil), a rede Nacional de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato), a rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino, a caracterização Molecular das Hemofilias A e B e Determinação do Estado de Portadora de Hemofilia no Brasil e a rede de Pesquisa em Métodos Moleculares para Diagnóstico de Doenças Cardiovasculares, Infecciosas, Parasitárias e Neurodegenerativas.

Além das ações de fomento à pesquisa, também foram viabilizadas, por intermédio da FINEP, ações de Capacitação em Avaliação de Tecnologias em Saúde. O projeto visa qualificação de profissionais do SUS na gestão de tecnologias. O objetivo do curso é dar suporte aos processos de tomada de decisão por parte dos gestores para que estes invistam em tecnologias seguras e efetivas. A medida permitirá a otimização dos recursos do sistema de saúde.

A parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) tem assegurado financiamento e continuidade de grandes  estudos cooperativos conformados em redes de pesquisa e estudos multicêntricos, estudos em avaliação de tecnologias, projetos no campo da inovação tecnológica como o desenvolvimento de bioprodutos, a produção fármacos e de vacinas que objetivam a independência nacional da importação de insumos.

Pesquisas desenvolvidas em parceria com o MCT:

• Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatias (EMRTCC) – objetiva testar a eficácia do implante autólogo de células–tronco derivadas da medula óssea em pacientes brasileiros portadores de cardiopatias como a cardiomiopatia dilatada, infarto agudo do miocárdio, cardiopatia chagásica e isquêmica. Coordenado pelo Instituto Nacional de Cardiopatias Laranjeiras (INCL), conta com a participação de cerca de 50 centros de pesquisa em todo o país, atentos e mobilizados em torno dos aspectos éticos envolvidos na utilização de células-tronco.

• Estudo Multicêntrico Longitudinal em Doenças Cardiovasculares e Diabetes Mellitus (Elsa Brasil) – é um estudo de corte que acompanhará uma amostra populacional de cerca de 15 mil adultos e  tem como objetivo investigar os determinantes, a incidência e a evolução temporal das doenças cardiovasculares e do diabetes mellitus. Os resultados trarão elementos para a formulação de políticas públicas voltadas à prevenção dessas doenças, que são as maiores causas de morbidade hospitalar e mortalidade no país.

• Rede Nacional de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato) – o objetivo é promover a estruturação de laboratórios e capacitação de recursos humanos para a avaliação de implantes ortopédicos. Constituída por 14 centros, coordenados pelo Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into).

• Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino – criada em 2005, a Rede consolidará um programa de infra-estrutura básica e de padronização do desenvolvimento de ensaios clínicos de fármacos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnóstico. A Rede é composta de dezenove unidades de pesquisa clínica de hospitais vinculados a instituições de ensino, com distribuição geográfica eqüitativa no país e atenderá as demandas por ensaios clínicos do Ministério da Saúde.

• Estudo Multicêntrico para Caracterização Molecular das Hemofilias A e B e Determinação do Estado de Portadora de Hemofilia no Brasil (Rede Rio) – o estudo objetiva implementar novas técnicas de biologia molecular para diagnóstico e pesquisa na área, capacitar recursos humanos, além de promover o aconselhamento genético para as famílias de portadores e a verificação das taxas de mutações do gene na população estudada. Em cooperação com a Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados o projeto é executado por oito instituições.

• Rede de Pesquisa em Métodos Moleculares para Diagnóstico de Doenças Cardiovasculares, Infecciosas, Parasitárias e Neurodegenerativas – composta por pesquisadores de 14 unidades hospitalares e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, objetiva estender ao SUS métodos de diagnóstico moleculares atualmente disponíveis, quase exclusivamente, em clínicas privadas. Com as pesquisas desenvolvidas, pretende-se atingir o diagnóstico molecular das doenças, possibilitando a procura de opções terapêuticas mais adequadas.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde
Tel.: (61) 3315-2010/3315-3580
Fax: (61) 3225-7338
Plantão: (61) 9962-3752
E-mail:
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23 de agosto de 2007

I Conafisc reúne mais de 300 profissionais de todo o país

Brasília, 23 de agosto. Começa o I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc, o primeiro evento nacional que aborda a questão da fisioterapia na atenção básica. Com mais de 300 inscritos, a solenidade de abertura começou às 14h no Hotel San Marco, sob o olhar orgulhoso de profissionais que viram todas as expectativas serem superadas. Já na abertura, o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dr. Euclides Poubel, reafirmou a importância do trabalho em equipe. "O sonho, a estratégia de planejamento e a execução deste evento foram traçados coletivamente, e vocês são os próximos responsáveis por influenciarem e implementarem as estratégias traçadas aqui, também de forma coletiva”, disse aos participantes.

