09 de agosto – Dia Nacional da Equoterapia
Talvez você ache estranho no começo. Equo o quê? Mas, calma, que vamos explicar. Equoterapia é um método que usa cavalos para a reabilitação e desenvolvimento de pessoas com deficiências e necessidades especiais, e ajuda muita gente. Segundo a Associação Nacional de Equoterapia (Ande-Brasil), são cerca de 20 mil praticantes no Brasil, sendo recomendada, por exemplo, para pessoas com síndrome de Down, paralisia cerebral, esclerose múltipla e autismo.
Em reconhecimento à sua importância, há até mesmo uma lei federal de 2009 definindo o 9 de agosto como o Dia Nacional da Equoterapia. Uma outra lei federal, de 2019, trouxe algumas regras.
Para poder praticar a equoterapia, é preciso obter primeiramente avaliações feitas por três profissionais diferentes: fisioterapeuta, médico e psicólogo. O cavalo também merece cuidados e é por isso que a equipe multiprofissional conta com um médico veterinário. E, claro, não poderia faltar um profissional de equitação. Além disso, é opcional a equipe contar com terapeuta ocupacional, pedagogo, fonoaudiólogo e professor de educação física, que devem possuir curso específico de equoterapia.
É muita gente envolvida para que tudo dê certo! E não é só isso. Existem mais regras que precisam ser seguidas. Os programas de equoterapia devem ser individualizados, isto é, feitos sob medida para o praticante, embora as sessões possam ser em grupo. O cavalo usado deve ser adestrado exclusivamente para a prática de equoterapia e apresentar boa condição de saúde, sendo submetido a inspeções veterinárias regulares.
Instalações apropriadas, equipamento de proteção individual e de montaria, e garantia de atendimento médico de urgência ou de remoção para unidade de saúde em caso de necessidade são outras exigências da lei de 2019. Também é obrigatório que os centros de equoterapia tenham alvará de funcionamento da vigilância sanitária.