 

Esforço coletivo. Esse foi o tom do pronunciamento do presidente do Coffito. "Este evento, desde o seu planejamento, não teve influência política nenhuma; por essa razão as práticas definidas aqui têm todo o respaldo dos profissionais da área", afirmou o Dr. Euclides.

 

O Conafisc quer, em sua primeira edição, mostrar aos profissionais e estudantes da área a importância do fisioterapeuta no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a diretora-secretária do Coffito, Dra. Franscisca Rêgo de Araújo, esse é um momento ímpar para a fisioterapia. "Superou nossas expectativas. Entendemos que, acima de tudo, com este evento começaremos a promover uma assistência de forma mais universal e equânime, respeitando e atendendo melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde".  Para o Coffito, a preocupação com o aspecto social é imprescindível. “Queremos aproximar o trabalho da fisioterapia da sociedade que depende do Sistema Único de Saúde", concluiu o presidente Dr. Euclides.

 

MOSTRA

 

Durante o Congresso ocorre também a I Mostra Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva. Serão apresentados duzentos trabalhos científicos, que abordam temas como fisioterapia no programa Saúde da Família, inserção da fisioterapia na saúde coletiva e estudos de caso sobre fisioterapia em grupos de diferentes comunidades.

A I Mostra é um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro do Congresso”, afirma a Dra. Francisca.

 

Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o I Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde Coletiva reúne  profissionais de todo o país até o próximo sábado, no Hotel San Marco, em Brasília.

 

Agência Coffito

 

Leia também:

Conafisc tem mais de 300 inscritos

I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc

23 de agosto de 2007

Evento em Santa Catarina debate Terapia Ocupacional

Desde a última quarta-feira (22) a diretora–tesoureira do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dra. Maria Lívia Holsbach, representa o Conselho no evento “5 anos de Terapia Ocupacional”, que acontece na Universidade do Planalto Catarinense-Uniplac, em Lages, Santa Catarina. Segundo a Dra. Maria Lívia, o evento tem um importante papel na estruturação da Terapia Ocupacional na região. “Através deste encontro, os organizadores pretendem unir a universidade, entidades, profissionais locais e sociedade em geral para demonstrar a evolução das ações da terapia ocupacional no município”.


Ainda no primeiro dia do evento, a Dra. Maria Lívia ministrou a palestra “Eqüidade, ética e direito à saúde: formação e ações da terapia ocupacional”. Na quinta-feira (23) ela e mais dois painelistas falaram sobre “Código de ética e mercado de trabalho”. Sua última participação será nesta sexta-feira (24), último dia do evento, quando ela falará aos participantes do encontro sobre a relação dos profissionais da terapia ocupacional com o Sistema Único de Saúde na palestra intitulada ”A inserção do terapeuta ocupacional no SUS e as leis e resoluções que norteiam a profissão”.


O curso de Terapia Ocupacional chegou a Lages em 2002, com a criação do Curso na Uniplac. O evento reúne profissionais, estudantes e gestores da saúde. Uma mesa redonda com secretários de saúde de prefeituras da região também está prevista para amanhã (24).

 

Agência Coffito

22 de agosto de 2007

Conafisc tem mais de 300 inscritos

A inserção da fisioterapia na saúde coletiva, o apontamento de estratégias para o ajuste do processo de formação em consonância com os princípios do SUS e a ampliação do contingente de profissionais envolvidos com o sistema de saúde brasileiro. Estes são os principais objetos de debate para os três dias do I Conafisc – Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva -, que ocorre de 23 a 25 de agosto em Brasília.

“A fisioterapia precisa ser inserida de fato no SUS, assim como outras profissões que atuam em sistema de multidisciplinaridade, porque as pessoas precisam ser atendidas e cuidadas em todos os níveis de complexidade. Por isso, profissões como fisioterapia e terapia ocupacional, entre outras, são mais do que necessárias nesse modelo de assistência integral à saúde proposto pelo SUS”, destaca o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -Coffito, Dr. Euclides Poubel.

O Conafisc é o primeiro congresso nacional que aborda a questão da Fisioterapia na atenção básica. O objetivo é promover um momento de troca a respeito do assunto, já que estarão presentes profissionais de todas as regiões do país.

A expectativa é que do Congresso saiam diretrizes para as políticas que envolvem a fisioterapia na saúde coletiva, afirma a Dra. Vera Rocha, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante da Comissão de Políticas Públicas em Saúde do Coffito. De acordo com ela, todas as expectativas em relação ao evento foram superadas. Mais de 300 pessoas já se inscreveram para o Congresso, enquanto eram esperados cerca de 150 participantes. “Teremos uma forte participação de profissionais ligados aos serviços públicos de fisioterapia. Muitas prefeituras e secretarias de saúde vão enviar profissionais para o Congresso”, disse.


Participação de estudantes e organização pela Internet


Vera Rocha lembrou ainda que estudantes de Fisioterapia de todas as regiões estão se mobilizando para participar do evento. E enfatizou que o I Conafisc representa o evento mais democrático em toda a história da fisioterapia. Mais de 60 pessoas se envolveram com o Conafisc, que foi praticamente todo organizado pela Internet. “Profissionais, docentes e estudantes de todo o país participaram da elaboração do evento com sugestões, textos, discussões e muita paixão”, disse a professora.


I Mostra expõe experiências e estudos sobre o tema

Juntamente com o Congresso ocorre a I Mostra Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva. Serão apresentados duzentos trabalhos científicos, que abordam temas como fisioterapia no programa Saúde da Família, inserção da fisioterapia na saúde coletiva e estudos de caso sobre fisioterapia em grupos de diferentes comunidades, entre outros assuntos.

Os trabalhos serão apresentados em forma de pôsteres, em duas modalidades: mostra temática comentada, na qual pequenos grupos farão debates mais profundos sobre os temas, nos eixos assistência fisioterapêutica, formação e educação permanente, e gestão e controle social. O objetivo é extrair apontamentos de políticas públicas sobre saúde cinético-funcional. A outra modalidade de apresentação será feita em Corredores Temáticos, onde serão expostos pôsteres simples dos trabalhos científicos selecionados.

“A I Mostra é um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro do Congresso”, afirma Dra. Francisca Rêgo, diretora-secretária do Coffito.

O I Congresso vai inaugurar um novo momento para a fisioterapia e para a sociedade brasileira: o compartilhamento de idéias, ações e experiências de busca da qualidade no atendimento da fisioterapia na saúde pública, enfatiza.

Prevenção na atenção básica

Francisca Rêgo lembra que o grande desafio do evento é buscar meios para uma maior inserção da fisioterapia na atenção básica. “A fisioterapia realmente, de fato e de direito, está presente nessa área e é necessária no processo de assistência em saúde”, disse. E reafirma: “Entendemos que, acima de tudo, poderemos promover uma assistência de forma mais universal e mais equânime. Respeitar e atender melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde, que é o princípio da universalidade, da integralidade e da eqüidade. E no âmbito dos pacientes e das pessoas, em qualquer lugar – seja para tratamento ou para submeter-se a um processo de prevenção – ele pode ser assistido pela fisioterapia, e não apenas no olhar da fisioterapia em um quadro de doença que já é problemático. Assim a comunidade poderá ter uma assistência da fisioterapia e um olhar voltado para a promoção e para a prevenção em saúde”, concluiu a Dra. Francisca Rêgo.

Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o evento ocorre no Hotel San Marco, em Brasília, e vai reunir profissionais de todo o país. As inscrições ainda estão abertas. Podem participar todos os fisioterapeutas que já atuam nessa área e os que desejam também conhecê-la, além de estudantes, profissionais do serviço, professores e pessoas envolvidas com o espaço temático.

Também haverá um espaço de apresentação e observação para os usuários que desejarem apenas assistir, além da área destinada a gestores que nem sempre são da área da fisioterapia.


Agência Coffito


Mais informações e programação completa: www.conafisc2007.com.br

 

PROMOÇÃO

ABENFISIO
www.abenfisio.com.br

Comissão de Políticas Públicas em Saúde – CPPS/COFFITO
www.coffito.org.br

REDE FISIO NA SAÚDE
www.fisionasaude.com.br

21 de agosto de 2007

Temporão defende discussão sobre direito de greve na área de saúde

Brasília – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu hoje (21) discussão sobre o direito de greve para funcionários da área.

"Na saúde, o direito de greve deve ser repensado e discutido, porque você pode colocar a vida de uma pessoa em risco por causa de uma má avaliação de um comando de greve. Envolve a dimensão ética e política também. Eu considero que o direito à vida é mais importante do que qualquer outro direito", afirmou.

O governo vai encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei para a regulamentação do direto de greve no serviço público.

Estados do Nordeste enfrentam, atualmente, crise do sistema público de saúde, agravada por greve de médicos. Em Alagoas, os médicos pararam de trabalhar, muitos pediram demissão. O governo estadual decretou situação de calamidade pública e rcebeu recursos do Ministério da Saúde.

A categoria reivindica 50% de aumento salarial, mas o estado oferece apenas 5% de reajuste. Na Paraíba, desde a última quinta-feira (16), os médicos da capital, João Pessoa, não realizam cirurgias cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro José Gomes Temporão afirmou que não é obrigação do governo federal negociar com os médicos. Segundo ele, a responsabilidade é dos estados.

Fonte: Agência Brasil